Por que um banco de desenvolvimento faz diferença? (“Delevopment bank matters?”)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro, Lucas Marques
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/1621
Resumo: Nos últimos anos, muito tem se discutido o papel dos bancos públicos de desenvolvimento. No caso brasileiro, o BNDES é o principal foco desse debate. Desde a implantação do Plano Real, em 1994, e a consequente estabilização da inflação, principalmente a partir de 2004, o crédito ao setor privado tem crescido a taxas e atingido patamares nunca vistos antes história do país. Com isso, o debate sobre o papel do banco de desenvolvimento tem crescido e apresentado ideias muito divergentes com relação ao caminho a ser seguido. De um lado há quem diga que o BNDES está limitando a atuação das instituições financeiras privadas e restringindo o mercado de crédito. Além disso, está, também, sufocando o mercado de capitais brasileiro, tanto de dívida quanto de equity. Na outra ponta estão os que defendem que o crédito dos bancos privados, apesar da expansão percebida na última década, ainda é muito restrito no Brasil no que tange, principalmente, a prazos e taxas, de certa forma por causa ainda do histórico inflacionário do país. Além disso, argumentam que o mercado de capitais é extremamente incipiente no Brasil para ser tido como fonte principal de recursos das firmas. O objetivo deste trabalho é fazer uma análise do crédito corporativo no Brasil, observando o lado da oferta desse mercado em três frentes (crédito bancário, debêntures e crédito do BNDES) e, posteriormente, avaliando o lado da demanda do crédito concedido pelo BNDES com o objetivo de entender qual a origem e quais as principais razões para seu crescimento, levando em consideração, ainda, teorias sobre o papel dos bancos de desenvolvimento na economia de um país.
id UFRJ_c6f4c4eac77bb3a9af11e132b6d396ea
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/1621
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Carneiro, Lucas Marqueshttp://lattes.cnpq.br/2816003451176932Bastos, Carlos Pinkusfield Monteiros deLicha, Antonio LuizTorres Filho, Ernani Teixeira2017-03-20T18:55:44Z2023-11-30T03:01:59Z2013-12http://hdl.handle.net/11422/1621Submitted by Ana Paula Dias Pacheco (anadpachecco@yahoo.com.br) on 2016-07-11T15:18:27Z No. of bitstreams: 1 LMCarneiro.pdf: 1064471 bytes, checksum: 797922225a848e637c76f6e4408cb201 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Aparecida Teixeira (aparecida@ccje.ufrj.br) on 2017-03-20T18:55:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LMCarneiro.pdf: 1064471 bytes, checksum: 797922225a848e637c76f6e4408cb201 (MD5)Made available in DSpace on 2017-03-20T18:55:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LMCarneiro.pdf: 1064471 bytes, checksum: 797922225a848e637c76f6e4408cb201 (MD5) Previous issue date: 2013-12Nos últimos anos, muito tem se discutido o papel dos bancos públicos de desenvolvimento. No caso brasileiro, o BNDES é o principal foco desse debate. Desde a implantação do Plano Real, em 1994, e a consequente estabilização da inflação, principalmente a partir de 2004, o crédito ao setor privado tem crescido a taxas e atingido patamares nunca vistos antes história do país. Com isso, o debate sobre o papel do banco de desenvolvimento tem crescido e apresentado ideias muito divergentes com relação ao caminho a ser seguido. De um lado há quem diga que o BNDES está limitando a atuação das instituições financeiras privadas e restringindo o mercado de crédito. Além disso, está, também, sufocando o mercado de capitais brasileiro, tanto de dívida quanto de equity. Na outra ponta estão os que defendem que o crédito dos bancos privados, apesar da expansão percebida na última década, ainda é muito restrito no Brasil no que tange, principalmente, a prazos e taxas, de certa forma por causa ainda do histórico inflacionário do país. Além disso, argumentam que o mercado de capitais é extremamente incipiente no Brasil para ser tido como fonte principal de recursos das firmas. O objetivo deste trabalho é fazer uma análise do crédito corporativo no Brasil, observando o lado da oferta desse mercado em três frentes (crédito bancário, debêntures e crédito do BNDES) e, posteriormente, avaliando o lado da demanda do crédito concedido pelo BNDES com o objetivo de entender qual a origem e quais as principais razões para seu crescimento, levando em consideração, ainda, teorias sobre o papel dos bancos de desenvolvimento na economia de um país.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de EconomiaCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIABanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Brasil)Bancos públicosDebênturesMercado de capitaisTítulosCréditoPor que um banco de desenvolvimento faz diferença? (“Delevopment bank matters?”)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALLMCarneiro.pdfLMCarneiro.pdfapplication/pdf1064471http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1621/1/LMCarneiro.pdf797922225a848e637c76f6e4408cb201MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1621/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52TEXTLMCarneiro.pdf.txtLMCarneiro.pdf.txtExtracted texttext/plain78635http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1621/3/LMCarneiro.pdf.txt45c2cf61a108b4e68e23537c1cbe7ed3MD5311422/16212023-11-30 00:01:59.75oai:pantheon.ufrj.br:11422/1621TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:01:59Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Por que um banco de desenvolvimento faz diferença? (“Delevopment bank matters?”)
