Cartografia geológica, petrografia e geoquímica do metagranitoide Represa de Camargos, Itutinga, Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/15178 |
Resumo: | O conhecimento do Cinturão Mineiro tem evoluído de maneira acelerada com o decorrer dos anos, principalmente por conta do estudo de áreas-chave que permitiram distinguir quatro arcos magmáticos distintos, cuja evolução ocorreu entre o Sideriano e o Riaciano. O presente trabalho tem como objetivo contribuir para o conhecimento do metagranitoide Represa de Camargos, um batólito com mais de 150 km2 de extensão aflorando desde a cidade de Lavras até a cidade de Itutinga. Para isso foi realizada a cartografia geológica nas proximidades da cidade de Itutinga nas escalas 1:12.500 e 1:25.000 com descrição de feições de campo e posteriores estudos petrográficos e geoquímicos. O metagranitoide Represa de Camargos é uma rocha hololeucocrática, que apresenta duas fácies, uma equigranular fina e uma equigranular média porfirítica, sua mineralogia essencial é composta por plagioclásio, feldspato alcalino, quartzo e biotita. Quimicamente é caracterizado como uma rocha cálcio-alcalina de alto K, ferrosa e peraluminosa. Foi identificada a ocorrência de três rochas distintas que são xenólitos no metagranitoide Represa de Camargos: (1) biotita gnaisse composto por biotita, quartzo e plagioclásio com uma direção de foliação e bandas máficas e félsicas; (2) metaquartzodiorito composto por hornblenda, plagioclásio e quartzo, caracterizado por sua textura primária; (3) ortognaisse Itutinga composto por quartzo, plagioclásio e biotita, caracterizado por seu bandamento gnáissico e estruturas deformacionais. A idade do metagranitoide Represa de Camargos, de 2158 ± 27 Ma a 2172 ± 32 Ma, em conjunto com sua distribuição espacial a sul da zona de cisalhamento do Lenheiro não permitem sua correlação com os arcos magmáticos já conhecido do Cinturão Mineiro. |
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