Mapeamento Geológico e Petrografia dos Corpos Plutônicos Félsicos Próximos a cidade de Macuco de Minas, Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ritins, Janis Ivars Valença
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/5302
Resumo: A região próxima a cidade de Macuco de Minas está situada borda meridional do cráton do São Francisco e encontra-se inserida no contexto evolutivo do Cinturão Mineiro, que corresponde a um arco magmático paleoproterozoico. A evolução geológica dessa área é extremamente complexa pois afloram dois corpos plutônicos distintos, que foram denominados de metagranitoides Represa de Camargos e Macuco de Minas, sendo que o primeiro é intrusivo em rochas metaultramáficas e anfibolíticas da sequência metavulcanosedimentar Nazareno e apresenta diversos xenólitos de clorita xistos e anfibolitos enquanto o segundo intrude rochas metamáficas da sequência metavulcano-sedimentar Rio das Mortes e possui xenólitos de anfibolitos e gnaisses. A sequência metavulcano-sedimentar Nazareno aflora na porção leste da área mapeada e é composta principalmente por rochas metaultramáficas de filiação komatiitica, representadas por clorita xistos muito alterados intempericamente, enquanto rochas anfibolíticas, quartzitos e gonditos são mais raros. De forma contrastante a sequência metavulcano-sedimentar Rio das Mortes aflora na porção noroeste da área estudada e é representada por anfibolitos e rochas metamáficas fortemente alteradas. O metagranitoide Represa de Camargos está exposto nas cercanias da cidade de Macuco de Minas, apresenta textura isotrópica e é representado por litótipos hololeucocráticos a leucocráticos, de granulação média a grossa, equigranulares, localmente com fenocristais de até 2 cm de feldspato. Sua mineralogia em microscopia ótica é representada por quartzo, oligoclásio, microclínio, biotita, clorita, epidoto, titanita, enquanto monazita, apatita e silicato de Thório foram somente identificados por catodoluminescência e MEV-EDS. Esse corpo apresenta feições de interação em diversos afloramentos com um metagranitoide leucocrático, fino e equigranular e seu contato com o metagranitoide Macuco de Minas foi interpretado como relacionado ao prolongamento da zona de cisalhamento do Lenheiro. O metagranitoide Macuco de Minas aflora à norte da cidade de Macuco de Minas e é representado por rochas leucocráticas, inequigranulares e porfiríticas com fenocristais de microclínio, que variam de 5 a 80 milímetros, os quais estão imersos em uma matriz fina a média composta por quartzo, microclínio, plagioclásio e biotita. Sua mineralogia em microscopia ótica é representada por quartzo, albita, microclínio, biotita, epidoto, enquanto apatita e monazita foram identificados por catodoluminescência e MEV-EDS. As diferenças em campo, petrográficas e mineralógicas entre os metagranitoides Represa de Camargos e Macuco de Minas é corroborada pelas idade distintas entre ambos apresentada por Barbosa et al. (2015), onde o primeiro apresenta idade de cristalização de 2172 ± 32 Ma, enquanto o segundo de 2125 ± 21 Ma.
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