A oralidade em sala de aula de língua portuguesa: o que dizem os professores do ensino básico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Josilete Alves Moreira de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Galvão, Marise Adriana Mamede
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/37342
Resumo: Esta pesquisa teve como foco central uma discussão acerca da modalidade oral e ensino de Língua Portuguesa no nível fundamental de escolarização. Como ponto de partida, ressaltamos a necessidade de os indivíduos desenvolverem competências linguístico-discursivas por meio de diferentes gêneros de textos nas interações da vida cotidiana, tanto nas mais espontâneas quanto nas mais ritualizadas. Buscamos, assim, contribuir com o conhecimento acadêmico-científico na direção de que aos alunos do ensino básico sejam dadas oportunidades de produzir textos orais quer sejam em interações informais, quer sejam naquelas com maior controle e regulação na produção e recepção. Orientamo-nos pela questão: os textos orais estão sendo utilizados como objeto de ensino no desenvolvimento das práticas comunicativas dos alunos em sala de aula? Definimos, como objetivo, investigar acerca da oralidade em sala de aula de Língua Portuguesa com o propósito de descrever, analisar e interpretar o que dizem os docentes acerca do ensino, identificando as concepções de oralidade apontadas por eles e os gêneros textuais orais constitutivos das atividades didáticas propostas em sala de aula. Adotando os postulados da pesquisa qualitativa, buscamos interpretar questões específicas do dizer de professores por meio de 12 entrevistas semiestruturadas, gravadas (em áudio) e posteriormente transcritas. Baseamo-nos teoricamente, entre outros, nos trabalhos de Marcuschi (1986, 2001a e 2001b, 2002, 2005); Castilho (1998); Fávero, Andrade e Aquino (1999); Schneuwly, Dolz e colaboradores (2004); Cavalcante e Teixeira (2007); Gomes-Santos (2012); Leal e Gois (2012). As análises dos dados revelaram que os docentes ainda não têm clareza das noções teóricas sobre a oralidade que os possibilitem realizar ações didáticas canalizadas para a formação de alunos linguisticamente competentes. Dessa forma, no trabalho com a oralidade, os professores precisam privilegiar os aspectos linguísticos, extralinguísiticos, paralinguísticos e cinésicos, propiciando aos alunos vivências em atividades pedagógicas que lhe sirvam de subsídios nas práticas sociais da vida cotidiana
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Como ponto de partida, ressaltamos a necessidade de os indivíduos desenvolverem competências linguístico-discursivas por meio de diferentes gêneros de textos nas interações da vida cotidiana, tanto nas mais espontâneas quanto nas mais ritualizadas. Buscamos, assim, contribuir com o conhecimento acadêmico-científico na direção de que aos alunos do ensino básico sejam dadas oportunidades de produzir textos orais quer sejam em interações informais, quer sejam naquelas com maior controle e regulação na produção e recepção. Orientamo-nos pela questão: os textos orais estão sendo utilizados como objeto de ensino no desenvolvimento das práticas comunicativas dos alunos em sala de aula? Definimos, como objetivo, investigar acerca da oralidade em sala de aula de Língua Portuguesa com o propósito de descrever, analisar e interpretar o que dizem os docentes acerca do ensino, identificando as concepções de oralidade apontadas por eles e os gêneros textuais orais constitutivos das atividades didáticas propostas em sala de aula. Adotando os postulados da pesquisa qualitativa, buscamos interpretar questões específicas do dizer de professores por meio de 12 entrevistas semiestruturadas, gravadas (em áudio) e posteriormente transcritas. Baseamo-nos teoricamente, entre outros, nos trabalhos de Marcuschi (1986, 2001a e 2001b, 2002, 2005); Castilho (1998); Fávero, Andrade e Aquino (1999); Schneuwly, Dolz e colaboradores (2004); Cavalcante e Teixeira (2007); Gomes-Santos (2012); Leal e Gois (2012). As análises dos dados revelaram que os docentes ainda não têm clareza das noções teóricas sobre a oralidade que os possibilitem realizar ações didáticas canalizadas para a formação de alunos linguisticamente competentes. Dessa forma, no trabalho com a oralidade, os professores precisam privilegiar os aspectos linguísticos, extralinguísiticos, paralinguísticos e cinésicos, propiciando aos alunos vivências em atividades pedagógicas que lhe sirvam de subsídios nas práticas sociais da vida cotidianaThe central focus of this study is a discussion on oral production in the teaching of Portuguese Language and Language Arts classes at the elementary school age level. We begin with the premise that individuals need to develop discursive-linguistic competencies through diferente oral genres that are a part of the interactions of daily life – from the most spontaneous to most highly ritualized. Our goal is to contribute to the academic-scientific scholarship on providing elementary school students with opportunities for oral production, whether in informal interactions or those that are highly controlled and regulated from the perspective of both production and reception. Our guiding question is: are oral texts being used as teaching objects in the development of students’ communicative practices in the classroom? Our objective is to investigate orality in the Portuguese language classroom, aiming to describe, analyze and interpret what teachers say about the teaching process, identifying the concepts of orality that they identify and the oral genres that comprise the didactic activities proposed in the classroom. Adopting a qualitative research model, we aim to interpret specific questions from teachers’ responses gathered in 12 semi-structured interviews, recorded in áudio and transcribed. Our theoretical framework is based on the following researcher, among others: Marcuschi (1986, 2001a, and 2001b, 2002, 2005); Castilho (1998); Fávero, Andrade and Aquino (1999); Schneuwly, Dolz and collaborators (2004); Cavalcante and Teixeira (2007); Gomes-Santos (2012); Leal and Gois (2012). The analysis of the data reveals that the teachers are still not clear about notions of orality that enable them to carry out didactic activities directed to educating students in linguistic competence. In this way, working with orality, teachers need to prioritize linguistic, extra-linguistic, paralinguistic and synesthetic aspects, providing students with experiences in pedagogical activities that give them tools they can use in social practices of daily lifeFilologia e Linguística PortuguesaAttribution-NonCommercial 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOralidadeOralityEnsinoTeachingLíngua portuguesaPortuguese languageA oralidade em sala de aula de língua portuguesa: o que dizem os professores do ensino básicoOrality in the Portuguese language classroom: what elementary school teachers are sayinginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALOralidadeLínguaPortuguesa_Azevedo_2015 (1).pdfOralidadeLínguaPortuguesa_Azevedo_2015 (1).pdfapplication/pdf185545https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/37342/1/OralidadeL%c3%adnguaPortuguesa_Azevedo_2015%20%281%29.pdf489b35e143ff00918476fc7e9b4bffb8MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8920https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/37342/3/license_rdf728dfda2fa81b274c619d08d1dfc1a03MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/37342/4/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD54123456789/373422021-09-20 20:50:51.346oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/37342Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-20T23:50:51Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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