Determinação da vida útil à fadiga em ponte de concreto armado considerando o espectro de veículos reais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albuquerque, Igor Mastrianni de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/9628
Resumo: A consideração do estado limite de fadiga no dimensionamento de estruturas de pontes segundo as normas técnicas brasileiras é feita por meio da comparação entre a variação de tensões quase-estáticas nos materiais imposta por um único carregamento e um limite admissível. Uma vez que essa verificação é atendida, a estrutura é considerada como segura à fadiga mesmo para a ocorrência de um número infinito de ciclos de carregamento. Estruturas reais de pontes, entretanto, podem apresentar comportamento dinâmico e estão sujeitas a carregamentos de veículos que variam muito tanto no peso quanto na configuração de seus eixos, além de trafegarem em diferentes velocidades. Este trabalho apresenta o cálculo da vida útil à fadiga de uma ponte sujeita a passagem de veículos reais de rodovias brasileiras através da consideração do acúmulo de danos conforme a regra de Palmgren-Miner. O cálculo é feito para uma ponte de concreto armado biapoiada com duas vigas longarinas, considerando duas possibilidades de dimensionamento no estado limite último: a primeira segundo a normatização brasileira atual e a segunda considerando os materiais e os carregamentos normativos utilizados no início da década de 1980. Foram considerados os cenários em que a rodovia sofre aumento progressivo de fluxo de veículos até sua saturação, aumento no coeficiente de impacto devido a imperfeições na pavimentação e redução na área de armadura devido a corrosão do aço. Os resultados obtidos permitem uma apreciação da influência das condições de manutenção da obra na vida útil à fadiga das armaduras longitudinais de flexão.
id UFRJ_90f6f256602a984f4ed578ba5569f0f1
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/9628
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Albuquerque, Igor Mastrianni deSantos, Sérgio Hampshire de CarvalhoAlves, Ricardo ValerianoPfeil, Michèle Schubert2019-09-18T10:56:24Z2023-11-30T03:03:36Z2012-02http://hdl.handle.net/11422/9628Submitted by Moreno Barros (moreno@ct.ufrj.br) on 2019-09-16T18:53:38Z No. of bitstreams: 1 monopoli10006773.pdf: 1785445 bytes, checksum: 86855cdbad8f1b5471bad2930632e96f (MD5)Approved for entry into archive by Moreno Barros (moreno@ct.ufrj.br) on 2019-09-18T10:56:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 monopoli10006773.pdf: 1785445 bytes, checksum: 86855cdbad8f1b5471bad2930632e96f (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-18T10:56:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 monopoli10006773.pdf: 1785445 bytes, checksum: 86855cdbad8f1b5471bad2930632e96f (MD5) Previous issue date: 2012-02A consideração do estado limite de fadiga no dimensionamento de estruturas de pontes segundo as normas técnicas brasileiras é feita por meio da comparação entre a variação de tensões quase-estáticas nos materiais imposta por um único carregamento e um limite admissível. Uma vez que essa verificação é atendida, a estrutura é considerada como segura à fadiga mesmo para a ocorrência de um número infinito de ciclos de carregamento. Estruturas reais de pontes, entretanto, podem apresentar comportamento dinâmico e estão sujeitas a carregamentos de veículos que variam muito tanto no peso quanto na configuração de seus eixos, além de trafegarem em diferentes velocidades. Este trabalho apresenta o cálculo da vida útil à fadiga de uma ponte sujeita a passagem de veículos reais de rodovias brasileiras através da consideração do acúmulo de danos conforme a regra de Palmgren-Miner. O cálculo é feito para uma ponte de concreto armado biapoiada com duas vigas longarinas, considerando duas possibilidades de dimensionamento no estado limite último: a primeira segundo a normatização brasileira atual e a segunda considerando os materiais e os carregamentos normativos utilizados no início da década de 1980. Foram considerados os cenários em que a rodovia sofre aumento progressivo de fluxo de veículos até sua saturação, aumento no coeficiente de impacto devido a imperfeições na pavimentação e redução na área de armadura devido a corrosão do aço. Os resultados obtidos permitem uma apreciação da influência das condições de manutenção da obra na vida útil à fadiga das armaduras longitudinais de flexão.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilEscola PolitécnicaCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVILPontesFadigaVeículos ReaisRegra de Palmgren-MinerDeterminação da vida útil à fadiga em ponte de concreto armado considerando o espectro de veículos reaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9628/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALmonopoli10006773.pdfmonopoli10006773.pdfapplication/pdf1785445http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9628/1/monopoli10006773.pdf86855cdbad8f1b5471bad2930632e96fMD5111422/96282023-11-30 00:03:36.928oai:pantheon.ufrj.br:11422/9628TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:03:36Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Determinação da vida útil à fadiga em ponte de concreto armado considerando o espectro de veículos reais
