Geoquímica e mineralogia do regolito sobre o depósito de Cu-Au de Chapada Grande, Goiás, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes, Ricardo Oliveira Gallart de
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/9262
Resumo: O depósito de Cu e Au de Chapada localiza-se próximo à cidade homônima, também conhecida como Alto Horizonte, ao norte de Goiás. A mineralização cuprífera está associada à sequência vulcano-sedimentar de Mara Rosa, de idade neoproterozóica e se constitui de sulfetos que ocorrem disseminados em um biotita xisto feldspático com matriz silicosa de granulometria fina a média (DNPM, 1988). Os recursos estão estimados em 150 milhões de toneladas de minério com um teor de aproximadamente 0,4% de Cu associado a Au com 0,35 g/t. A área estudada está inserida no Planalto Central Brasileiro, onde predomina o clima tropical sazonal. O depósito é recoberto por um regolito de cerca de 20 metros de espessura, associado a uma superfície de aplanamento desenvolvida durante o ciclo geomorfológico Velhas no final do Terciário. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a geoquímica e mineralogia do regolito e sua evolução, bem como o estudo do comportamento do Cu ao longo do perfil de alteração, apresentando subsídios às técnicas empregadas na exploração geoquímica. Para o estudo foram realizadas sondagens a trado mecânico, abertura de poços e mapeamento do regolito numa porção específica do depósito. Foram identificados 7 horizontes no perfil de intemperismo. Saprolito, zona mosqueada, carapaça ferruginosa, crosta laterítica, horizonte nodular, latossolos com horizonte B e horizonte A, além do material exposto na superfície, como lag e blocos de crosta ferruginosa proveniente da degradação da crosta laterítica. Resultados preliminares permitiram concluir que o Cu, liberado dos sulfetos primários, tende a ser lixiviado no perfil, sendo no entanto parcialmente fixado na crosta laterítica.
id UFRJ_f05577e212283421909e79c7741f959f
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/9262
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Menezes, Ricardo Oliveira Gallart dehttp://lattes.cnpq.br/9314089576626947http://lattes.cnpq.br/3180398968757439Porto, Claudio Gerheim2019-08-30T13:37:09Z2023-11-30T03:00:59Z2003-02http://hdl.handle.net/11422/9262Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2019-08-30T13:37:09Z No. of bitstreams: 1 MENEZES, R. O. G.pdf: 19094829 bytes, checksum: e1caa05904b0af48e1459e6c20e71a8f (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-30T13:37:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MENEZES, R. O. G.pdf: 19094829 bytes, checksum: e1caa05904b0af48e1459e6c20e71a8f (MD5) Previous issue date: 2003-02O depósito de Cu e Au de Chapada localiza-se próximo à cidade homônima, também conhecida como Alto Horizonte, ao norte de Goiás. A mineralização cuprífera está associada à sequência vulcano-sedimentar de Mara Rosa, de idade neoproterozóica e se constitui de sulfetos que ocorrem disseminados em um biotita xisto feldspático com matriz silicosa de granulometria fina a média (DNPM, 1988). Os recursos estão estimados em 150 milhões de toneladas de minério com um teor de aproximadamente 0,4% de Cu associado a Au com 0,35 g/t. A área estudada está inserida no Planalto Central Brasileiro, onde predomina o clima tropical sazonal. O depósito é recoberto por um regolito de cerca de 20 metros de espessura, associado a uma superfície de aplanamento desenvolvida durante o ciclo geomorfológico Velhas no final do Terciário. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a geoquímica e mineralogia do regolito e sua evolução, bem como o estudo do comportamento do Cu ao longo do perfil de alteração, apresentando subsídios às técnicas empregadas na exploração geoquímica. Para o estudo foram realizadas sondagens a trado mecânico, abertura de poços e mapeamento do regolito numa porção específica do depósito. Foram identificados 7 horizontes no perfil de intemperismo. Saprolito, zona mosqueada, carapaça ferruginosa, crosta laterítica, horizonte nodular, latossolos com horizonte B e horizonte A, além do material exposto na superfície, como lag e blocos de crosta ferruginosa proveniente da degradação da crosta laterítica. Resultados preliminares permitiram concluir que o Cu, liberado dos sulfetos primários, tende a ser lixiviado no perfil, sendo no entanto parcialmente fixado na crosta laterítica.