Deusas: entre dores, perfumes e negrumes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Gabi Gabriela Aparecida de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20107
Resumo: Deusas: entre dores, perfumes e negrumes”, nasce do desejo de escrever/dançar as histórias de mulheres pretas atravessadas pela simbologia das rainhas de blocos afro, mais especificamente do concurso Deusa do Ébano, realizado pelo bloco afro Ilê Ayê na cidade de Salvador e reproduzido pelo bloco afro Orumillá na cidade do Rio de Janeiro. Nesse trabalho trago narrativas atemporais de corpos pretas que trazem no seu fazer/existir histórias de potências e resistências que contrapõem o apagamento que o colonialismo e o patriarcado impôs sobre esses corpos. Nos entres de uma trajetória pra se encontrar a realeza compartilho da escrevivência de tantos corpos pretas a certeza da força em suas falas e histórias. Percebo que anterior ao desdobramento e uso da palavra empoderamento, estas mulheres já exerciam um poderoso papel transformador, para além dos linguísticos dos pesquisadores. Com o profundo respeito que sinto pela entidade Ilê Ayê e uma das maiores políticas públicas dentro da cidade de Salvador para mulheres pretas que é o concurso da beleza Negra, ouso a me apropriar do termo “Deusa do Ébano” e expandi-lo para outros lugares. Lugar esse retratado sensivelmente na construção de um memorial audiovisual, aonde quatro mulheres tiveram seus corpos e histórias atravessadas pela simbologia de suas coroas, entendendo que essas experiências eram para além de um título ou de um concurso, era sobre ser história e memória ancestral. A dança de seus corpos carregam gestos que vem de longe, e através de um olhar mulherista sobre o movimento,a titulação de Deusa do Ébano é ressignificada para tal entendimento que já somos rainhas do que quisermos, sobretudo, de nossas próprias vidas.
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