Análise sobre as mudanças nos parâmetros da regra de Taylor da economia brasileira durante o período 2011-2016

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queiroz, João Marcus Lima de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/11831
Resumo: Desde o artigo original de Jonh B. Taylor, em 1993, e em consonância com as mudanças no mainstream macroeconômico, as características de política monetária adotada pelos diversos Bancos Centrais espalhados pelo mundo caminharam para um modus operandi convergente. Neste âmbito, a literatura econômica reforça que as autoridades monetárias utilizam funções de reação para perseguirem seus objetivos, que, na maioria dos casos, é a estabilidade de preços. Neste passo, após a estabilização da moeda, a autoridade monetária brasileira, em 1999, institui o Regime de Metas para Inflação, que, de uma forma implícita, operacionaliza tal regime através de uma função de reação. Após esse processo, o Banco Central do Brasil mostrou continuidade na forma de condução da política monetária até os dias atuais. Parte dessa continuidade se reflete na baixa alternância de comando. Um reflexo disso repousa no fato de que, após 1999 até 2016, a autoridade monetária contou com apenas três presidentes diferentes. Nesta direção, após 2003, com a chegada de um novo partido ao executivo brasileiro, o órgão máximo da política monetária brasileira logrou êxito no seu principal objetivo na maioria dos exercícios anuais. Contudo, após as eleições de 2010 e com a alternância da gestão do BCB, a política monetária brasileira apresentou momentos de instabilidade e desconfiança. Sendo assim, em síntese, a monografia pretende analisar – caso tenha existido de fato – mudanças nos parâmetros da Regra de Taylor operacionalizada pelo Banco Central do Brasil, ou seja, o estudo tem a intenção de, através de dados públicos, entender se a autoridade monetária se mostrou mais sensível ou não em relação a determinados fatores macroeconômicos.
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