Mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53201 |
Resumo: | O envelhecimento humano é um processo natural, dinâmico e progressivo acompanhado por diversas modificações fisiológicas, morfológicas, físicas, bioquímicas e psicológicas que ocorrem continuamente ao longo do tempo. A transição epidemiológica trouxe modificações quanto às principais causas de morbimortalidade entre pessoas idosas, diminuindo o número de mortes por doenças infecciosas e parasitárias e aumentando a mortalidade por eventos violentos descritos como causas externas. Atualmente, as causas externas configuram um relevante problema de saúde pública, pois geram impactos na qualidade de vida dos indivíduos e ocasionam hospitalização e/ou reabilitação, invalidez ou morte. No entanto, tratam-se de eventos preveníveis que podem ser evitados, possuindo a rede de Atenção Primária à Saúde um papel fundamental, eficaz e eficiente na atuação sobre as principais causas e problemas de saúde, como é o caso das causas externas. Assim, esta dissertação tem como objetivo investigar a mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil. Foram realizados dois estudos, o primeiro do tipo ecológico com uso de dados secundários, o qual objetivou analisar a tendência de mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil no intervalo temporal entre os anos 2000 a 2019. E o segundo estudo referente a um protocolo de revisão de escopo cujo objetivo foi mapear e descrever as evidências científicas sobre a atuação da Atenção Primária à Saúde frente à mortalidade por causas externas em pessoas idosas, o qual encontra-se baseado no Manual de Revisão do Joanna Briggs Institute, de 2015. O primeiro estudo evidenciou tendência de aumento nas taxas de mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil no período estudado. O intervalo entre os anos 2000 e 2014 foi o período em que os coeficientes de mortalidade por causas externas em idosos mais se elevaram, com uma variação percentual anual média (APC) de 1,83 (IC95%: 1,6; 2,0). O segundo estudo visa apresentar as principais evidências das pesquisas sobre o tema, permitindo a identificação de lacunas na literatura, podendo nortear ações para o enfrentamento das causas externas em idosos pela Atenção Primária à Saúde. A análise de tendência da mortalidade por causas externas em idosos no Brasil mostrou aumento significativo ao longo do período estudado (2000 a 2019). Tal achado reforça a necessidade de investimentos em saúde pública e em ações voltadas para esse grupo de pessoas. O desenvolvimento de um protocolo de revisão de escopo envolvendo a atuação da APS na mortalidade por causas externas em idosos contribui para a sumarização da produção científica publicada até o momento, oportunizado o desenvolvimento de novos conhecimentos sobre aspectos ainda não abordados que fortaleçam a atuação dos profissionais que trabalham na APS em condutas mais assertivas para a diminuição do risco de mortalidade de idosos por causas externas. |
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Dias, Danilo Erivelton Medeiroshttps://orcid.org/0000-0001-5039-0914http://lattes.cnpq.br/6384870466925404http://lattes.cnpq.br/6533587332872383Valença, Cecilia Nogueirahttps://orcid.org/0000-0003-3998-3983http://lattes.cnpq.br/2788316719185705Araújo, Jéssica Naiara de MedeirosNogueira, Matheus FigueiredoMarinho, Cristiane da Silva Ramos2023-07-10T19:54:53Z2023-04-10DIAS, Danilo Erivelton Medeiros. Mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil. Orientador: Cristiane da Silva Ramos Marinho. 2023. 72f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva - Facisa) - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53201O envelhecimento humano é um processo natural, dinâmico e progressivo acompanhado por diversas modificações fisiológicas, morfológicas, físicas, bioquímicas e psicológicas que ocorrem continuamente ao longo do tempo. A transição epidemiológica trouxe modificações quanto às principais causas de morbimortalidade entre pessoas idosas, diminuindo o número de mortes por doenças infecciosas e parasitárias e aumentando a mortalidade por eventos violentos descritos como causas externas. Atualmente, as causas externas configuram um relevante problema de saúde pública, pois geram impactos na qualidade de vida dos indivíduos e ocasionam hospitalização e/ou reabilitação, invalidez ou morte. No entanto, tratam-se de eventos preveníveis que podem ser evitados, possuindo a rede de Atenção Primária à Saúde um papel fundamental, eficaz e eficiente na atuação sobre as principais causas e problemas de saúde, como é o caso das causas externas. Assim, esta dissertação tem como objetivo investigar a mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil. Foram realizados dois estudos, o primeiro do tipo ecológico com uso de dados secundários, o qual objetivou analisar a tendência de mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil no intervalo temporal entre os anos 2000 a 2019. E o segundo estudo referente a um protocolo de revisão de escopo cujo objetivo foi mapear e descrever as evidências científicas sobre a atuação da Atenção Primária à Saúde frente à mortalidade por causas externas em pessoas idosas, o qual encontra-se baseado no Manual de Revisão do Joanna Briggs Institute, de 2015. O primeiro estudo evidenciou tendência de aumento nas taxas de mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil no período estudado. O intervalo entre os anos 2000 e 2014 foi o período em que os coeficientes de mortalidade por causas externas em idosos mais se elevaram, com uma variação percentual anual média (APC) de 1,83 (IC95%: 1,6; 2,0). O segundo estudo visa apresentar as principais evidências das pesquisas sobre o tema, permitindo a identificação de lacunas na literatura, podendo nortear ações para o enfrentamento das causas externas em idosos pela Atenção Primária à Saúde. A análise de tendência da mortalidade por causas externas em idosos no Brasil mostrou aumento significativo ao longo do período estudado (2000 a 2019). Tal achado reforça a necessidade de investimentos em saúde pública e em ações voltadas para esse grupo de pessoas. O desenvolvimento de um protocolo de revisão de escopo envolvendo a atuação da APS na mortalidade por causas externas em idosos contribui para a sumarização da produção científica publicada até o momento, oportunizado o desenvolvimento de novos conhecimentos sobre aspectos ainda não abordados que fortaleçam a atuação dos profissionais que trabalham na APS em condutas mais