Gramática de construções diassistêmicas e multilinguismo: um estudo sobre a produção em ILA de brasileiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/20918 |
Resumo: | O objetivo geral deste trabalho é analisar, formal e funcionalmente, usos agramaticais das diaconstruções [(X)VSN] e [(X)VauxVppSN] como em "Yesterday, happened an accident" e "It was confirmed the exam results", emergentes em textos em inglês como língua adicional (ILA) de brasileiros. Portanto, ao considerar a formação de um constructicon multilingue, no qual construções diassistêmicas tendem a abarcar informações gerais de construções específicas de cada língua, pretendemos verificar se, durante o processo de uso/aprendizagem de ILA, falantes nativos do português brasileiro recorrem às diaconstruções [(X)VSN] e [(X)VauxVppSN] formadas à partir de idioconstruções da L1 e da L2, produzindo, possivelmente, orações agramaticais com sujeito posposto em ILA. Para isso, analisaremos, especificamente, dados com os verbos to exist, to seem, to occur, to happen e to appear e orações passivas VS, que emergem na produção em ILA de brasileiros. A metodologia da pesquisa consiste na análise de dados provenientes de testes de aceitabilidade (experimento offline), aplicados no período de 2019 a 2020 a alunos de níveis mais básicos e mais avançados do CLAC-UFRJ. A abordagem teórica utilizada no trabalho é a da Gramática de Construções Diassistêmica, um modelo teórico associado à Gramática de Construções Baseada no Uso (cf. BYBEE, 2006; 2010; GOLDBERG, 2006; PEREK, 2015; TROUSDALE, 2013; HÖDER, 2012; 2014; 2018; FREITAS et alli, 2018). Essa abordagem assume, de modo geral, que o conhecimento linguístico de falantes bilíngues/multilíngues configura-se em um repositório estruturado de construções diassistêmicas (não-específicas), as diaconstruções, e construções idiossincráticas (específicas), as idioconstruções. Tal repertório é construído e organizado com base no input multilíngue disponível através da formação da interlíngua e de processos cognitivos de domínio geral, como a analogia e a categorização. |
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Gramática de construções diassistêmicas e multilinguismo: um estudo sobre a produção em ILA de brasileirosMultilinguismoBilinguismoAquisição de língua estrangeiraCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASO objetivo geral deste trabalho é analisar, formal e funcionalmente, usos agramaticais das diaconstruções [(X)VSN] e [(X)VauxVppSN] como em "Yesterday, happened an accident" e "It was confirmed the exam results", emergentes em textos em inglês como língua adicional (ILA) de brasileiros. Portanto, ao considerar a formação de um constructicon multilingue, no qual construções diassistêmicas tendem a abarcar informações gerais de construções específicas de cada língua, pretendemos verificar se, durante o processo de uso/aprendizagem de ILA, falantes nativos do português brasileiro recorrem às diaconstruções [(X)VSN] e [(X)VauxVppSN] formadas à partir de idioconstruções da L1 e da L2, produzindo, possivelmente, orações agramaticais com sujeito posposto em ILA. Para isso, analisaremos, especificamente, dados com os verbos to exist, to seem, to occur, to happen e to appear e orações passivas VS, que emergem na produção em ILA de brasileiros. A metodologia da pesquisa consiste na análise de dados provenientes de testes de aceitabilidade (experimento offline), aplicados no período de 2019 a 2020 a alunos de níveis mais básicos e mais avançados do CLAC-UFRJ. A abordagem teórica utilizada no trabalho é a da Gramática de Construções Diassistêmica, um modelo teórico associado à Gramática de Construções Baseada no Uso (cf. BYBEE, 2006; 2010; GOLDBERG, 2006; PEREK, 2015; TROUSDALE, 2013; HÖDER, 2012; 2014; 2018; FREITAS et alli, 2018). Essa abordagem assume, de modo geral, que o conhecimento linguístico de falantes bilíngues/multilíngues configura-se em um repositório estruturado de construções diassistêmicas (não-específicas), as diaconstruções, e construções idiossincráticas (específicas), as idioconstruções. Tal repertório é construído e organizado com base no input multilíngue disponível através da formação da interlíngua e de processos cognitivos de domínio geral, como a analogia e a categorização.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilFaculdade de LetrasUFRJFreitas Junior, Roberto dehttp://lattes.cnpq.br/8290929150934751http://lattes.cnpq.br/1272473710252960Marques, Priscilla Moutahttp://lattes.cnpq.br/9622404949448869Silveira, Vitor Luiz Vieira2023-06-27T12:08:39Z2023-12-21T03:09:55Z2022-03-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://hdl.handle.net/11422/20918porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:09:55Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/20918Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:09:55Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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