title Por que um banco de desenvolvimento faz diferença? (“Delevopment bank matters?”)
spellingShingle Por que um banco de desenvolvimento faz diferença? (“Delevopment bank matters?”)
Carneiro, Lucas Marques
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Brasil)
Bancos públicos
Debêntures
Mercado de capitais
Títulos
Crédito
title_short Por que um banco de desenvolvimento faz diferença? (“Delevopment bank matters?”)
title_full Por que um banco de desenvolvimento faz diferença? (“Delevopment bank matters?”)
title_fullStr Por que um banco de desenvolvimento faz diferença? (“Delevopment bank matters?”)
title_full_unstemmed Por que um banco de desenvolvimento faz diferença? (“Delevopment bank matters?”)
title_sort Por que um banco de desenvolvimento faz diferença? (“Delevopment bank matters?”)
author Carneiro, Lucas Marques
author_facet Carneiro, Lucas Marques
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2816003451176932
dc.contributor.author.fl_str_mv Carneiro, Lucas Marques
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Bastos, Carlos Pinkusfield Monteiros de
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Licha, Antonio Luiz
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Torres Filho, Ernani Teixeira
contributor_str_mv Bastos, Carlos Pinkusfield Monteiros de
Licha, Antonio Luiz
Torres Filho, Ernani Teixeira
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Brasil)
Bancos públicos
Debêntures
Mercado de capitais
Títulos
Crédito
dc.subject.por.fl_str_mv Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Brasil)
Bancos públicos
Debêntures
Mercado de capitais
Títulos
Crédito
description Nos últimos anos, muito tem se discutido o papel dos bancos públicos de desenvolvimento. No caso brasileiro, o BNDES é o principal foco desse debate. Desde a implantação do Plano Real, em 1994, e a consequente estabilização da inflação, principalmente a partir de 2004, o crédito ao setor privado tem crescido a taxas e atingido patamares nunca vistos antes história do país. Com isso, o debate sobre o papel do banco de desenvolvimento tem crescido e apresentado ideias muito divergentes com relação ao caminho a ser seguido. De um lado há quem diga que o BNDES está limitando a atuação das instituições financeiras privadas e restringindo o mercado de crédito. Além disso, está, também, sufocando o mercado de capitais brasileiro, tanto de dívida quanto de equity. Na outra ponta estão os que defendem que o crédito dos bancos privados, apesar da expansão percebida na última década, ainda é muito restrito no Brasil no que tange, principalmente, a prazos e taxas, de certa forma por causa ainda do histórico inflacionário do país. Além disso, argumentam que o mercado de capitais é extremamente incipiente no Brasil para ser tido como fonte principal de recursos das firmas. O objetivo deste trabalho é fazer uma análise do crédito corporativo no Brasil, observando o lado da oferta desse mercado em três frentes (crédito bancário, debêntures e crédito do BNDES) e, posteriormente, avaliando o lado da demanda do crédito concedido pelo BNDES com o objetivo de entender qual a origem e quais as principais razões para seu crescimento, levando em consideração, ainda, teorias sobre o papel dos bancos de desenvolvimento na economia de um país.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-03-20T18:55:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:01:59Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/1621
url http://hdl.handle.net/11422/1621
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Economia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1621/1/LMCarneiro.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1621/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1621/3/LMCarneiro.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 797922225a848e637c76f6e4408cb201
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
45c2cf61a108b4e68e23537c1cbe7ed3
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097066938531840