Consumo de formulações emagrecedoras e risco de transtornos alimentares em universitários de cursos de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Gabriela Avelino da
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Ximenes,Rosana Christine Cavalcanti, Pinto,Tiago Coimbra Costa, Cintra,Joanna D’Arc de Souza, Santos,Alisson Vinícius dos, Nascimento,Vanigleidson Silva do
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852018000400239
Resumo: RESUMO Objetivo Avaliar o consumo de formulações emagrecedoras e sua possível associação com o risco de transtornos alimentares (TAs) em universitários de cursos de saúde de diversos níveis socioeconômicos. Métodos Estudo epidemiológico transversal, realizado com 276 universitários matriculados em quatro cursos da área da saúde. Para a obtenção dos dados, utilizaram-se três instrumentos autoaplicáveis: o Eating Attitudes Test (EAT-26), o Bulimic Investigatory Test of Edinburgh (BITE) e, para investigar o consumo de formulações emagrecedoras, um questionário elaborado pela própria equipe de pesquisa. Para análise dos dados, aplicou-se o teste qui-quadrado, adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados Vinte e um universitários apresentaram risco de TA pela escala EAT-26, correspondente a 7,6% dos pesquisados. A frequência do uso de formulações emagrecedoras foi de 7,2%. Houve associação significativa (p < 0,001) entre o uso de formulações emagrecedoras e a presença de risco para TA (33,3%), com percentual muito elevado quando comparado ao percentual de entrevistados sem risco de TA que estavam em uso de medicamentos (5,1%). Conclusões O consumo de formulações emagrecedoras esteve associado tanto à presença de risco para TA, nas escalas EAT-26 e BITE, quanto aos níveis socioeconômicos, principalmente para a classe de renda C.
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