CORPOS DIGITAIS E MELANCÓLICOS EM "ELA", DE SPIKE JONZE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Inter-legere |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/6468 |
Resumo: | Um futuro distópico em que a fronteira entre cérebro humano e máquina se dissipa é um dos temas recorrentes da ficção científica cinematográfica, desde seus primórdios. Em filmes como Metrópolis (Fritz Lang, 1927), a máquina é um duplo perverso, criado à imagem da heroína Maria, que desencadeia a revolução entre os dois patamares da cidade futurista, alto e baixo, que também demarcam classes sociais distintas. A priori, teme-se que a inteligência artificial exerça supremacia, usurpando o protagonismo social dos humanos. A partir de 2001, uma odisséia no espaço (Stanley Kubrick, 1968), no entanto, as máquinas pensantes, nos filmes, revelam-se menos ameaçadoras e mais uma metáfora vívida da consciência mecânica das civilizações industrializadas. Para pesquisadores como Harvey (1996), encarnam o pânico de uma sociedade pós-moderna, diante da sujeição às exigências do trabalho e do consumo. |
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CORPOS DIGITAIS E MELANCÓLICOS EM "ELA", DE SPIKE JONZEUm futuro distópico em que a fronteira entre cérebro humano e máquina se dissipa é um dos temas recorrentes da ficção científica cinematográfica, desde seus primórdios. Em filmes como Metrópolis (Fritz Lang, 1927), a máquina é um duplo perverso, criado à imagem da heroína Maria, que desencadeia a revolução entre os dois patamares da cidade futurista, alto e baixo, que também demarcam classes sociais distintas. A priori, teme-se que a inteligência artificial exerça supremacia, usurpando o protagonismo social dos humanos. A partir de 2001, uma odisséia no espaço (Stanley Kubrick, 1968), no entanto, as máquinas pensantes, nos filmes, revelam-se menos ameaçadoras e mais uma metáfora vívida da consciência mecânica das civilizações industrializadas. Para pesquisadores como Harvey (1996), encarnam o pânico de uma sociedade pós-moderna, diante da sujeição às exigências do trabalho e do consumo. UFRN2014-12-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/6468Revista Inter-Legere; n. 15 (2014): DROGAS, POLÍTICAS E CULTURAS; 358-3611982-1662reponame:Inter-legereinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/6468/5016Copyright (c) 2015 Revista Inter-Legereinfo:eu-repo/semantics/openAccessDantas, Daiany Ferreira2016-08-19T18:53:25Zoai:periodicos.ufrn.br:article/6468Revistahttps://periodicos.ufrn.br/interlegerePUBhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/oai||interlegere@cchla.ufrn.br||analaudelina@uol.com.br1982-16621982-1662opendoar:2016-08-19T18:53:25Inter-legere - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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