Frequência do polimorfismo CYP2C19*2 em um grupo de pacientes com transtorno depressivo maior tratados com citalopram ou escitalopram

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Georgia Oliveira do
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35705
Resumo: O transtorno depressivo maior (TDM) é uma doença incapacitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O citalopram e escitalopram são antidepressivos metabolizados principalmente pela CYP2C19, enzima altamente polimórfica. A presença de polimorfismo como a CYP2C19*2 nos pacientes com TDM confere uma metabolização lenta a esses medicamentos, ocasionando o desenvolvimento de reações adversas que prejudicam o tratamento. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar a frequência do polimorfismo CYP2C19*2 em um grupo de pacientes diagnosticado com TDM tratados com citalopram ou escitalopram. Sessenta e nove indivíduos foram incluídos no estudo. Vinte e nove desses eram pacientes com TDM do ambulatório de psiquiatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). E, 40 eram indivíduos sem histórico de doenças prévias, que foram triados no curso de Farmácia da UFRN. Foram coletados de ambos os grupos amostras de sangue para a extração do DNA a partir dos leucócitos do sangue periférico e a genotipagem foi realizada por discriminação alélica por PCR em tempo real. Os resultados obtidos indicaram que vinte pacientes com TDM (86,2%) eram homozigotos selvagens (GG), 4 (13,8%) eram heterozigotos (AG) e nenhum paciente era homozigoto mutado (AA). Em relação a frequência alélica, foi observado que 6,9% dos pacientes com TDM são portadores do alelo A que confere o risco de desenvolver a característica de ser metabolizador lento. Portanto, os pacientes com TDM portadores do alelo A apresentam um maior risco para a susceptibilidade de metabolização lenta dos medicamentos citalopram e escitalopram, e consequentemente, desenvolvimento de reações adversas a esses medicamentos que podem comprometer a eficácia e adesão ao tratamento.
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A presença de polimorfismo como a CYP2C19*2 nos pacientes com TDM confere uma metabolização lenta a esses medicamentos, ocasionando o desenvolvimento de reações adversas que prejudicam o tratamento. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar a frequência do polimorfismo CYP2C19*2 em um grupo de pacientes diagnosticado com TDM tratados com citalopram ou escitalopram. Sessenta e nove indivíduos foram incluídos no estudo. Vinte e nove desses eram pacientes com TDM do ambulatório de psiquiatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). E, 40 eram indivíduos sem histórico de doenças prévias, que foram triados no curso de Farmácia da UFRN. Foram coletados de ambos os grupos amostras de sangue para a extração do DNA a partir dos leucócitos do sangue periférico e a genotipagem foi realizada por discriminação alélica por PCR em tempo real. Os resultados obtidos indicaram que vinte pacientes com TDM (86,2%) eram homozigotos selvagens (GG), 4 (13,8%) eram heterozigotos (AG) e nenhum paciente era homozigoto mutado (AA). Em relação a frequência alélica, foi observado que 6,9% dos pacientes com TDM são portadores do alelo A que confere o risco de desenvolver a característica de ser metabolizador lento. Portanto, os pacientes com TDM portadores do alelo A apresentam um maior risco para a susceptibilidade de metabolização lenta dos medicamentos citalopram e escitalopram, e consequentemente, desenvolvimento de reações adversas a esses medicamentos que podem comprometer a eficácia e adesão ao tratamento.Major depressive disorder (MDD) is a disabling disease that affects millions of people worldwide. Citalopram and escitalopram are antidepressants metabolized mainly by CYP2C19, a highly polymorphic enzyme. The presence of polymorphism such as CYP2C19*2 in MDD patients gives these drugs a slow metabolism, causing the development of adverse reactions that impair treatment. Thus, the aim of this study was to verify the frequency of CYP2C19*2 polymorphism in a group of patients diagnosed with MDD treated with citalopram or escitalopram. Sixty-nine individuals were included in the study. Twenty-nine of these were MDD patients at the psychiatric outpatient clinic of Universitary Hospital Onofre Lopes (HUOL) of the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN). And, 40 were individuals with no history of previous diseases, who were screened in the Faculty of Pharmacy at UFRN. Blood samples were collected from both groups for DNA extraction from peripheral blood leukocytes and genotyping was performed by allelic discrimination by real-time PCR. The results obtained indicated that 20 MDD patients (86.2%) were wild homozygotes (GG), 4 (13.8%) were heterozygous (AG) and no patient was a mutated homozygote (AA). Regarding the allelic frequency, it was observed that 6.9% of MDD patients were allele A carriers, which confers the risk of developing the characteristic of slow metabolizer. Therefore, MDD patients carriers of allele A are at a higher risk for the susceptibility to slow metabolization of the citalopram and escitalopram, and, consequently, the development of adverse reactions to these drugs that may compromise the effectiveness and adherence to treatment.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilFarmáciaEscitalopram, Polimorfismo, CYP2C19*2.Frequência do polimorfismo CYP2C19*2 em um grupo de pacientes com transtorno depressivo maior tratados com citalopram ou escitalopraminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALFrequênciaDoPolimorfismoCYP2C19*2_Amaral_2021Texto Completoapplication/pdf346284https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35705/1/Frequ%c3%aanciaDoPolimorfismoCYP2C19%2a2_Amaral_2021142352ef736013bc7e02b72b17f7fea4MD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream701https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35705/2/license_rdf42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708cMD52LICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35705/3/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD53123456789/357052023-02-28 07:53:51.296oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/35705PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-02-28T10:53:51Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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