Fácies orgânica de uma seção sedimentar cretácia da Bacia de Sousa, PB
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/4438 |
Resumo: | A bacia de Sousa localiza-se no extremo oeste do Estado da Paraíba, compreendendo juntamente com outras duas bacias sedimentares (Brejo das Freiras ou Triunfo-Uiraúna e Pombal) as bacias do Rio do Peixe, sendo a bacia de Sousa a maior de todas, ocupando uma área de cerca de 675 Km². O preenchimento sedimentar da Bacia de Sousa é composto predominantemente pelos sedimentos terrígenos continentais do sistema flúvio-lacustre de idade eocretácica do Grupo Rio do Peixe pertencentes a um sistema rifte. A sequência sedimentar da bacia de Sousa é constituída pelas formações, da base para o topo, Antenor Navarro (leques aluviais/ fluvial braided), Sousa (fluvial meandrante, planície de inundação/ lacustre raso) e Rio Piranhas (leques aluviais distais/fluvial braided). Os contatos entre as unidades são gradacionais e a sedimentação sintectônica, sendo que a Formação Sousa, predominantemente pelítica, representa uma fase de maior estabilidade tectônica. Com a recente descoberta de indícios de óleo nas rochas tidas como da Formação Sousa, este trabalho possui como objetivo a determinação das fácies orgânicas, através de análises geoquímicas e a microscopia, de uma seção sedimentar localizada no Sítio Salguinho (Poço 1), Município de Sousa, Paraíba, visando fornecer subsídios para contextualização geológica da ocorrência de exudação de óleo descoberta no Sítio Salguinho. O foco do trabalho é a caracterização da distribuição dos componentes da matéria orgânica em relação a fatores deposicionais, além da determinação da fácies orgânica correspondente. Para isso, vinte e uma amostras foram analisadas como palinofácies e fácies orgânica. Na sucessão sedimentar da Formação Sousa observou-se que há fácies orgânica composta predominantemente por esporomorfos (representados por esporos), fragmentos lignificados e cutículas de vegetais terrestres superiores. Este estudo consistiu numa contagem de 300 a 500 partículas por amostra, através dos métodos de microscopia em luz branca transmitida (MLT) e luz azul incidente (fluorescência). Resultados de índice de coloração de esporos (ICE entre 4,0-6,0), intensidade de fluorescência e biomarcadores indicam que as amostras apresentam baixo estágio de maturidade térmica, sugerindo que a seqüência sedimentar estudada não poderia ter sido responsável pela exudação de óleo encontrada. |
id |
UFRJ_2540ca83757d19198f87dd77afa11423 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/4438 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Fácies orgânica de uma seção sedimentar cretácia da Bacia de Sousa, PBFácies OrgânicaFormação SousaBacia do Rio do PeixeEocretáceoCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAA bacia de Sousa localiza-se no extremo oeste do Estado da Paraíba, compreendendo juntamente com outras duas bacias sedimentares (Brejo das Freiras ou Triunfo-Uiraúna e Pombal) as bacias do Rio do Peixe, sendo a bacia de Sousa a maior de todas, ocupando uma área de cerca de 675 Km². O preenchimento sedimentar da Bacia de Sousa é composto predominantemente pelos sedimentos terrígenos continentais do sistema flúvio-lacustre de idade eocretácica do Grupo Rio do Peixe pertencentes a um sistema rifte. A sequência sedimentar da bacia de Sousa é constituída pelas formações, da base para o topo, Antenor Navarro (leques aluviais/ fluvial braided), Sousa (fluvial meandrante, planície de inundação/ lacustre raso) e Rio Piranhas (leques aluviais distais/fluvial braided). Os contatos entre as unidades são gradacionais e a sedimentação sintectônica, sendo que a Formação Sousa, predominantemente pelítica, representa uma fase de maior estabilidade tectônica. Com a recente descoberta de indícios de óleo nas rochas tidas como da Formação Sousa, este trabalho possui como objetivo a determinação das fácies orgânicas, através de análises geoquímicas e a microscopia, de uma seção sedimentar localizada no Sítio Salguinho (Poço 1), Município de Sousa, Paraíba, visando fornecer subsídios para contextualização geológica da ocorrência de exudação de óleo descoberta no Sítio Salguinho. O foco do trabalho é a caracterização da distribuição dos componentes da matéria orgânica em relação a fatores deposicionais, além da determinação da fácies orgânica correspondente. Para isso, vinte e uma amostras foram analisadas como palinofácies e fácies orgânica. Na sucessão sedimentar da Formação Sousa observou-se que há fácies orgânica composta predominantemente por esporomorfos (representados por esporos), fragmentos lignificados e cutículas de vegetais terrestres superiores. Este estudo consistiu numa contagem de 300 a 500 partículas por amostra, através dos métodos de microscopia em luz branca transmitida (MLT) e luz azul incidente (fluorescência). Resultados de índice de coloração de esporos (ICE entre 4,0-6,0), intensidade de fluorescência e biomarcadores indicam que as amostras apresentam baixo estágio de maturidade térmica, sugerindo que a seqüência sedimentar estudada não poderia ter sido responsável pela exudação de óleo encontrada.