assertivas para a diminuição do risco de mortalidade de idosos por causas externas.Human aging is a natural, dynamic and progressive process accompanied by several physiological, morphological, physical, biochemical and psychological changes that occur continuously over time. of deaths from infectious and parasitic diseases and increasing mortality from violent events described as external causes. Currently, external causes constitute a relevant public health problem, as they impact the quality of life of individuals and cause hospitalization and/or rehabilitation, disability or death. However, these are preventable events that can be avoided, with the Primary Health Care network having a fundamental, effective and efficient role in acting on the main causes and health problems, such as external causes. Thus, this dissertation aims to investigate mortality from external causes in elderly people in Brazil. Two studies were carried out, the first of the ecological type using secondary data, which aimed to analyze the trend of mortality from external causes in elderly people in Brazil in the time interval between the years 2000 to 2019. And the second study referring to a protocol scope review whose objective was to map and describe the scientific evidence on the role of Primary Health Care in the face of mortality from external causes in the elderly, which is based on the Joanna Briggs Institute Review Manual, 2015. The first study showed an upward trend in mortality rates from external causes in elderly people in Brazil during the study period. The interval between 2000 and 2014 was the period in which the coefficients of mortality from external causes in the elderly increased the most, with an average annual percentage change (APC) of 1.83 (95%CI: 1.6; 2.0). The second study aims to present the main evidence of research on the subject, allowing the identification of gaps in the literature, which can guide actions for coping with external causes in the elderly through Primary Health Care. The trend analysis of mortality from external causes in the elderly in Brazil showed a significant increase over the period studied (2000 to 2019). This finding reinforces the need for investments in public health and in actions aimed at this group of people. The development of a scope review protocol involving the performance of PHC in mortality from external causes in the elderly contributes to the summary of the scientific production published up to the moment, allowing the development of new knowledge about aspects not yet addressed that strengthen the performance of professionals working in PHC in more assertive behaviors to reduce the risk of mortality of elderly people from external causes.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES2023-12-20Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA - FACISAUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAMortalidadeEstudos de séries temporaisEnvelhecimentoAtenção primária à saúdeSenescênciaSenilidadeMortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALMortalidadecausasexternas_Dias_2023.pdfapplication/pdf1238865https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/53201/1/Mortalidadecausasexternas_Dias_2023.pdf971e16e72d5bfd8ad2c386fab624a9f0MD51123456789/532012024-03-19 01:03:59.028oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/53201Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2024-03-19T04:03:59Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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O envelhecimento humano é um processo natural, dinâmico e progressivo acompanhado por diversas modificações fisiológicas, morfológicas, físicas, bioquímicas e psicológicas que ocorrem continuamente ao longo do tempo. A transição epidemiológica trouxe modificações quanto às principais causas de morbimortalidade entre pessoas idosas, diminuindo o número de mortes por doenças infecciosas e parasitárias e aumentando a mortalidade por eventos violentos descritos como causas externas. Atualmente, as causas externas configuram um relevante problema de saúde pública, pois geram impactos na qualidade de vida dos indivíduos e ocasionam hospitalização e/ou reabilitação, invalidez ou morte. No entanto, tratam-se de eventos preveníveis que podem ser evitados, possuindo a rede de Atenção Primária à Saúde um papel fundamental, eficaz e eficiente na atuação sobre as principais causas e problemas de saúde, como é o caso das causas externas. Assim, esta dissertação tem como objetivo investigar a mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil. Foram realizados dois estudos, o primeiro do tipo ecológico com uso de dados secundários, o qual objetivou analisar a tendência de mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil no intervalo temporal entre os anos 2000 a 2019. E o segundo estudo referente a um protocolo de revisão de escopo cujo objetivo foi mapear e descrever as evidências científicas sobre a atuação da Atenção Primária à Saúde frente à mortalidade por causas externas em pessoas idosas, o qual encontra-se baseado no Manual de Revisão do Joanna Briggs Institute, de 2015. O primeiro estudo evidenciou tendência de aumento nas taxas de mortalidade por causas externas em pessoas idosas no Brasil no período estudado. O intervalo entre os anos 2000 e 2014 foi o período em que os coeficientes de mortalidade por causas externas em idosos mais se elevaram, com uma variação percentual anual média (APC) de 1,83 (IC95%: 1,6; 2,0). O segundo estudo visa apresentar as principais evidências das pesquisas sobre o tema, permitindo a identificação de lacunas na literatura, podendo nortear ações para o enfrentamento das causas externas em idosos pela Atenção Primária à Saúde. A análise de tendência da mortalidade por causas externas em idosos no Brasil mostrou aumento significativo ao longo do período estudado (2000 a 2019). Tal achado reforça a necessidade de investimentos em saúde pública e em ações voltadas para esse grupo de pessoas. O desenvolvimento de um protocolo de revisão de escopo envolvendo a atuação da APS na mortalidade por causas externas em idosos contribui para a sumarização da produção científica publicada até o momento, oportunizado o desenvolvimento de novos conhecimentos sobre aspectos ainda não abordados que fortaleçam a atuação dos profissionais que trabalham na APS em condutas mais assertivas para a diminuição do risco de mortalidade de idosos por causas externas. |
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