Como viver junto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Alea (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/alea/article/view/18660 |
Resumo: | O título do volume 20, número 2, da Alea: Estudos Neolatinos alude evidentemente, e em primeiro lugar, ao curso que Roland Barthes ofereceu no Collège de France em 1977. Nele abordava uma série de tópicos para pensar sobre uma vida não fascista, em que a palavra não tivesse como objetivo capturar o outro. A essa origem primeira soma-se a 27ª Bienal de São Paulo, realizada em 2006, que a modo de homenagem e como eixo curatorial, utiliza o título do curso de Barthes. O esquema dessa bienal, curada por Lisette Lagnado, interpelou as representações nacionais e afi rmou a arte como uma linguagem que atravessa fronteiras. Tratava-se de diluí-las num momento histórico de relativo otimismo para a América do Sul. O curso de Roland Barthes e a 27ª Bienal serviram de inspiração para um seminário de doutorado que oferecemos na Universidade Nacional de La Plata em 2014. Ali, a pergunta “como viver junto” começou a congregar uma série de refl exões que procuravam problematizá-la a partir de diversos eixos temáticos e teóricos. Sua insistência soava cada vez mais urgente e incerta, num mundo que começava a mostrar signos eloquentes de adentrar um caminho de escuridão. Os desastres ambientais, as migrações forçadas, as crises econômicas nos faziam perguntar que tipo de comunidade era possível imaginar em tempos de hegemonia neoliberal, e o que tinham a literatura e a arte para dizer sobre os imaginários comunitários. |
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