Taxa SELIC: uma análise baseada na regra de Taylor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bernardo, Philipe Biato
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/1902
Resumo: A elevada taxa real de juros da economia brasileira é tema que recebe grande atenção e gera debate em diversas esferas. Seja no meio acadêmico ou entre populares ou em debates políticos ou econômicos, tal assunto pode decorrer durante prolongadas horas, mas quase sempre a indignação com a forma que isto é tratado no Brasil encerra o assunto. Surge, então, a curiosidade de um entendimento mais completo para um melhor posicionamento sobre a situação. Dessa forma, nos aprofundamos na bibliografia já existente sobre a Regra de Taylor, ou seja, uma função de reação utilizada pelas autoridades monetárias para a determinação da taxa de juros. Avaliamos as abordagens de Judd e Rudebusch (1998); Clarida, Galí e Gertler (1998); Mohanty e Klau (2004); e, finalmente, Modenesi (2009). Buscamos, então, uma avaliação da situação brasileira referente à taxa de juros praticada. Utilizamos o modelo desenvolvido por Modenesi (2009) como base juntamente com dados mais atualizados fornecidos por grandes instituições de renome nacional como IBGE e Banco Central do Brasil, analisando, assim, a evolução desta taxa para o período 2000 – 2010 por meio do método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Concluímos que a autoridade monetária apresenta um comportamento extremamente conservador e inflexível acerca da determinação da taxa de juros. Seja por uma questão de controle da inflação ou por uma convenção que busca a manutenção de elevadas taxas de juros, a determinação desta taxa necessita ser revisada urgentemente, pois a economia apresenta, dessa forma, uma elevada taxa de sacrifício decorrente do elevado nível de juros praticado.
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Seja no meio acadêmico ou entre populares ou em debates políticos ou econômicos, tal assunto pode decorrer durante prolongadas horas, mas quase sempre a indignação com a forma que isto é tratado no Brasil encerra o assunto. Surge, então, a curiosidade de um entendimento mais completo para um melhor posicionamento sobre a situação. Dessa forma, nos aprofundamos na bibliografia já existente sobre a Regra de Taylor, ou seja, uma função de reação utilizada pelas autoridades monetárias para a determinação da taxa de juros. Avaliamos as abordagens de Judd e Rudebusch (1998); Clarida, Galí e Gertler (1998); Mohanty e Klau (2004); e, finalmente, Modenesi (2009). Buscamos, então, uma avaliação da situação brasileira referente à taxa de juros praticada. Utilizamos o modelo desenvolvido por Modenesi (2009) como base juntamente com dados mais atualizados fornecidos por grandes instituições de renome nacional como IBGE e Banco Central do Brasil, analisando, assim, a evolução desta taxa para o período 2000 – 2010 por meio do método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Concluímos que a autoridade monetária apresenta um comportamento extremamente conservador e inflexível acerca da determinação da taxa de juros. 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