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilInstituto de GeociênciasUFRJMendonça Filho, João Gracianohttp://lattes.cnpq.br/0961099296657502Marques, Danielle da Silva2018-08-09T14:33:02Z2023-12-21T03:00:49Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://hdl.handle.net/11422/4438porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:00:49Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/4438Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:00:49Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fácies orgânica de uma seção sedimentar cretácia da Bacia de Sousa, PB |
title |
Fácies orgânica de uma seção sedimentar cretácia da Bacia de Sousa, PB |
spellingShingle |
Fácies orgânica de uma seção sedimentar cretácia da Bacia de Sousa, PB Marques, Danielle da Silva Fácies Orgânica Formação Sousa Bacia do Rio do Peixe Eocretáceo CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
title_short |
Fácies orgânica de uma seção sedimentar cretácia da Bacia de Sousa, PB |
title_full |
Fácies orgânica de uma seção sedimentar cretácia da Bacia de Sousa, PB |
title_fullStr |
Fácies orgânica de uma seção sedimentar cretácia da Bacia de Sousa, PB |
title_full_unstemmed |
Fácies orgânica de uma seção sedimentar cretácia da Bacia de Sousa, PB |
title_sort |
Fácies orgânica de uma seção sedimentar cretácia da Bacia de Sousa, PB |
author |
Marques, Danielle da Silva |
author_facet |
Marques, Danielle da Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Mendonça Filho, João Graciano http://lattes.cnpq.br/0961099296657502 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marques, Danielle da Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fácies Orgânica Formação Sousa Bacia do Rio do Peixe Eocretáceo CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
topic |
Fácies Orgânica Formação Sousa Bacia do Rio do Peixe Eocretáceo CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
description |
A bacia de Sousa localiza-se no extremo oeste do Estado da Paraíba, compreendendo juntamente com outras duas bacias sedimentares (Brejo das Freiras ou Triunfo-Uiraúna e Pombal) as bacias do Rio do Peixe, sendo a bacia de Sousa a maior de todas, ocupando uma área de cerca de 675 Km². O preenchimento sedimentar da Bacia de Sousa é composto predominantemente pelos sedimentos terrígenos continentais do sistema flúvio-lacustre de idade eocretácica do Grupo Rio do Peixe pertencentes a um sistema rifte. A sequência sedimentar da bacia de Sousa é constituída pelas formações, da base para o topo, Antenor Navarro (leques aluviais/ fluvial braided), Sousa (fluvial meandrante, planície de inundação/ lacustre raso) e Rio Piranhas (leques aluviais distais/fluvial braided). Os contatos entre as unidades são gradacionais e a sedimentação sintectônica, sendo que a Formação Sousa, predominantemente pelítica, representa uma fase de maior estabilidade tectônica. Com a recente descoberta de indícios de óleo nas rochas tidas como da Formação Sousa, este trabalho possui como objetivo a determinação das fácies orgânicas, através de análises geoquímicas e a microscopia, de uma seção sedimentar localizada no Sítio Salguinho (Poço 1), Município de Sousa, Paraíba, visando fornecer subsídios para contextualização geológica da ocorrência de exudação de óleo descoberta no Sítio Salguinho. O foco do trabalho é a caracterização da distribuição dos componentes da matéria orgânica em relação a fatores deposicionais, além da determinação da fácies orgânica correspondente. Para isso, vinte e uma amostras foram analisadas como palinofácies e fácies orgânica. Na sucessão sedimentar da Formação Sousa observou-se que há fácies orgânica composta predominantemente por esporomorfos (representados por esporos), fragmentos lignificados e cutículas de vegetais terrestres superiores. Este estudo consistiu numa contagem de 300 a 500 partículas por amostra, através dos métodos de microscopia em luz branca transmitida (MLT) e luz azul incidente (fluorescência). Resultados de índice de coloração de esporos (ICE entre 4,0-6,0), intensidade de fluorescência e biomarcadores indicam que as amostras apresentam baixo estágio de maturidade térmica, sugerindo que a seqüência sedimentar estudada não poderia ter sido responsável pela exudação de óleo encontrada. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011 2018-08-09T14:33:02Z 2023-12-21T03:00:49Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/4438 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/4438 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro Brasil Instituto de Geociências UFRJ |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro Brasil Instituto de Geociências UFRJ |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
pantheon@sibi.ufrj.br |
_version_ |
1815455975095664640 |