Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Gabriel de Seixas Valença
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/9401
Resumo: O Ministério Público, com o tratamento que lhe foi dado pela Constituição de 1988, ocupa posição primordial na estrutura estatal e, especialmente, na esfera penal, em que é titular privativo da ação penal pública, pela eleição do sistema acusatório de processo. A alteração de paradigmas no trato constitucional da Instituição levou a notório ganho de importância, sobretudo no combate à criminalidade. Malgrado contemplado com funções institucionais de alta relevância, a princípio a investigação criminal não lhe foi deferida. Esta continuou sendo, de ordinário, realizada pela Polícia Judiciária, por meio do tradicional modelo do “inquérito policial”. Ocorre que, nos últimos anos, membros do Ministério Público passaram a se arvorar na instauração e condução de procedimentos seus para a apuração de infrações penais, com a justificativa da eficiência da persecução criminal, em aparente invasão da atribuição constitucional conferida às polícias civis e à Polícia Federal. Nesse passo, o trabalho objetivou perquirir a legitimidade ou não da realização da investigação criminal pelo Ministério Público em procedimento próprio, em face da Constituição e da legislação complementar e ordinária. Considerou-se o posicionamento jurisprudencial e a argumentação doutrinária e, como premissas metodológicas, foram apresentados os sistemas de investigação preliminar existentes no Direito Comparado e o estudo das diretrizes constitucionais básicas da Instituição no Brasil.
id UFRJ_f3033d7c82b79f9f4ea16919a5308735
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/9401
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Oliveira, Gabriel de Seixas Valençahttp://lattes.cnpq.br/5494228505185187Hora, Nilo César Martins Pompílio da2019-09-09T15:51:27Z2023-11-30T03:01:01Z2008OLIVEIRA, Gabriel de Seixas Valença. Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio. 2008. 93 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) - Faculdade Nacional de Direito, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.http://hdl.handle.net/11422/9401Submitted by Diogo Mata (diogoxavier@direito.ufrj.br) on 2019-09-06T18:49:23Z No. of bitstreams: 1 GSVOliveira.pdf: 541587 bytes, checksum: 902f38ddf451c18f095e1dd2e33afa13 (MD5)Approved for entry into archive by Renata Souza (renatasouza@direito.ufrj.br) on 2019-09-09T15:51:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GSVOliveira.pdf: 541587 bytes, checksum: 902f38ddf451c18f095e1dd2e33afa13 (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-09T15:51:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GSVOliveira.pdf: 541587 bytes, checksum: 902f38ddf451c18f095e1dd2e33afa13 (MD5) Previous issue date: 2008O Ministério Público, com o tratamento que lhe foi dado pela Constituição de 1988, ocupa posição primordial na estrutura estatal e, especialmente, na esfera penal, em que é titular privativo da ação penal pública, pela eleição do sistema acusatório de processo. A alteração de paradigmas no trato constitucional da Instituição levou a notório ganho de importância, sobretudo no combate à criminalidade. Malgrado contemplado com funções institucionais de alta relevância, a princípio a investigação criminal não lhe foi deferida. Esta continuou sendo, de ordinário, realizada pela Polícia Judiciária, por meio do tradicional modelo do “inquérito policial”. Ocorre que, nos últimos anos, membros do Ministério Público passaram a se arvorar na instauração e condução de procedimentos seus para a apuração de infrações penais, com a justificativa da eficiência da persecução criminal, em aparente invasão da atribuição constitucional conferida às polícias civis e à Polícia Federal. Nesse passo, o trabalho objetivou perquirir a legitimidade ou não da realização da investigação criminal pelo Ministério Público em procedimento próprio, em face da Constituição e da legislação complementar e ordinária. Considerou-se o posicionamento jurisprudencial e a argumentação doutrinária e, como premissas metodológicas, foram apresentados os sistemas de investigação preliminar existentes no Direito Comparado e o estudo das diretrizes constitucionais básicas da Instituição no Brasil.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilFaculdade Nacional de DireitoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PENALMinistério PúblicoInvestigação criminalMinistére PublicInvestigation criminelleMinistério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALGSVOliveira.pdfGSVOliveira.pdfapplication/pdf541587http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9401/1/GSVOliveira.pdf902f38ddf451c18f095e1dd2e33afa13MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9401/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/94012023-11-30 00:01:01.64oai:pantheon.ufrj.br:11422/9401TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:01:01Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio
title Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio
spellingShingle Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio
Oliveira, Gabriel de Seixas Valença
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PENAL
Ministério Público
Investigação criminal
Ministére Public
Investigation criminelle
title_short Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio
title_full Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio
title_fullStr Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio
title_full_unstemmed Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio
title_sort Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio
author Oliveira, Gabriel de Seixas Valença
author_facet Oliveira, Gabriel de Seixas Valença
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5494228505185187
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Gabriel de Seixas Valença
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Hora, Nilo César Martins Pompílio da
contributor_str_mv Hora, Nilo César Martins Pompílio da
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PENAL
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PENAL
Ministério Público
Investigação criminal
Ministére Public
Investigation criminelle
dc.subject.por.fl_str_mv Ministério Público
Investigação criminal
Ministére Public
Investigation criminelle
description O Ministério Público, com o tratamento que lhe foi dado pela Constituição de 1988, ocupa posição primordial na estrutura estatal e, especialmente, na esfera penal, em que é titular privativo da ação penal pública, pela eleição do sistema acusatório de processo. A alteração de paradigmas no trato constitucional da Instituição levou a notório ganho de importância, sobretudo no combate à criminalidade. Malgrado contemplado com funções institucionais de alta relevância, a princípio a investigação criminal não lhe foi deferida. Esta continuou sendo, de ordinário, realizada pela Polícia Judiciária, por meio do tradicional modelo do “inquérito policial”. Ocorre que, nos últimos anos, membros do Ministério Público passaram a se arvorar na instauração e condução de procedimentos seus para a apuração de infrações penais, com a justificativa da eficiência da persecução criminal, em aparente invasão da atribuição constitucional conferida às polícias civis e à Polícia Federal. Nesse passo, o trabalho objetivou perquirir a legitimidade ou não da realização da investigação criminal pelo Ministério Público em procedimento próprio, em face da Constituição e da legislação complementar e ordinária. Considerou-se o posicionamento jurisprudencial e a argumentação doutrinária e, como premissas metodológicas, foram apresentados os sistemas de investigação preliminar existentes no Direito Comparado e o estudo das diretrizes constitucionais básicas da Instituição no Brasil.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-09T15:51:27Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:01:01Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv OLIVEIRA, Gabriel de Seixas Valença. Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio. 2008. 93 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) - Faculdade Nacional de Direito, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/9401
identifier_str_mv OLIVEIRA, Gabriel de Seixas Valença. Ministério Público e a realização da investigação criminal em procedimento próprio. 2008. 93 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) - Faculdade Nacional de Direito, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
url http://hdl.handle.net/11422/9401
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade Nacional de Direito
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9401/1/GSVOliveira.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9401/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 902f38ddf451c18f095e1dd2e33afa13
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097154581659648