Mapeamento da Formação Barreiras na região norte fluminense,entre os rios Paraíba do sul e Itabapoana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/5453 |
Resumo: | A Formação Barreiras, unidade sedimentar cenozoica (Mioceno-Plioceno) aflorante desde o Amapá até o Rio de Janeiro, apresenta-se comumente associada a feições de tabuleiros e falésias. Essa relação geomorfológica é invariavelmente utilizada como característica básica para a identificação dessa unidade litoestratigráfica. No entanto, a distinção litológica de seus depósitos dos saprolitos de rochas graníticas/gnaissicas nem sempre é simples, assim como pode existir uma passagem gradual de domínios geomorfológicos. No Rio de Janeiro, a Formação Barreiras é encontrada de forma descontínua a partir da Região dos Lagos até a Região Norte Fluminense, onde apresenta maior expressão. Os mapas geológicos disponíveis mostram distribuições distintas para a Formação Barreiras, evidenciando a dificuldade do reconhecimento e mapeamento dessa unidade. O presente estudo tem como objetivo principal gerar o mapa na escala 1:25.000 da distribuição da Formação Barreiras na região de maior ocorrência dessa unidade no estado do Rio de Janeiro, entre Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana. Este trabalho teve como base imagens aéreas GeoCover e um modelo digital de elevação (MDE) gerado a partir de imagens de satélite ALOS. Foi produzido um hillshade a partir do MDE, com dois azimutes de iluminações: 045° e 315°. Essas imagens foram analisadas e interpretadas destacando-se as formas de tabuleiros e colinas mais suaves, preliminarmente atribuídas à Formação Barreiras. Após essa etapa, foram identificados possíveis afloramentos com base em imagens aéreas do Google Earth. Por fim, foram realizados trabalhos de campo para checar a interpretação fotogeológica realizada. Foram descritos afloramentos da Formação Barreiras e do embasamento, em alguns casos, bastante intemperizados. Os depósitos identificados da Formação Barreiras apresentam suas características típicas: arenitos com camadas de lamito intercaladas, geralmente ferruginizados, podendo ocorrer níveis conglomeráticos. O embasamento intemperizado foi diferenciado pela presença de alguma estrutura metamórfica preservada, de veios de quartzo ou presença de mica. O mapa da Formação Barreiras gerado apresenta importantes diferenças quanto aos limites da unidade em relação aos mapas anteriores. Apesar de a Formação Barreiras apresentar morfologia tabular em grande parte da área, a mesma também é vista, em algumas situações, associada a colinas mais dissecadas, em áreas com maior densidade de drenagem. Dividiu-se o mapa em quatro domínios (I, II, III e IV) com base no grau de dissecação fluvial ao longo da área e na distribuição geográfica. Os domínios I e IV apresentam características mais comuns da Formação Barreiras; o domínio II está associado a uma área de transição, com médio grau de dissecação, enquanto que o domínio III está representado por relevo de colinas com topos mais agudos e alto grau de dissecação. Essa variação geomorfológica pode ser relacionada à atuação de eventos neotectônicos. |
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Essa relação geomorfológica é invariavelmente utilizada como característica básica para a identificação dessa unidade litoestratigráfica. No entanto, a distinção litológica de seus depósitos dos saprolitos de rochas graníticas/gnaissicas nem sempre é simples, assim como pode existir uma passagem gradual de domínios geomorfológicos. No Rio de Janeiro, a Formação Barreiras é encontrada de forma descontínua a partir da Região dos Lagos até a Região Norte Fluminense, onde apresenta maior expressão. Os mapas geológicos disponíveis mostram distribuições distintas para a Formação Barreiras, evidenciando a dificuldade do reconhecimento e mapeamento dessa unidade. O presente estudo tem como objetivo principal gerar o mapa na escala 1:25.000 da distribuição da Formação Barreiras na região de maior ocorrência dessa unidade no estado do Rio de Janeiro, entre Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana. Este trabalho teve como base imagens aéreas GeoCover e um modelo digital de elevação (MDE) gerado a partir de imagens de satélite ALOS. Foi produzido um hillshade a partir do MDE, com dois azimutes de iluminações: 045° e 315°. Essas imagens foram analisadas e interpretadas destacando-se as formas de tabuleiros e colinas mais suaves, preliminarmente atribuídas à Formação Barreiras. Após essa etapa, foram identificados possíveis afloramentos com base em imagens aéreas do Google Earth. Por fim, foram realizados trabalhos de campo para checar a interpretação fotogeológica realizada. Foram descritos afloramentos da Formação Barreiras e do embasamento, em alguns casos, bastante intemperizados. Os depósitos identificados da Formação Barreiras apresentam suas características típicas: arenitos com camadas de lamito intercaladas, geralmente ferruginizados, podendo ocorrer níveis conglomeráticos. 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Essa variação geomorfológica pode ser relacionada à atuação de eventos neotectônicos.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAFormação BarreirasCenozoicoSudeste do BrasilMapeamento da Formação Barreiras na região norte fluminense,entre os rios Paraíba do sul e Itabapoanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALCHRISMANN, J.V.V.pdfCHRISMANN, J.V.V.pdfapplication/pdf7028049http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5453/1/CHRISMANN%2C+J.V.V.pdfb49f6fc20166a3bc2a39be09696b8a9dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5453/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/54532023-11-30 00:03:13.503oai:pantheon.ufrj.br:11422/5453TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:03:13Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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