Análise permo-porosa de rochas carbonáticas albianas de parte da pedreira Carapeba, formação Riachuelo da bacia de Sergipe
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/5396 |
Resumo: | Este trabalho é voltado para o estudo de petrofísica básica de dois níveis de rochas carbonáticas pertencentes à Pedreira Carapeba, Formação Riachuelo (Membro Maruim) da Bacia de Sergipe. Para tanto foram coletadas amostras de rochas carbonáticas de 2 níveis da pedreira (níveis 2 e 5) e o material amostrado submetido a ensaios petrofísicos, descrição de lâminas delgadas e difratometria de Raios-X para definir a possível presença de argilominerais. Para os ensaios em laboratório foram confeccionados plugues das amostras, as quais foram retiradas de dois níveis separados entre si por uma distância de aproximadamente 17,5m. Petrograficamente o nível 2 é um calcarenito dolomítico, texturalmente um packstone a grainstone heterogêneo, que pontualmente apresenta áreas lamosas e contaminação por terrígenos; a porosidade observada nesse nível é pequena e não fabric-seletiva. O nível 5 é composto por um calcarenito, texturalmente um grainstone mas com maior contaminação por terrígenos do que o nível 2; a porosidade presente no nível 5 tem melhor distribuição que a observada no nível 2 no entanto as áreas porosas são muito menores; ambas as amostras de rochas carbonáticas apresentam um arcabouço fechado, com muito baixa porosidade. Os ensaios petrofísicos foram realizados no Laboratório de Experimentos em Mecânica e Tecnologia das Rochas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e no Laboratório de Petrofísica Básica da Petrobras/ Cenpes. Cálculos de porosidade, massa específica aparente seca e saturada e permeabilidade foram realizados. Comparados entre si, ambos mostraram que os níveis apresentam valores de porosidade e permeabilidade muito baixos, não apresentando características de reservatórios. O conteúdo de argilomineral foi considerado pequeno e pode resultar da alteração de grãos terrígenos, especialmente feldspatos ou estar relacionada às áreas lamosas observadas no nível 2. Os resultados obtidos nos ensaios petrofísicos que mostram baixa porosidade e/ou permeabilidade são corroborados e explicados pelas observações efetuadas nas lâminas delgadas. |
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Análise permo-porosa de rochas carbonáticas albianas de parte da pedreira Carapeba, formação Riachuelo da bacia de SergipePetrofísicaBacia de SergipeCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAEste trabalho é voltado para o estudo de petrofísica básica de dois níveis de rochas carbonáticas pertencentes à Pedreira Carapeba, Formação Riachuelo (Membro Maruim) da Bacia de Sergipe. Para tanto foram coletadas amostras de rochas carbonáticas de 2 níveis da pedreira (níveis 2 e 5) e o material amostrado submetido a ensaios petrofísicos, descrição de lâminas delgadas e difratometria de Raios-X para definir a possível presença de argilominerais. Para os ensaios em laboratório foram confeccionados plugues das amostras, as quais foram retiradas de dois níveis separados entre si por uma distância de aproximadamente 17,5m. Petrograficamente o nível 2 é um calcarenito dolomítico, texturalmente um packstone a grainstone heterogêneo, que pontualmente apresenta áreas lamosas e contaminação por terrígenos; a porosidade observada nesse nível é pequena e não fabric-seletiva. O nível 5 é composto por um calcarenito, texturalmente um grainstone mas com maior contaminação por terrígenos do que o nível 2; a porosidade presente no nível 5 tem melhor distribuição que a observada no nível 2 no entanto as áreas porosas são muito menores; ambas as amostras de rochas carbonáticas apresentam um arcabouço fechado, com muito baixa porosidade. Os ensaios petrofísicos foram realizados no Laboratório de Experimentos em Mecânica e Tecnologia das Rochas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e no Laboratório de Petrofísica Básica da Petrobras/ Cenpes. Cálculos de porosidade, massa específica aparente seca e saturada e permeabilidade foram realizados. Comparados entre si, ambos mostraram que os níveis apresentam valores de porosidade e permeabilidade muito baixos, não apresentando características de reservatórios. O conteúdo de argilomineral foi considerado pequeno e pode resultar da alteração de grãos terrígenos, especialmente feldspatos ou estar relacionada às áreas lamosas observadas no nível 2. Os resultados obtidos nos ensaios petrofísicos que mostram baixa porosidade e/ou permeabilidade são corroborados e explicados pelas observações efetuadas nas lâminas delgadas.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilInstituto de GeociênciasUFRJBarroso, Emilio Vellosohttp://lattes.cnpq.br/9087393649043159http://lattes.cnpq.br/6711959530256016Garcia, Antônio Jorge Vasconcelloshttp://lattes.cnpq.br/2444308025450416Bettini, Cláudiohttp://lattes.cnpq.br/2763042240539946Lopes, Jane Nobrehttp://lattes.cnpq.br/9873948911009372Miranda, Patrícia de Souza2018-10-19T11:45:11Z2023-12-21T03:05:18Z2013-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://hdl.handle.net/11422/5396porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:05:18Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/5396Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:05:18Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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