Análise de palinofácies e geoquímica orgânica do testemunho 1-PS-11-CE da Bacia do Araripe, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/11329 |
Resumo: | A Bacia do Araripe está associada ao processo de rifteamento e abertura do Atlântico sul. É a mais extensa, e complexa das bacias intracontinentais do nordeste brasileiro. Está localizada na divisa dos estados de Pernambuco, Ceará e Piauí (coordenadas 07°00’N, 08°00’S, 41°00’W e 38°30’E) entre as bacias Potiguar, Tucano Jatobá e Parnaíba. O objetivo do trabalho é o estudo da matéria orgânica particulada contida em amostras retiradas do testemunho 1-PS-11-CE (Projeto Santana), que abrange as formações do Grupo Santana (Barbalha, Crato, Ipubí e Romualdo) da Sequência Pós-Rifte I (Aptiano), a fim de determinar as condições paleoambientais vigentes à época de deposição. Foi utilizada a análise de palinofácies em associação a geoquímica orgânica, dados litoestratigráficos e análises estatísticas para 44 amostras ao longo do testemunho. Os percentuais dos grupos da matéria orgânica particulada obtidos através da palinofácies foram: Grupo Amorfo (1,30 a 98,72%), Fitoclasto (1,28 a 95,79%) e Palinomorfo (0,00 a 41,50%). A análise de COT variou entre 0,13 e 8,28%, S de 0,01 a 3,92% e RI variando entre 3,50 e 87,00%. A correlação de Sperman (ρ>0,05) mostrou que o subgrupo Fitoclasto Opaco possui correlação com Fitoclasto Opaco Não Bioestruturado (0,68). A Moa Vegetal com COT (0,5). Os Fitoclastos Não Opacos Bioestruturados possuem correlação com Cutícula (0,73); Membrana (0,62); Esporomorfos (0,53); e Microplânctons de Água Doce (0,65). O dendrograma gerado pelo Modo-R determinou quatro associações de palinofácies: A (MOA Fitoplanctônica); B (COT, S, MOA Vegetal); C (Microplânctons de água doce, Dinocistos, Membranas, Esporomorfos, Cutículas e Fitoclastos Não Opacos Bioestruturados) e D (MOA, Fitoclasto Não Opacos Não Bioestruturado e Fitoclastos Opacos). O Modo-Q, dividiu as amostras em três grupos (G1, G2 e G3). Com o auxílio da estatística e do perfil litoestratigráfico, foi possível determinar sete intervalos estratigráficos (I, II, III, IV, V, VI e VII), através das variações de abundância relativa entre seus componentes orgânicos particulados. Foram determinadas as condições e características ambientais de acordo com a preservação seletiva (tendência proximal-distal) e sedimentação seletiva (relativo às condições hidrodinâmicas). O intervalo I foi interpretado como um ambiente lacustre de pequenas proporções próximo a uma fonte fluvial; O intervalo II, como de transição e estabilização de um ambiente lacustre de maiores proporções; O intervalo III, corresponde a um ambiente lacustre entre o proximal-intermediário da área fonte; O intervalo IV, relacionado a um ambiente lagunar e entre o intermediário-distal, próximo à costa com clima semiárido a árido; O V está dentro de um contexto lacustre costeiro com influência de águas continentais, sem conexão com o mar; O intervalo VI representaria um ambiente lacustre costeiro com a ocorrência de aporte de águas continentais. Esse intervalo também registra um primeiro pulso de incursão marinha (presença de dinocistos); O intervalo VII está relacionado a um ambiente lagunar próximo a linha de costa, com influência de águas oceânicas de forma periódica que juntamente com registro de dinoflagelados e palinoforaminíferos, podem caracterizar o evento de incursão marinha registrado em forma de pulsos na região. |
id |
UFRJ_2032c370c7abc43b0e6a138de8c215fb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/11329 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Souto, Olívia Cardosohttp://lattes.cnpq.br/0961099296657502http://lattes.cnpq.br/0948049678873906Gomes, Sinda Beatriz Vianna Carvalhalhttp://lattes.cnpq.br/9876526136601228Mendonça, Joalice de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/7467196216644593Rios Netto, Aristóteles Moraeshttp://lattes.cnpq.br/2055448928251991Mendonça Filho, João Graciano2020-02-12T17:22:23Z2023-11-30T03:03:48Z2019-11http://hdl.handle.net/11422/11329Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2020-02-12T17:22:23Z No. of bitstreams: 1 SOUTO, O. C.pdf: 1442828 bytes, checksum: 88b6773a2c0b0616b670784d9a5c440f (MD5)Made available in DSpace on 2020-02-12T17:22:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SOUTO, O. C.pdf: 1442828 bytes, checksum: 88b6773a2c0b0616b670784d9a5c440f (MD5) Previous issue date: 2019-11A Bacia do Araripe está associada ao processo de rifteamento e abertura do Atlântico sul. É a mais extensa, e complexa das bacias intracontinentais do nordeste brasileiro. Está localizada na divisa dos estados de Pernambuco, Ceará e Piauí (coordenadas 07°00’N, 08°00’S, 41°00’W e 38°30’E) entre as bacias Potiguar, Tucano Jatobá e Parnaíba. O objetivo do trabalho é o estudo da matéria orgânica particulada contida em amostras retiradas