À pele olvidada, uma pesquisa somático-performativa

• Autor(a) principal: Souza, Marcos Henrique Batista
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/21229
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::DANCA::EXECUCAO DA DANCA; CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::DANCA::COREOGRAFIA; Método Feldenkrais; Feldenkrais method; dança; dancing; corpo humano; human body; videodança; screendance

Utilizando a Abordagem Somático-Performativa (FERNANDES, 2018), empreendeu-se uma pesquisa dividida em quatro etapas de acordo como são trabalhados os Parâmetros do Corpo dos Fundamentos da Dança de Helenita Sá Earp (2006; 2012). Embasada no Parâmetro Movimento, a primeira fase contava com a exploração das partes do corpo (da pele) com objetos sensoriais que a despertassem de seu estado olvidado. Estas experiências foram gravadas e retomadas na segunda fase em que, assistindo aos vídeos, foram elencadas sequências de movimentos e formas corporais para uma exploração espacial e formal aplicando os agentes de variação dos parâmetros Espaço e Forma. Na terceira fase de laboratórios, a partir da ideia de energia do parâmetro Dinâmica, as ações corporais elencadas foram encadeadas num drama energético, criando um roteiro com cinco cenas. Por último, a partir das ideias do parâmetro Tempo, se deram os laboratórios de vídeo para o desenvolvimento do storyboard para a criação do videodança. A questão principal levantada foi: O que é possível descobrir sobre a pele através de um processo de criação em dança? A pesquisa foi motivada pela necessidade de defender a possibilidade de criar dança a partir dela mesma, utilizando uma experiência de uma aula de dança para projetar um processo de criação e, a partir dele, construir dança em múltiplos formatos (videodança, escrita dançante). Tal processo, buscou enfatizar o carecimento de um olhar mais sensível para o próprio corpo que ficou com a experiência de movimento reduzida devido ao isolamento adotado em razão da pandemia de COVID-19. Desse processo de criação, chegou-se a cinco entendimentos da pele: a pele como camada, como superfície, como entre, como invólucro e como cérebro externado. Com isso, criou-se o videodança intitulado “À Pele Olvidada” que busca apresentar de forma artística as experiências e descobertas sobre/da pele neste processo de criação.