Análise de palinofácies em testemunhos de águas profundas na Bacia do Ceará, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/4138 |
Resumo: | O material estudado foi retirado de uma área de assoalho oceânico, localizada na Bacia do Ceará, nas extensões das sub-bacias de Piauí, Acaraú e Icaraí. A coleta do material foi realizada através de um testemunhador do tipo piston core, pelo qual foram retiradas 21 amostras para análise de geoquímica orgânica. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a matéria orgânica particulada em 7 pontos de coleta da área do piston core. Tais pontos formam uma área losângular com cerca de 132 Km2 de uma área total de aproximadamente 9.449,54 Km², onde cada ponto contém amostras de topo, meio e base (intervaladas aproximadamente de 0,7m a 1 m), através das técnicas de geoquímica orgânica e palinofácies para uma possível caracterização do ambiente deposicional. A análise de Carbono Orgânico Total (COT) revelou valores de Carbono (C%) e Enxofre (S%) relativamente baixos, já o resíduo insolúvel (RI%) apresentou valores variando de 6% a 86%, indicando mudança de um ambiente siliciclástico para carbonático, da base ao topo dos testemunhos. Quanto à análise organocomposicional, as amostras exibiram certa diversidade em seus componentes. De um modo geral, o grupo de maior predomínio está representado por matéria orgânica amorfa (MOA), seguido de fitoclasto, sendo este último constituído, em sua maioria, pelos tipos perfurados e opacos, os quais possuindo alto grau de flutuabilidade. O predomínio do grupo amorfo sugere um ambiente de baixa energia e baixa concentração de O2, porém, quando esta tendência muda, passando a predominar o grupo fitoclasto, tais condições indicam um ambiente de maior energia e maior concentração de O2. Os palinomorfos, representados pelos marinhos (com ocorrências consideráveis de dinocistos, palinoforaminíferos, escolecodontes e ovos de copépoda) e pelos continentais (subgrupo esporomorfo e ocorrência do subgrupo microplâncton de parede orgânica de água doce do gênero Botryococcus) foram observados na maior parte dos pontos analisados. A ocorrência de fitoclastos opacos, cutículas, esporomorfos e Botryococcus (este último em menor escala) em pontos mais distais, pode-se sugerir que foram transportados por correntes turbidíticas através de cânions submarinos. Através da análise palinológica, foram observados quantidades significativas de zooclastos e ovos de copépoda, nos pontos mais proximais, apresentando palinofácies de caráter plataformal, sugerindo poder haver uma plataforma carbonática na área em questão. Além disso, foi possível identificar algumas espécies de Dinocistos de idades diferentes, sendo estas o Neógeno, com a ocorrência das espécies Areolégera sp., Wetzeliella symmetrica sp, Spiniferites splendidos e o Quaternário, com as espécies Operculodinium israelianum, Nematosphaeropsis labyrinthus, Pentapharsodinium sp., Operculodinium centrocarpum e Spiniferites ramosus, Impagidinium strialatum e dinocistos heterotróficos. De um modo geral, as análises realizadas nos pontos coletados forneceram informações relevantes acerca do ambiente deposicional, fornecendo dados valiosos para trabalhos futuros. |
id |
UFRJ_6c5bf77ddade49d018b212645cee6fe0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/4138 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Cerqueira, Théo Alveshttp://lattes.cnpq.br/0961099296657502http://lattes.cnpq.br/8860717183133066Mendonça Filho, João Graciano2018-06-27T11:28:15Z2023-11-30T03:03:24Z2016-10http://hdl.handle.net/11422/4138Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2018-06-27T11:28:15Z No. of bitstreams: 1 CERQUEIRA, T.A.pdf: 2621167 bytes, checksum: 40b824db55f90a6c880f084a4c5cfb8d (MD5)Made available in DSpace on 2018-06-27T11:28:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CERQUEIRA, T.A.pdf: 2621167 bytes, checksum: 40b824db55f90a6c880f084a4c5cfb8d (MD5) Previous issue date: 2016-10O material estudado foi retirado de uma área de assoalho oceânico, localizada na Bacia do Ceará, nas extensões das sub-bacias de Piauí, Acaraú e Icaraí. A coleta do material foi realizada através de um testemunhador do tipo piston core, pelo qual foram retiradas 21 amostras para análise de geoquímica orgânica. