Hipotermia terapêutica em recém-nascidos com asfixia perinatal: uma revisão de literatura

• Autor(a) principal: Peruchetti, Daniel de Barros
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/16545
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTIL; Hipotermia induzida; recém-nascidos; Encefalopatia hipóxico-isquêmica; Hypothermia, induced; Infant, newborn; Hypoxia, brain

Com os avanços científicos e tecnológicos, diversas intervenções foram desenvolvidas para o controle e diminuição das sequelas provenientes da lesão isquêmica. Dentre elas podemos destacar a utilização da hipotermia terapêutica como um mecanismo neuroprotetor. O que temos hoje em nosso acervo científico pode ser considerado “a ponta do iceberg”, devendo se realizar novos estudos para o embasamento desta prática tão recente em neonatologia. Deste modo, surgiu o interesse em realizar um estudo que visasse selecionar na literatura acadêmica, trabalhos que versassem sobre o assunto, contribuindo na divulgação da temática e favorecendo o conhecimento de todos os profissionais que lidam com essa clientela na sua prática assistencial. Objetivo: identificar na literatura os trabalhos científicos que abordem as consequências e/ou mecanismos relacionados à utilização de hipotermia terapêutica em recém-nascidos que sofreram um episódio de asfixia perinatal. Método: Este estudo utilizou o método de revisão integrativa para destacar na literatura as publicações relacionadas à utilização da hipotermia terapêutica em recém-nascidos que sofreram um episódio de asfixia perinatal. Resultados: Ao analisar todos os estudos de uma forma geral verificou-se que a utilização da hipotermia como terapêutica, precisa-se realizar mais estudos para melhorar o seu grau de evidência. Apesar de a maioria dos estudos não mostrarem um valor estatístico relevante, ela se mostrou resultados superiores com a sua utilização. Os ensaios mostraram qual o melhor tempo e temperatura, podem ser considerados, os ideais para a sua aplicabilidade. Pode-se identificar também, como está sendo a evolução dessas crianças, no que diz respeito a funções motora e cognitiva, dois estudos multicêntricos trouxeram resultados favoráveis para esses aspectos. Outro ponto importante foi, a identificação de exames complementares para a avaliação da terapêutica, com exames de imagem, como por exemplo: ressonância magnética e eletroencefalograma, com eles pode-se ter um melhor prognóstico para uma melhor avaliação futura. Conclusão: Com essas análises e com a fundamentação da literatura podemos observar o quão benéfico é a utilização da hipotermia como uma das estratégias neuroprotetoras existentes, e como é importante ter protocolos baseados nas evidências mais recentes para uma prática de qualidade.