Validação do MAPGEO2015 e Determinação de um Geoide Local através de Posicionamento GNSS para a Mesorregiões Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense
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Data de Publicação: | 2021 |
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Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/34806 |
Resumo: | Atualmente, devido a rapidez e precisão na obtenção de coordenadas, o uso de GNSS (Global Navigation Satellite System) tem sido cada vez mais frequente. Entretanto, a altitude geométrica determinada utilizando um receptor GNSS não está relacionada ao nível médio do mar (de forma mais rigorosa, ao geoide), fazendo com que as informações não apresentem significado físico para obras de engenharia. Portanto, torna-se necessário conhecer a diferença entre as superfícies do geoide e do elipsoide, denominada ondulação geoidal. Desta forma, existe um grande interesse por um modelo de ondulação geoidal brasileiro cada vez mais preciso, o qual possibilita aos usuários a obtenção da ondulação geoidal em um ponto ou conjunto de pontos. No entanto, o modelo atual (MAPGEO2015) apresenta uma precisão média de 17 cm, porém considerando à pouca disseminação de Referências de Nível e vasta cobertura de floresta e rios tem-se a expectativa de que a região Norte apresenta um erro maior. Diante disto, esta pesquisa aspira desenvolver um Geoide Local, com maior precisão, aplicada às mesorregiões Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense. Para isto, foi utilizada a base de dados das Referências de Nível da Rede Altimétrica de Alta Precisão brasileira, somada a técnicas de GNSS/Nivelamento. Como resultado, considerando o geoide local, obteve-se uma polisuperfície cuja ondulação média para região de estudo é em torno de 24 a 25 m e o erro do modelo MAPGEO2015 é na ordem de 20 a 80 cm. |
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Validação do MAPGEO2015 e Determinação de um Geoide Local através de Posicionamento GNSS para a Mesorregiões Metropolitana de Belém e Nordeste ParaenseSuperfície Geoidal; Ondulaçao do Geoide; MAPGEO2015Atualmente, devido a rapidez e precisão na obtenção de coordenadas, o uso de GNSS (Global Navigation Satellite System) tem sido cada vez mais frequente. Entretanto, a altitude geométrica determinada utilizando um receptor GNSS não está relacionada ao nível médio do mar (de forma mais rigorosa, ao geoide), fazendo com que as informações não apresentem significado físico para obras de engenharia. Portanto, torna-se necessário conhecer a diferença entre as superfícies do geoide e do elipsoide, denominada ondulação geoidal. Desta forma, existe um grande interesse por um modelo de ondulação geoidal brasileiro cada vez mais preciso, o qual possibilita aos usuários a obtenção da ondulação geoidal em um ponto ou conjunto de pontos. No entanto, o modelo atual (MAPGEO2015) apresenta uma precisão média de 17 cm, porém considerando à pouca disseminação de Referências de Nível e vasta cobertura de floresta e rios tem-se a expectativa de que a região Norte apresenta um erro maior. Diante disto, esta pesquisa aspira desenvolver um Geoide Local, com maior precisão, aplicada às mesorregiões Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense. Para isto, foi utilizada a base de dados das Referências de Nível da Rede Altimétrica de Alta Precisão brasileira, somada a técnicas de GNSS/Nivelamento. Como resultado, considerando o geoide local, obteve-se uma polisuperfície cuja ondulação média para região de estudo é em torno de 24 a 25 m e o erro do modelo MAPGEO2015 é na ordem de 20 a 80 cm.Universidade Federal do Rio de JaneiroPinto, Paulo Victor da SilvaCorrêa, Victória AraújoCaldeira, Mayara Cobacho OrtegaCaldeira, Carlos Rodrigo TanajuraElias, Walace de Sousa2021-03-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/3480610.11137/1982-3908_2021_44_34806Anuário do Instituto de Geociências; Vol 44 (2021)Anuário do Instituto de Geociências; Vol 44 (2021)1982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/34806/pdf/*ref*/Albarici, F.L.; Guimarães, G.N.; Foroughi, I.; Santos, M. & Trabanco, J.L.A. 2018. Separação Entre Geoide e Quase-Geoide: Análise das Diferenças Entre as Altitudes Normal-Ortométrica e Ortométrica Rigorosa. Anuário do Instituto de Geociências, 41(3): 71-81. Álvares, O.; Gimenez, M.; Folguera, A. & Tocho, C. 2018. GOCE Derived geoid changes before the Pisagua 2014 earthquake. Geodesy and Geodynamics, 9(1): 50-56. DOI: 10.1016/j.geog.2017.09.005. Alves, A.P. 2007. Sobre a Técnica Fast Collocation (Colocação Rápida) na determinação do Geóide do Estado de São Paulo utilizando dados das missões CHAMP e GRACE. Programa de Pós-graduação em Sensoriamento Remoto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dissertação de Mestrado, 136p. Arana, D. 2016. Modelos Geoidais Híbridos para o Estado de São Paulo: Desenvolvimento e Avaliação. Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, Dissertação de Mestre em Ciências Cartográficas, 168p. Arana, J.M. 1999. Determinação da Ondulação do Geóide Por GPS/Nivelamento e Modelos Geopotenciais. 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O novo modelo de ondulação geoidal do Brasil MAPGEO2015. Rio de Janeiro. IBGE. 2019. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Reajustamento da Rede Altimétrica com Números Geopotenciais. 2°edição. Rio de Janeiro. Jamur, K.P. 2007. Estimativa da Resolução de Modelos Geoidais Globais Obtidos de Missões Satelitais e Gravimétricos Regionais para o Estado do Paraná com Base em Observações GPS sobre RNs. Universidade Federal do Paraná, Dissertação de Mestrado em Ciências Geodésicas, 133p. Kao, S.; Ning, F.; Chen, C. & Chen, C. 2017. Using Particle Swarm Optimization to Establish a Local Geometric Geoid Model. Boletim de Ciências Geodésicas, 23(2): 327 - 337. DOI: 10.1590/S1982-21702017000200021. Kuroishi, Y. 2009. Improved geoid model determination for Japan from GRACE and a regional gravity field model. Earth Planets Space, 61: 807–813. Lee, D.H.; Yun, H.S.; Jung, H.; Cho. J.M.; Cho, J.H.; Jung, W.C & Hwangt, J.S. 2013. 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Physical Geodesy, Helsinki, Aalto University, 371p.Copyright (c) 2021 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2021-05-17T20:24:58Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/34806Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2021-05-17T20:24:58Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, Dissertação de Mestre em Ciências Cartográficas, 168p. Arana, J.M. 1999. Determinação da Ondulação do Geóide Por GPS/Nivelamento e Modelos Geopotenciais. Apostila da Disciplina de Geodésia Física do Departamento de Cartografia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP. Disponível em: < http://www2.fct.unesp.br/docentes/carto/arana/detond.pdf >. Acesso em: 30 nov. 2019. Arana, J.M. & Arana, D. 2013. Determinação de Altitude Ortométrica com Uso da Integração do GPS/Nivelamento ao Mapgeo2010. Colloquium Exactarum, 5(Edição Especial): 90-98. DOI: 10.5747/ce.2013.v05.nesp.000058. Arana, J.M. & Arana, D. 2014. Associação GNSS/Nivelamento ao MAPGEO2010 na Determinação da Ondulação Geoidal. In: V SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS GEODÉSICAS E TECNOLOGIA DA GEOINFORMAÇÃO, Recife. Arana, D.; Camargo, P.O. & Guimarães, G.N. 2017. Hybrid Geoid Model: Theory and Application in Brazil. 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