Mapeamento geológico e caracterização mineralógica do metagranitoide Aureliano Mourão, sudoeste da serra de Bom Sucesso, Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Pamella Regina Santos da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/7935
Resumo: A borda meridional do cráton do São Francisco é representada por um mosaico de terrenos arqueanos e paleoproterozoicos, que apresentam evolução geológica complexa. O presente trabalho de conclusão de curso envolveu o mapeamento geológico na escala 1:25.000 de uma área de cerca de 152 km² situada entre as cidades de Ibituruna, Bom Sucesso, Ijaci e Macaia, tendo como principal enfoque o estudo dos metagranitoides. O mapeamento geológico efetuado possibilitou a subdivisão de uma unidade designada de metagranitoide Bom Sucesso em quatro diferentes corpos, que foram denominados de metagranitoides Aureliano Mourão, hololeucocrático, biotítico e Bom Sucesso. Para a caracterização das diferenças entre esses quatro corpos foi desenvolvido estudos mineralógicos e petrográfico por microscopia ótica, catodoluminescência e microscopia eletrônica de varredura com energia de espectroscopia dispersiva. O metagranitoide Aureliano Mourão se destaca pela presença da textura inequigranular porfirítica com fenocristais de feldspato, enquanto os metagranitoides hololeucocrático, biotítico e Bom Sucesso apresentam o predomínio da textura equigranular, sendo que localmente no metagranitoide Bom Sucesso é observada a presença da textura inequigranular porfirítica. Processos deformacionais modificaram parcial ou integralmente a textura de grande parte dos corpos estudados, onde no metagranitoide Aureliano Mourão os fenocristais de feldspato variam de euédricos a subédrico, mas podem apresentar formas "losangulares" com vértices afinados, de "augens" ou estarem alongados formando fitas. O índice de cor entre os metagranitoides varia de hololeucocrático a mesocrático e a granulação de fina a grossa, inclusive com fenocristais de feldspato de até 6,5 cm. Os metagranitoides estudados são semelhantes com os granitos potássicos tardios que são intrusivo nos ortognaisses TTGs dos complexos metamórficos arqueanos e por isso suas idades poderiam estar variando entre 2750 e 2700 Ma, ou seja, teriam se formado após o magmatismo máfico - ultramáfico do greenstone belt Rio das Velhas.
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