Do nomadismo ao "ideocídio": o imaginário fenomenológico dos rolezinhos na pós-modernidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Lumina |
Texto Completo: | https://lumina.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/view/513 |
Resumo: | Este artigo procura situar os rolezinhos - jovens de periferia que se deslocam em grupos aos shoppings - dentro de uma leitura interdisciplinar baseada, primeiro, na ideia de nomadismo desenvolvida por Maffesoli (2001). Também veremos os rolezinhos, filosoficamente falando e nos apoiando em Nietzsche, como uma afronta ao “ideal ascético”, o de uma necessidade de um objetivo. Além disso, traremos uma possível relação entre este panorama dos rolezinhos com a perspectiva daquilo que o antropólogo e cientista político indiano Arjun Appadurai (2009) denomina “ideocídio”: um modo de vida considerado perigoso à ordem das coisas. A metodologia se baseia no caráter fenomenológico (aquilo que se dá a ver) dessa prática e na ideia de uma tradição compreensiva de matriz weberiana, no sentido de superar uma visão objetivista dos fenômenos sociais. Isso quer dizer: sem resolução ou acabamento. Trata-se, em suma, de ultrapassar um dualismo das imagens, ultrapassamento esse que reconhece, por outro lado, a configuração de um choque de antíteses. |
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Do nomadismo ao "ideocídio": o imaginário fenomenológico dos rolezinhos na pós-modernidadeimaginário; cotidiano; rolezinhos; pós-modernidade; trágicoEste artigo procura situar os rolezinhos - jovens de periferia que se deslocam em grupos aos shoppings - dentro de uma leitura interdisciplinar baseada, primeiro, na ideia de nomadismo desenvolvida por Maffesoli (2001). Também veremos os rolezinhos, filosoficamente falando e nos apoiando em Nietzsche, como uma afronta ao “ideal ascético”, o de uma necessidade de um objetivo. Além disso, traremos uma possível relação entre este panorama dos rolezinhos com a perspectiva daquilo que o antropólogo e cientista político indiano Arjun Appadurai (2009) denomina “ideocídio”: um modo de vida considerado perigoso à ordem das coisas. A metodologia se baseia no caráter fenomenológico (aquilo que se dá a ver) dessa prática e na ideia de uma tradição compreensiva de matriz weberiana, no sentido de superar uma visão objetivista dos fenômenos sociais. Isso quer dizer: sem resolução ou acabamento. Trata-se, em suma, de ultrapassar um dualismo das imagens, ultrapassamento esse que reconhece, por outro lado, a configuração de um choque de antíteses.LuminaCAPES e CNPqBarros, Eduardo PortanovaBarros, Ana Taís Martins Portanova2016-04-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://lumina.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/view/513Lumina; v. 10, n. 1 (2016)e-1981-40701516-0785reponame:Revista Luminainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiroinstacron:UFRJporhttps://lumina.ufjf.emnuvens.com.br/lumina/article/view/513/442Direitos autorais 2016 Luminainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-29T20:26:34Zmail@mail.com - |
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Este artigo procura situar os rolezinhos - jovens de periferia que se deslocam em grupos aos shoppings - dentro de uma leitura interdisciplinar baseada, primeiro, na ideia de nomadismo desenvolvida por Maffesoli (2001). Também veremos os rolezinhos, filosoficamente falando e nos apoiando em Nietzsche, como uma afronta ao “ideal ascético”, o de uma necessidade de um objetivo. Além disso, traremos uma possível relação entre este panorama dos rolezinhos com a perspectiva daquilo que o antropólogo e cientista político indiano Arjun Appadurai (2009) denomina “ideocídio”: um modo de vida considerado perigoso à ordem das coisas. A metodologia se baseia no caráter fenomenológico (aquilo que se dá a ver) dessa prática e na ideia de uma tradição compreensiva de matriz weberiana, no sentido de superar uma visão objetivista dos fenômenos sociais. Isso quer dizer: sem resolução ou acabamento. Trata-se, em suma, de ultrapassar um dualismo das imagens, ultrapassamento esse que reconhece, por outro lado, a configuração de um choque de antíteses. |
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