Determinação da atividade antioxidante dos óleos de café e maracujá: coprodutos

• Autor(a) principal: Pontes, Fabiana da Silva
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: Lima, Camila Silva de
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/18543
• topic: Óleos vegetais; Café; Maracujá; CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA::OLEOS

As indústrias de alimentos geram resíduos com potencial para a obtenção de coprodutos de alto valor agregado. O aproveitamento sustentável destes resíduos tem contribuído para a preservação do meio ambiente. O processamento de sementes geradas na industrialização de sucos e polpa de frutas tem contribuído para ampliar a oferta de óleos vegetais, ricos em compostos bioativos, para aplicações na formulação de alimentos funcionais, cosméticos e fármacos. Este trabalho teve como objetivos extrair o óleo da borra de café e semente de maracujá e avaliar a atividade antioxidante dos mesmos. O óleo da borra de café apresenta aroma similar ao da bebida e pode ser utilizado em diferentes formulações como realçador de sabor ou em cosméticos devido às propriedades emolientes e fator de proteção da pele contra a radiação solar. De forma análoga o óleo da semente de maracujá apresenta aroma agradável semelhante ao aroma característico da polpa e vem sendo utilizado com sucesso na formulação de cosméticos. Usando‐se a técnica de extração com etanol foram obtidos, em média, 7,50 g de óleo para cada 100g da borra de café. O óleo da borra apresentou atividade antioxidante de 80,9μmol de Trolox/g de amostra, alta se comparado com outros óleos vegetais. Para a semente de maracujá, o óleo foi extraído por prensagem a frio, cujas amostras foram provenientes de diferentes parcelas do campo, e obteve‐se em média 11,9 g de óleo para cada 100g de amostra. A atividade antioxidante deste óleo variou entre 2,40 a 13,2 μmol de Trolox/g de amostra. O elevado valor obtido para o óleo de café deve‐se provavelmente à presença de compostos fenólicos removidos para a fração lipídica quando se utiliza etanol como fluido extrator.