title Determinação da vida útil à fadiga em ponte de concreto armado considerando o espectro de veículos reais
spellingShingle Determinação da vida útil à fadiga em ponte de concreto armado considerando o espectro de veículos reais
Albuquerque, Igor Mastrianni de
CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL
Pontes
Fadiga
Veículos Reais
Regra de Palmgren-Miner
title_short Determinação da vida útil à fadiga em ponte de concreto armado considerando o espectro de veículos reais
title_full Determinação da vida útil à fadiga em ponte de concreto armado considerando o espectro de veículos reais
title_fullStr Determinação da vida útil à fadiga em ponte de concreto armado considerando o espectro de veículos reais
title_full_unstemmed Determinação da vida útil à fadiga em ponte de concreto armado considerando o espectro de veículos reais
title_sort Determinação da vida útil à fadiga em ponte de concreto armado considerando o espectro de veículos reais
author Albuquerque, Igor Mastrianni de
author_facet Albuquerque, Igor Mastrianni de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Albuquerque, Igor Mastrianni de
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Santos, Sérgio Hampshire de Carvalho
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Alves, Ricardo Valeriano
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pfeil, Michèle Schubert
contributor_str_mv Santos, Sérgio Hampshire de Carvalho
Alves, Ricardo Valeriano
Pfeil, Michèle Schubert
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL
topic CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL
Pontes
Fadiga
Veículos Reais
Regra de Palmgren-Miner
dc.subject.por.fl_str_mv Pontes
Fadiga
Veículos Reais
Regra de Palmgren-Miner
description A consideração do estado limite de fadiga no dimensionamento de estruturas de pontes segundo as normas técnicas brasileiras é feita por meio da comparação entre a variação de tensões quase-estáticas nos materiais imposta por um único carregamento e um limite admissível. Uma vez que essa verificação é atendida, a estrutura é considerada como segura à fadiga mesmo para a ocorrência de um número infinito de ciclos de carregamento. Estruturas reais de pontes, entretanto, podem apresentar comportamento dinâmico e estão sujeitas a carregamentos de veículos que variam muito tanto no peso quanto na configuração de seus eixos, além de trafegarem em diferentes velocidades. Este trabalho apresenta o cálculo da vida útil à fadiga de uma ponte sujeita a passagem de veículos reais de rodovias brasileiras através da consideração do acúmulo de danos conforme a regra de Palmgren-Miner. O cálculo é feito para uma ponte de concreto armado biapoiada com duas vigas longarinas, considerando duas possibilidades de dimensionamento no estado limite último: a primeira segundo a normatização brasileira atual e a segunda considerando os materiais e os carregamentos normativos utilizados no início da década de 1980. Foram considerados os cenários em que a rodovia sofre aumento progressivo de fluxo de veículos até sua saturação, aumento no coeficiente de impacto devido a imperfeições na pavimentação e redução na área de armadura devido a corrosão do aço. Os resultados obtidos permitem uma apreciação da influência das condições de manutenção da obra na vida útil à fadiga das armaduras longitudinais de flexão.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-18T10:56:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:03:36Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/9628
url http://hdl.handle.net/11422/9628
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola Politécnica
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9628/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9628/1/monopoli10006773.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
86855cdbad8f1b5471bad2930632e96f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097156663083008