do testemunho 1-PS-11-CE (Projeto Santana), que abrange as formações do Grupo Santana (Barbalha, Crato, Ipubí e Romualdo) da Sequência Pós-Rifte I (Aptiano), a fim de determinar as condições paleoambientais vigentes à época de deposição. Foi utilizada a análise de palinofácies em associação a geoquímica orgânica, dados litoestratigráficos e análises estatísticas para 44 amostras ao longo do testemunho. Os percentuais dos grupos da matéria orgânica particulada obtidos através da palinofácies foram: Grupo Amorfo (1,30 a 98,72%), Fitoclasto (1,28 a 95,79%) e Palinomorfo (0,00 a 41,50%). A análise de COT variou entre 0,13 e 8,28%, S de 0,01 a 3,92% e RI variando entre 3,50 e 87,00%. A correlação de Sperman (ρ>0,05) mostrou que o subgrupo Fitoclasto Opaco possui correlação com Fitoclasto Opaco Não Bioestruturado (0,68). A Moa Vegetal com COT (0,5). Os Fitoclastos Não Opacos Bioestruturados possuem correlação com Cutícula (0,73); Membrana (0,62); Esporomorfos (0,53); e Microplânctons de Água Doce (0,65). O dendrograma gerado pelo Modo-R determinou quatro associações de palinofácies: A (MOA Fitoplanctônica); B (COT, S, MOA Vegetal); C (Microplânctons de água doce, Dinocistos, Membranas, Esporomorfos, Cutículas e Fitoclastos Não Opacos Bioestruturados) e D (MOA, Fitoclasto Não Opacos Não Bioestruturado e Fitoclastos Opacos). O Modo-Q, dividiu as amostras em três grupos (G1, G2 e G3). Com o auxílio da estatística e do perfil litoestratigráfico, foi possível determinar sete intervalos estratigráficos (I, II, III, IV, V, VI e VII), através das variações de abundância relativa entre seus componentes orgânicos particulados. Foram determinadas as condições e características ambientais de acordo com a preservação seletiva (tendência proximal-distal) e sedimentação seletiva (relativo às condições hidrodinâmicas). O intervalo I foi interpretado como um ambiente lacustre de pequenas proporções próximo a uma fonte fluvial; O intervalo II, como de transição e estabilização de um ambiente lacustre de maiores proporções; O intervalo III, corresponde a um ambiente lacustre entre o proximal-intermediário da área fonte; O intervalo IV, relacionado a um ambiente lagunar e entre o intermediário-distal, próximo à costa com clima semiárido a árido; O V está dentro de um contexto lacustre costeiro com influência de águas continentais, sem conexão com o mar; O intervalo VI representaria um ambiente lacustre costeiro com a ocorrência de aporte de águas continentais. Esse intervalo também registra um primeiro pulso de incursão marinha (presença de dinocistos); O intervalo VII está relacionado a um ambiente lagunar próximo a linha de costa, com influência de águas oceânicas de forma periódica que juntamente com registro de dinoflagelados e palinoforaminíferos, podem caracterizar o evento de incursão marinha registrado em forma de pulsos na região.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAGeologiaGeoquímica orgânicaPalinofáciesBacia do AraripeAnálise de palinofácies e geoquímica orgânica do testemunho 1-PS-11-CE da Bacia do Araripe, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALSOUTO, O. C.pdfSOUTO, O. C.pdfapplication/pdf1442828http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/11329/1/SOUTO%2C+O.+C.pdf88b6773a2c0b0616b670784d9a5c440fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/11329/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/113292023-11-30 00:03:48.829oai:pantheon.ufrj.br:11422/11329TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:03:48Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise de palinofácies e geoquímica orgânica do testemunho 1-PS-11-CE da Bacia do Araripe, Brasil |
title |
Análise de palinofácies e geoquímica orgânica do testemunho 1-PS-11-CE da Bacia do Araripe, Brasil |
spellingShingle |
Análise de palinofácies e geoquímica orgânica do testemunho 1-PS-11-CE da Bacia do Araripe, Brasil Souto, Olívia Cardoso CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Geologia Geoquímica orgânica Palinofácies Bacia do Araripe |
title_short |
Análise de palinofácies e geoquímica orgânica do testemunho 1-PS-11-CE da Bacia do Araripe, Brasil |
title_full |
Análise de palinofácies e geoquímica orgânica do testemunho 1-PS-11-CE da Bacia do Araripe, Brasil |
title_fullStr |
Análise de palinofácies e geoquímica orgânica do testemunho 1-PS-11-CE da Bacia do Araripe, Brasil |
title_full_unstemmed |
Análise de palinofácies e geoquímica orgânica do testemunho 1-PS-11-CE da Bacia do Araripe, Brasil |
title_sort |
Análise de palinofácies e geoquímica orgânica do testemunho 1-PS-11-CE da Bacia do Araripe, Brasil |
author |
Souto, Olívia Cardoso |
author_facet |
Souto, Olívia Cardoso |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0961099296657502 |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0948049678873906 |
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv |