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a matéria orgânica particulada em 7 pontos de coleta da área do piston core. Tais pontos formam uma área losângular com cerca de 132 Km2 de uma área total de aproximadamente 9.449,54 Km², onde cada ponto contém amostras de topo, meio e base (intervaladas aproximadamente de 0,7m a 1 m), através das técnicas de geoquímica orgânica e palinofácies para uma possível caracterização do ambiente deposicional. A análise de Carbono Orgânico Total (COT) revelou valores de Carbono (C%) e Enxofre (S%) relativamente baixos, já o resíduo insolúvel (RI%) apresentou valores variando de 6% a 86%, indicando mudança de um ambiente siliciclástico para carbonático, da base ao topo dos testemunhos. Quanto à análise organocomposicional, as amostras exibiram certa diversidade em seus componentes. De um modo geral, o grupo de maior predomínio está representado por matéria orgânica amorfa (MOA), seguido de fitoclasto, sendo este último constituído, em sua maioria, pelos tipos perfurados e opacos, os quais possuindo alto grau de flutuabilidade. O predomínio do grupo amorfo sugere um ambiente de baixa energia e baixa concentração de O2, porém, quando esta tendência muda, passando a predominar o grupo fitoclasto, tais condições indicam um ambiente de maior energia e maior concentração de O2. Os palinomorfos, representados pelos marinhos (com ocorrências consideráveis de dinocistos, palinoforaminíferos, escolecodontes e ovos de copépoda) e pelos continentais (subgrupo esporomorfo e ocorrência do subgrupo microplâncton de parede orgânica de água doce do gênero Botryococcus) foram observados na maior parte dos pontos analisados. A ocorrência de fitoclastos opacos, cutículas, esporomorfos e Botryococcus (este último em menor escala) em pontos mais distais, pode-se sugerir que foram transportados por correntes turbidíticas através de cânions submarinos. Através da análise palinológica, foram observados quantidades significativas de zooclastos e ovos de copépoda, nos pontos mais proximais, apresentando palinofácies de caráter plataformal, sugerindo poder haver uma plataforma carbonática na área em questão. Além disso, foi possível identificar algumas espécies de Dinocistos de idades diferentes, sendo estas o Neógeno, com a ocorrência das espécies Areolégera sp., Wetzeliella symmetrica sp, Spiniferites splendidos e o Quaternário, com as espécies Operculodinium israelianum, Nematosphaeropsis labyrinthus, Pentapharsodinium sp., Operculodinium centrocarpum e Spiniferites ramosus, Impagidinium strialatum e dinocistos heterotróficos. De um modo geral, as análises realizadas nos pontos coletados forneceram informações relevantes acerca do ambiente deposicional, fornecendo dados valiosos para trabalhos futuros.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOQUIMICAPalinofáciesBacia do CearáAnálise de palinofácies em testemunhos de águas profundas na Bacia do Ceará, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALCERQUEIRA, T.A.pdfCERQUEIRA, T.A.pdfapplication/pdf2621167http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4138/1/CERQUEIRA%2C+T.A.pdf40b824db55f90a6c880f084a4c5cfb8dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4138/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/41382023-11-30 00:03:24.271oai:pantheon.ufrj.br:11422/4138TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:03:24Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise de palinofácies em testemunhos de águas profundas na Bacia do Ceará, Brasil |
title |
Análise de palinofácies em testemunhos de águas profundas na Bacia do Ceará, Brasil |
spellingShingle |
Análise de palinofácies em testemunhos de águas profundas na Bacia do Ceará, Brasil Cerqueira, Théo Alves CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOQUIMICA Palinofácies Bacia do Ceará |
title_short |
Análise de palinofácies em testemunhos de águas profundas na Bacia do Ceará, Brasil |
title_full |
Análise de palinofácies em testemunhos de águas profundas na Bacia do Ceará, Brasil |
title_fullStr |
Análise de palinofácies em testemunhos de águas profundas na Bacia do Ceará, Brasil |
title_full_unstemmed |
Análise de palinofácies em testemunhos de águas profundas na Bacia do Ceará, Brasil |
title_sort |
Análise de palinofácies em testemunhos de águas profundas na Bacia do Ceará, Brasil |
author |
Cerqueira, Théo Alves |
