Editorial Português
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Desidades |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/21230 |
Resumo: | Em uma sociedade que se quer democrática, a participação de todos e todas não é somente desejável como fundamental. No entanto, alguns segmentos sociais, como odas crianças, ainda se encontram alijados de seus direitos políticos. É quase um truísmo dizer que não se espera que as crianças possam participar plenamente da vida política,já que, assim se pensa, elas não dispõem das condições psicológicas e morais para esse exercício. Afnal, como afrma um dos renomados flósofos da política moderna, JohnRawls, a cidadania política implica na possibilidade de autonomia, ou seja, de poder expressar livre e autonomamente como e porquê se escolhe e se vota (Rawls, 1993). No entanto, esta tese tem sido questionada. Wall (2011) argumenta que só com mudanças a respeito de como se pensam a democracia e a representação, que práticas mais democráticas – como a do voto das crianças – poderão ser instituídas permitindo que as crianças possam expressar publicamente suas diferenças em relação aos outros. Walldiz que nenhum governo que responde apenas para uma porcentagem pequena de seus cidadãos pode ser considerado democrático. |
id |
UFRJ-20_3466e12daa49ba6fd9e33cd8ffc572bc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/21230 |
network_acronym_str |
UFRJ-20 |
network_name_str |
Desidades |
repository_id_str |
|
spelling |
Editorial PortuguêsEm uma sociedade que se quer democrática, a participação de todos e todas não é somente desejável como fundamental. No entanto, alguns segmentos sociais, como odas crianças, ainda se encontram alijados de seus direitos políticos. É quase um truísmo dizer que não se espera que as crianças possam participar plenamente da vida política,já que, assim se pensa, elas não dispõem das condições psicológicas e morais para esse exercício. Afnal, como afrma um dos renomados flósofos da política moderna, JohnRawls, a cidadania política implica na possibilidade de autonomia, ou seja, de poder expressar livre e autonomamente como e porquê se escolhe e se vota (Rawls, 1993). No entanto, esta tese tem sido questionada. Wall (2011) argumenta que só com mudanças a respeito de como se pensam a democracia e a representação, que práticas mais democráticas – como a do voto das crianças – poderão ser instituídas permitindo que as crianças possam expressar publicamente suas diferenças em relação aos outros. Walldiz que nenhum governo que responde apenas para uma porcentagem pequena de seus cidadãos pode ser considerado democrático.Universidade Federal do Rio de Janeiro2018-10-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/2123010.54948/desidades.v0i20.21230DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 20 (2018): Julho/Julio - Setembro/Septiembre; 07-08DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; Núm. 20 (2018): Julho/Julio - Setembro/Septiembre; 07-082318-928210.54948/desidades.v0i20reponame:Desidadesinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/21230/1199510.54948/desidades.v0i20.21230.g11995Copyright (c) 2018 DESIDADES - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventudeinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Castro, Lucia Rabello2023-10-06T17:29:00Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/21230Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/PUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/oairevistadesidades@gmail.com||2318-92822318-9282opendoar:2023-10-06T17:29Desidades - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Editorial Português |
title |
Editorial Português |
spellingShingle |
Editorial Português de Castro, Lucia Rabello |
title_short |
Editorial Português |
title_full |
Editorial Português |
title_fullStr |
Editorial Português |
title_full_unstemmed |
Editorial Português |
title_sort |
Editorial Português |
author |
de Castro, Lucia Rabello |
author_facet |
de Castro, Lucia Rabello |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
de Castro, Lucia Rabello |
description |
Em uma sociedade que se quer democrática, a participação de todos e todas não é somente desejável como fundamental. No entanto, alguns segmentos sociais, como odas crianças, ainda se encontram alijados de seus direitos políticos. É quase um truísmo dizer que não se espera que as crianças possam participar plenamente da vida política,já que, assim se pensa, elas não dispõem das condições psicológicas e morais para esse exercício. Afnal, como afrma um dos renomados flósofos da política moderna, JohnRawls, a cidadania política implica na possibilidade de autonomia, ou seja, de poder expressar livre e autonomamente como e porquê se escolhe e se vota (Rawls, 1993). No entanto, esta tese tem sido questionada. Wall (2011) argumenta que só com mudanças a respeito de como se pensam a democracia e a representação, que práticas mais democráticas – como a do voto das crianças – poderão ser instituídas permitindo que as crianças possam expressar publicamente suas diferenças em relação aos outros. Walldiz que nenhum governo que responde apenas para uma porcentagem pequena de seus cidadãos pode ser considerado democrático. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-10-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/21230 10.54948/desidades.v0i20.21230 |
url |
https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/21230 |
identifier_str_mv |
10.54948/desidades.v0i20.21230 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/21230/11995 10.54948/desidades.v0i20.21230.g11995 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 DESIDADES - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventude info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 DESIDADES - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventude |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 20 (2018): Julho/Julio - Setembro/Septiembre; 07-08 DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; Núm. 20 (2018): Julho/Julio - Setembro/Septiembre; 07-08 2318-9282 10.54948/desidades.v0i20 reponame:Desidades instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Desidades |
collection |
Desidades |
repository.name.fl_str_mv |
Desidades - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistadesidades@gmail.com|| |
_version_ |
1797067692319965184 |