Gomes, Sinda Beatriz Vianna Carvalhal |
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9876526136601228 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souto, Olívia Cardoso |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Mendonça, Joalice de Oliveira |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7467196216644593 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Rios Netto, Aristóteles Moraes |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2055448928251991 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Mendonça Filho, João Graciano |
contributor_str_mv |
Mendonça, Joalice de Oliveira Rios Netto, Aristóteles Moraes Mendonça Filho, João Graciano |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Geologia Geoquímica orgânica Palinofácies Bacia do Araripe |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geologia Geoquímica orgânica Palinofácies Bacia do Araripe |
description |
A Bacia do Araripe está associada ao processo de rifteamento e abertura do Atlântico sul. É a mais extensa, e complexa das bacias intracontinentais do nordeste brasileiro. Está localizada na divisa dos estados de Pernambuco, Ceará e Piauí (coordenadas 07°00’N, 08°00’S, 41°00’W e 38°30’E) entre as bacias Potiguar, Tucano Jatobá e Parnaíba. O objetivo do trabalho é o estudo da matéria orgânica particulada contida em amostras retiradas do testemunho 1-PS-11-CE (Projeto Santana), que abrange as formações do Grupo Santana (Barbalha, Crato, Ipubí e Romualdo) da Sequência Pós-Rifte I (Aptiano), a fim de determinar as condições paleoambientais vigentes à época de deposição. Foi utilizada a análise de palinofácies em associação a geoquímica orgânica, dados litoestratigráficos e análises estatísticas para 44 amostras ao longo do testemunho. Os percentuais dos grupos da matéria orgânica particulada obtidos através da palinofácies foram: Grupo Amorfo (1,30 a 98,72%), Fitoclasto (1,28 a 95,79%) e Palinomorfo (0,00 a 41,50%). A análise de COT variou entre 0,13 e 8,28%, S de 0,01 a 3,92% e RI variando entre 3,50 e 87,00%. A correlação de Sperman (ρ>0,05) mostrou que o subgrupo Fitoclasto Opaco possui correlação com Fitoclasto Opaco Não Bioestruturado (0,68). A Moa Vegetal com COT (0,5). Os Fitoclastos Não Opacos Bioestruturados possuem correlação com Cutícula (0,73); Membrana (0,62); Esporomorfos (0,53); e Microplânctons de Água Doce (0,65). O dendrograma gerado pelo Modo-R determinou quatro associações de palinofácies: A (MOA Fitoplanctônica); B (COT, S, MOA Vegetal); C (Microplânctons de água doce, Dinocistos, Membranas, Esporomorfos, Cutículas e Fitoclastos Não Opacos Bioestruturados) e D (MOA, Fitoclasto Não Opacos Não Bioestruturado e Fitoclastos Opacos). O Modo-Q, dividiu as amostras em três grupos (G1, G2 e G3). Com o auxílio da estatística e do perfil litoestratigráfico, foi possível determinar sete intervalos estratigráficos (I, II, III, IV, V, VI e VII), através das variações de abundância relativa entre seus componentes orgânicos particulados. Foram determinadas as condições e características ambientais de acordo com a preservação seletiva (tendência proximal-distal) e sedimentação seletiva (relativo às condições hidrodinâmicas). O intervalo I foi interpretado como um ambiente lacustre de pequenas proporções próximo a uma fonte fluvial; O intervalo II, como de transição e estabilização de um ambiente lacustre de maiores proporções; O intervalo III, corresponde a um ambiente lacustre entre o proximal-intermediário da área fonte; O intervalo IV, relacionado a um ambiente lagunar e entre o intermediário-distal, próximo à costa com clima semiárido a árido; O V está dentro de um contexto lacustre costeiro com influência de águas continentais, sem conexão com o mar; O intervalo VI representaria um ambiente lacustre costeiro com a ocorrência de aporte de águas continentais. Esse intervalo também registra um primeiro pulso de incursão marinha (presença de dinocistos); O intervalo VII está relacionado a um ambiente lagunar próximo a linha de costa, com influência de águas oceânicas de forma periódica que juntamente com registro de dinoflagelados e palinoforaminíferos, podem caracterizar o evento de incursão marinha registrado em forma de pulsos na região. |
publishDate |
2019 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-11 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-02-12T17:22:23Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:03:48Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/11329 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/11329 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/11329/1/SOUTO%2C+O.+C.pdf http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/11329/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
88b6773a2c0b0616b670784d9a5c440f dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097176760090624 |