author_facet |
Cerqueira, Théo Alves |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0961099296657502 |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8860717183133066 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cerqueira, Théo Alves |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Mendonça Filho, João Graciano |
contributor_str_mv |
Mendonça Filho, João Graciano |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOQUIMICA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOQUIMICA Palinofácies Bacia do Ceará |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Palinofácies Bacia do Ceará |
description |
O material estudado foi retirado de uma área de assoalho oceânico, localizada na Bacia do Ceará, nas extensões das sub-bacias de Piauí, Acaraú e Icaraí. A coleta do material foi realizada através de um testemunhador do tipo piston core, pelo qual foram retiradas 21 amostras para análise de geoquímica orgânica. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a matéria orgânica particulada em 7 pontos de coleta da área do piston core. Tais pontos formam uma área losângular com cerca de 132 Km2 de uma área total de aproximadamente 9.449,54 Km², onde cada ponto contém amostras de topo, meio e base (intervaladas aproximadamente de 0,7m a 1 m), através das técnicas de geoquímica orgânica e palinofácies para uma possível caracterização do ambiente deposicional. A análise de Carbono Orgânico Total (COT) revelou valores de Carbono (C%) e Enxofre (S%) relativamente baixos, já o resíduo insolúvel (RI%) apresentou valores variando de 6% a 86%, indicando mudança de um ambiente siliciclástico para carbonático, da base ao topo dos testemunhos. Quanto à análise organocomposicional, as amostras exibiram certa diversidade em seus componentes. De um modo geral, o grupo de maior predomínio está representado por matéria orgânica amorfa (MOA), seguido de fitoclasto, sendo este último constituído, em sua maioria, pelos tipos perfurados e opacos, os quais possuindo alto grau de flutuabilidade. O predomínio do grupo amorfo sugere um ambiente de baixa energia e baixa concentração de O2, porém, quando esta tendência muda, passando a predominar o grupo fitoclasto, tais condições indicam um ambiente de maior energia e maior concentração de O2. Os palinomorfos, representados pelos marinhos (com ocorrências consideráveis de dinocistos, palinoforaminíferos, escolecodontes e ovos de copépoda) e pelos continentais (subgrupo esporomorfo e ocorrência do subgrupo microplâncton de parede orgânica de água doce do gênero Botryococcus) foram observados na maior parte dos pontos analisados. A ocorrência de fitoclastos opacos, cutículas, esporomorfos e Botryococcus (este último em menor escala) em pontos mais distais, pode-se sugerir que foram transportados por correntes turbidíticas através de cânions submarinos. Através da análise palinológica, foram observados quantidades significativas de zooclastos e ovos de copépoda, nos pontos mais proximais, apresentando palinofácies de caráter plataformal, sugerindo poder haver uma plataforma carbonática na área em questão. Além disso, foi possível identificar algumas espécies de Dinocistos de idades diferentes, sendo estas o Neógeno, com a ocorrência das espécies Areolégera sp., Wetzeliella symmetrica sp, Spiniferites splendidos e o Quaternário, com as espécies Operculodinium israelianum, Nematosphaeropsis labyrinthus, Pentapharsodinium sp., Operculodinium centrocarpum e Spiniferites ramosus, Impagidinium strialatum e dinocistos heterotróficos. De um modo geral, as análises realizadas nos pontos coletados forneceram informações relevantes acerca do ambiente deposicional, fornecendo dados valiosos para trabalhos futuros. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-10 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-06-27T11:28:15Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:03:24Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/4138 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/4138 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4138/1/CERQUEIRA%2C+T.A.pdf http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4138/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
40b824db55f90a6c880f084a4c5cfb8d dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097110577119232 |