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAExploração geoquímicaRegolitoLateritizaçãoCobreOuroMetaisGeoquímica e mineralogia do regolito sobre o depósito de Cu-Au de Chapada Grande, Goiás, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9262/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALMENEZES, R. O. G.pdfMENEZES, R. O. G.pdfapplication/pdf19094829http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9262/1/MENEZES%2C+R.+O.+G.pdfe1caa05904b0af48e1459e6c20e71a8fMD5111422/92622023-11-30 00:00:59.079oai:pantheon.ufrj.br:11422/9262TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:00:59Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Geoquímica e mineralogia do regolito sobre o depósito de Cu-Au de Chapada Grande, Goiás, Brasil
title Geoquímica e mineralogia do regolito sobre o depósito de Cu-Au de Chapada Grande, Goiás, Brasil
spellingShingle Geoquímica e mineralogia do regolito sobre o depósito de Cu-Au de Chapada Grande, Goiás, Brasil
Menezes, Ricardo Oliveira Gallart de
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Exploração geoquímica
Regolito
Lateritização
Cobre
Ouro
Metais
title_short Geoquímica e mineralogia do regolito sobre o depósito de Cu-Au de Chapada Grande, Goiás, Brasil
title_full Geoquímica e mineralogia do regolito sobre o depósito de Cu-Au de Chapada Grande, Goiás, Brasil
title_fullStr Geoquímica e mineralogia do regolito sobre o depósito de Cu-Au de Chapada Grande, Goiás, Brasil
title_full_unstemmed Geoquímica e mineralogia do regolito sobre o depósito de Cu-Au de Chapada Grande, Goiás, Brasil
title_sort Geoquímica e mineralogia do regolito sobre o depósito de Cu-Au de Chapada Grande, Goiás, Brasil
author Menezes, Ricardo Oliveira Gallart de
author_facet Menezes, Ricardo Oliveira Gallart de
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9314089576626947
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3180398968757439
dc.contributor.author.fl_str_mv Menezes, Ricardo Oliveira Gallart de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Porto, Claudio Gerheim
contributor_str_mv Porto, Claudio Gerheim
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Exploração geoquímica
Regolito
Lateritização
Cobre
Ouro
Metais
dc.subject.por.fl_str_mv Exploração geoquímica
Regolito
Lateritização
Cobre
Ouro
Metais
description O depósito de Cu e Au de Chapada localiza-se próximo à cidade homônima, também conhecida como Alto Horizonte, ao norte de Goiás. A mineralização cuprífera está associada à sequência vulcano-sedimentar de Mara Rosa, de idade neoproterozóica e se constitui de sulfetos que ocorrem disseminados em um biotita xisto feldspático com matriz silicosa de granulometria fina a média (DNPM, 1988). Os recursos estão estimados em 150 milhões de toneladas de minério com um teor de aproximadamente 0,4% de Cu associado a Au com 0,35 g/t. A área estudada está inserida no Planalto Central Brasileiro, onde predomina o clima tropical sazonal. O depósito é recoberto por um regolito de cerca de 20 metros de espessura, associado a uma superfície de aplanamento desenvolvida durante o ciclo geomorfológico Velhas no final do Terciário. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a geoquímica e mineralogia do regolito e sua evolução, bem como o estudo do comportamento do Cu ao longo do perfil de alteração, apresentando subsídios às técnicas empregadas na exploração geoquímica. Para o estudo foram realizadas sondagens a trado mecânico, abertura de poços e mapeamento do regolito numa porção específica do depósito. Foram identificados 7 horizontes no perfil de intemperismo. Saprolito, zona mosqueada, carapaça ferruginosa, crosta laterítica, horizonte nodular, latossolos com horizonte B e horizonte A, além do material exposto na superfície, como lag e blocos de crosta ferruginosa proveniente da degradação da crosta laterítica. Resultados preliminares permitiram concluir que o Cu, liberado dos sulfetos primários, tende a ser lixiviado no perfil, sendo no entanto parcialmente fixado na crosta laterítica.
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-30T13:37:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:00:59Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/9262
url http://hdl.handle.net/11422/9262
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9262/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9262/1/MENEZES%2C+R.+O.+G.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
e1caa05904b0af48e1459e6c20e71a8f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097153167130624