Redução da toxicidade de resíduo de pinhão-manso (Jatropha curcas) por fermentação em estado sólido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Lucas Souza de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/17460
Resumo: O pinhão-manso é uma planta oleaginosa cujo óleo extraído da semente pode ser utilizado para diversas aplicações, como, por exemplo, para a produção de biodiesel. Do processo de extração do óleo, há a geração de um resíduo sólido denominado torta de pinhãomanso. Esse resíduo é altamente nutritivo e de baixo custo, sendo um forte candidato para ração animal. Entretanto, apresenta níveis consideráveis de ésteres de forbol que, por serem altamente tóxicos, inviabilizam o uso da torta para alimentação animal, sendo, portanto, necessário destoxificar a torta para que adquira valor comercial (Godoy, 2013). Ao longo do tempo foram desenvolvidos diferentes métodos químicos, físicos e biológicos, como a fermentação em estado sólido (FES), para a remoção dos ésteres de forbol (Gomes et al., 2018). Neste trabalho foi utilizada FES, sendo a torta de pinhão-manso a matriz sólida e a fonte de nutrientes. Os fungos utilizados foram: Penicillium simplicissimum, P. brevicompactum, Trichoderma sp. e Rhizopus sp. A fermentação ocorreu com umidade inicial em 50%, em câmara climática a 30°C e umidade a 90% por até 14 dias. Posteriormente, foi realizada a extração metanólica do éster de forbol da torta de pinhão-manso fermentada e quantificação do seu teor por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) (Makkar, 2016), usando como controle positivo o P. simplicissimum (já descrito como degradador (Godoy, 2013) e a torta de pinhão manso in natura como controle negativo. De todas fermentações, foram analisados o pH, a umidade e a atividade de água a cada 24h, para acompanhar o processo de fermentação em estado sólido e avaliar se a atividade de água e umidade reduzem ou não para níveis não sustentáveis para o crescimento fúngico. As respectivas porcentagens de degradação de éster de forbol foram: P. brevicompactum (4,66%), P. simplicissimum (5,81%), Rhizopus sp. (35,74%) e Trichoderma sp. (56,36%). Para melhor compreensão da degradação promovida pelo fungo Rhizopus sp. foi feita a uma cinética enzimática de lipase e peptidase, onde foi possível encontrar a atividade de lipase máxima de 0,31 U/g no 6° dia e a atividade máxima de peptidase de 0,82 U/g no 4° dia da fermentação. Para maior compreensão do crescimento do fungo foi feita uma curva de crescimento por N-acetilglicosamina onde a curva estabilizou a partir do 5° dia. Nenhum dos fungos foi capaz de degradar completamente os ésteres de forbol, ainda assim a degradação promovida pelo Rhizopus sp. e pelo Trichoderma sp. são um indicativo do potencial de ambos os gêneros.
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