"NÃO BATI NELA, BATI NO ATREVIMENTO DELA": Padrões de masculinidade nos crimes de violência contra mulher
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Inter-legere |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/17485 |
Resumo: | A Lei Maria da Penha207 entrou em vigor em setembro de 2006 a fim de punir os atos de violência praticados contra as mulheres. Maria da Penha é uma mulher real de 74 anos, cearense, farmacêutica e bioquímica, que deu nome à Lei nº 11.340/2006 por ter sido vítima de violência doméstica praticada por seu ex-marido durante 23 anos. Em 1983 sofreu duas tentativas de assassinato, a primeira através de um tiro com arma de fogo que deixou Maria da Penha paraplégica. Na segunda tentativa, o marido de Maria tentou eletrocutá-la e afogá-la. Em decorrência disto Maria decide denunciá-lo, no entanto a punição para tais atos de violência contra a mulher só ocorreu após 19 anos. Este ano a Lei Maria da Penha completará 13 anos, mas histórias como a de Maria de Penha continuam se reproduzindo. Essas e outras questões serão discutidas na entrevista com Érica Canuto, Promotora de Justiça do Ministério Público do estado do Rio Grande do Norte. |
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"NÃO BATI NELA, BATI NO ATREVIMENTO DELA": Padrões de masculinidade nos crimes de violência contra mulherA Lei Maria da Penha207 entrou em vigor em setembro de 2006 a fim de punir os atos de violência praticados contra as mulheres. Maria da Penha é uma mulher real de 74 anos, cearense, farmacêutica e bioquímica, que deu nome à Lei nº 11.340/2006 por ter sido vítima de violência doméstica praticada por seu ex-marido durante 23 anos. Em 1983 sofreu duas tentativas de assassinato, a primeira através de um tiro com arma de fogo que deixou Maria da Penha paraplégica. Na segunda tentativa, o marido de Maria tentou eletrocutá-la e afogá-la. Em decorrência disto Maria decide denunciá-lo, no entanto a punição para tais atos de violência contra a mulher só ocorreu após 19 anos. Este ano a Lei Maria da Penha completará 13 anos, mas histórias como a de Maria de Penha continuam se reproduzindo. Essas e outras questões serão discutidas na entrevista com Érica Canuto, Promotora de Justiça do Ministério Público do estado do Rio Grande do Norte.UFRN2019-05-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/1748510.21680/1982-1662.2019v2n24ID17485Revista Inter-Legere; v. 2 n. 24 (2019): DOSSIÊ TEORIA SOCIAL: OS CLÁSSICOS NOS CONTEMPORÂNEOS; 437-4511982-166210.21680/1982-1662.2019v2n24reponame:Inter-legereinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/17485/11429Copyright (c) 2019 Andressa Moraisinfo:eu-repo/semantics/openAccessMorais, Andressa2019-07-24T19:59:41Zoai:periodicos.ufrn.br:article/17485Revistahttps://periodicos.ufrn.br/interlegerePUBhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/oai||interlegere@cchla.ufrn.br||analaudelina@uol.com.br1982-16621982-1662opendoar:2019-07-24T19:59:41Inter-legere - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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