Taxa SELIC: uma análise baseada na regra de Taylor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/1902 |
Resumo: | A elevada taxa real de juros da economia brasileira é tema que recebe grande atenção e gera debate em diversas esferas. Seja no meio acadêmico ou entre populares ou em debates políticos ou econômicos, tal assunto pode decorrer durante prolongadas horas, mas quase sempre a indignação com a forma que isto é tratado no Brasil encerra o assunto. Surge, então, a curiosidade de um entendimento mais completo para um melhor posicionamento sobre a situação. Dessa forma, nos aprofundamos na bibliografia já existente sobre a Regra de Taylor, ou seja, uma função de reação utilizada pelas autoridades monetárias para a determinação da taxa de juros. Avaliamos as abordagens de Judd e Rudebusch (1998); Clarida, Galí e Gertler (1998); Mohanty e Klau (2004); e, finalmente, Modenesi (2009). Buscamos, então, uma avaliação da situação brasileira referente à taxa de juros praticada. Utilizamos o modelo desenvolvido por Modenesi (2009) como base juntamente com dados mais atualizados fornecidos por grandes instituições de renome nacional como IBGE e Banco Central do Brasil, analisando, assim, a evolução desta taxa para o período 2000 – 2010 por meio do método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Concluímos que a autoridade monetária apresenta um comportamento extremamente conservador e inflexível acerca da determinação da taxa de juros. Seja por uma questão de controle da inflação ou por uma convenção que busca a manutenção de elevadas taxas de juros, a determinação desta taxa necessita ser revisada urgentemente, pois a economia apresenta, dessa forma, uma elevada taxa de sacrifício decorrente do elevado nível de juros praticado. |
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Seja no meio acadêmico ou entre populares ou em debates políticos ou econômicos, tal assunto pode decorrer durante prolongadas horas, mas quase sempre a indignação com a forma que isto é tratado no Brasil encerra o assunto. Surge, então, a curiosidade de um entendimento mais completo para um melhor posicionamento sobre a situação. Dessa forma, nos aprofundamos na bibliografia já existente sobre a Regra de Taylor, ou seja, uma função de reação utilizada pelas autoridades monetárias para a determinação da taxa de juros. Avaliamos as abordagens de Judd e Rudebusch (1998); Clarida, Galí e Gertler (1998); Mohanty e Klau (2004); e, finalmente, Modenesi (2009). Buscamos, então, uma avaliação da situação brasileira referente à taxa de juros praticada. Utilizamos o modelo desenvolvido por Modenesi (2009) como base juntamente com dados mais atualizados fornecidos por grandes instituições de renome nacional como IBGE e Banco Central do Brasil, analisando, assim, a evolução desta taxa para o período 2000 – 2010 por meio do método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Concluímos que a autoridade monetária apresenta um comportamento extremamente conservador e inflexível acerca da determinação da taxa de juros. Seja por uma questão de controle da inflação ou por uma convenção que busca a manutenção de elevadas taxas de juros, a determinação desta taxa necessita ser revisada urgentemente, pois a economia apresenta, dessa forma, uma elevada taxa de sacrifício decorrente do elevado nível de juros praticado.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de EconomiaCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIATaxa SELICRegra de TaylorMétodo dos mínimos quadrados ordináriosControle da inflaçãoTaxa de jurosTaxa SELIC: uma análise baseada na regra de Taylorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALPBBernardo.pdfPBBernardo.pdfapplication/pdf530266http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1902/1/PBBernardo.pdfdbe1d616839ff5235b6384f05e934aceMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1902/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52TEXTPBBernardo.pdf.txtPBBernardo.pdf.txtExtracted texttext/plain93151http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1902/3/PBBernardo.pdf.txt8146439842fb1535e1618ef82db8113aMD5311422/19022023-11-30 00:00:27.496oai:pantheon.ufrj.br:11422/1902TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:00:27Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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