Prevalência da infecção assintomática por Leishmania em doadores de sangue de área endêmica para Leishmaniose Visceral
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/56725 |
Resumo: | Introdução: A Leishmaniose Visceral (LV) foi tradicionalmente considerada uma doença rural no Nordeste do Brasil. No entanto, desde a década de 1990 houve um aumento de sua incidência em áreas urbanas, acompanhado de alterações clínicas como o aparecimento de infecções assintomáticas. A identificação dessas infecções assintomáticas representa um desafio para os programas de controle da LV. Os bancos de sangue podem refletir o contexto epidemiológico, bem como auxiliar na identificação e acompanhamento desses casos. Objetivo: Estimar a taxa de infecção por Leishmania em doadores de sangue de uma área endêmica para LV. Método: Este é um estudo transversal realizado no Hemocentro do Rio Grande do Norte Dalton Cunha. A investigação foi conduzida com doadores de sangue voluntários durante o processo de doação no período de 07 de maio de 2020 a 19 de novembro de 2021. Para os voluntários que consentiram fornecer os dados, foram coletadas informações sociodemográficas, ambientais e histórico de saúde. Concomitantemente, foram coletadas amostras de 10mL de sangue venoso de todos os participantes e submetidas ao teste sorológico ELISA para Antígeno Solúvel de Leishmania. As amostras positivas para o teste sorológico foram submetidas ao teste qPCR para detecção de DNA de Leishmania. A análise estatística dos dados se deu mediante o software R, no qual foi aplicado modelo de regressão logística bivariada para avaliar a associação entre a infecção por Leishmania e as variáveis estudadas. Resultados: Um total de 1.307 doadores de sangue foram incluídos no estudo e rastreados para anticorpo Anti-Leishmania. As características sociodemográficas dos participantes foram registradas durante a coleta da amostra. O sexo masculino constituiu 63% (n= 827) dos participantes. As idades dos doadores variam de 17 a 68 anos, com média de idade de 35.2 anos e desvio padrão de 17.01. Identificamos 115 (8,8%, IC 95:7,4%-10,5%) doadores de sangue positivos para infecção por Leishmania por ELISA SLA, enquanto 37 (32,2%, IC 95%: 24,3%-41,2%) dos doadores soropositivos foram positivos para infecção por Leishmania por PCR KDNA7. Diferenças estatísticas significativas foram observadas entre o perfil de infecção e viagens nos últimos 12 meses (p= 0,003) e categoria de não escolarizado (p = 0,01). Os doadores sororeativos residiam em 15 municípios do estado. O município de Natal, concentrou a maioria dos casos (n= 70) de sorologia positiva, demonstrando que a positividade nessa população é de 10,1% (n=70, IC 95%: 8,1-12,6). Conclusão: Doadores de sangue de área endêmica para LV podem estar infectados com Leishmania, e consequentemente fortalecem a hipótese que avaliação de doadores de sangue oriundos em áreas endêmicas podem ser sentinelas para estimar a magnitude da infecção assintomática. Esses dados mostram também um risco potencial de transmissão de Leishmania via doação de sangue, conforme já documentado para outras áreas endêmicas para Leishmaniose Visceral. |
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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) - Departamento de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/56725Introdução: A Leishmaniose Visceral (LV) foi tradicionalmente considerada uma doença rural no Nordeste do Brasil. No entanto, desde a década de 1990 houve um aumento de sua incidência em áreas urbanas, acompanhado de alterações clínicas como o aparecimento de infecções assintomáticas. A identificação dessas infecções assintomáticas representa um desafio para os programas de controle da LV. Os bancos de sangue podem refletir o contexto epidemiológico, bem como auxiliar na identificação e acompanhamento desses casos. Objetivo: Estimar a taxa de infecção por Leishmania em doadores de sangue de uma área endêmica para LV. Método: Este é um estudo transversal realizado no Hemocentro do Rio Grande do Norte Dalton Cunha. A investigação foi conduzida com doadores de sangue voluntários durante o processo de doação no período de 07 de maio de 2020 a 19 de novembro de 2021. Para os voluntários que consentiram fornecer os dados, foram coletadas informações sociodemográficas, ambientais e histórico de saúde. Concomitantemente, foram coletadas amostras de 10mL de sangue venoso de todos os participantes e submetidas ao teste sorológico ELISA para Antígeno Solúvel de Leishmania. As amostras positivas para o teste sorológico foram submetidas ao teste qPCR para detecção de DNA de Leishmania. A análise estatística dos dados se deu mediante o software R, no qual foi aplicado modelo de regressão logística bivariada para avaliar a associação entre a infecção por Leishmania e as variáveis estudadas. Resultados: Um total de 1.307 doadores de sangue foram incluídos no estudo e rastreados para anticorpo Anti-Leishmania. As características sociodemográficas dos participantes foram registradas durante a coleta da amostra. O sexo masculino constituiu 63% (n= 827) dos participantes. As idades dos doadores variam de 17 a 68 anos, com média de idade de 35.2 anos e desvio padrão de 17.01. Identificamos 115 (8,8%, IC 95:7,4%-10,5%) doadores de sangue positivos para infecção por Leishmania por ELISA SLA, enquanto 37 (32,2%, IC 95%: 24,3%-41,2%) dos doadores soropositivos foram positivos para infecção por Leishmania por PCR KDNA7. Diferenças estatísticas significativas foram observadas entre o perfil de infecção e viagens nos últimos 12 meses (p= 0,003) e categoria de não escolarizado (p = 0,01). Os doadores sororeativos residiam em 15 municípios do estado. O município de Natal, concentrou a maioria dos casos (n= 70) de sorologia positiva, demonstrando que a positividade nessa população é de 10,1% (n=70, IC 95%: 8,1-12,6). Conclusão: Doadores de sangue de área endêmica para LV podem estar infectados com Leishmania, e consequentemente fortalecem a hipótese que avaliação de doadores de sangue oriundos em áreas endêmicas podem ser sentinelas para estimar a magnitude da infecção assintomática. Esses dados mostram também um risco potencial de transmissão de Leishmania via doação de sangue, conforme já documentado para outras áreas endêmicas para Leishmaniose Visceral.Introduction: Visceral Leishmaniasis (VL) was traditionally considered a rural disease in northeast Brazil. However, since the 1990s there has been an increase in its incidence in urban areas, accompanied by clinical changes such as the appearance of asymptomatic infections. Identifying these asymptomatic infections poses a challenge for VL control programs. Blood banks can reflect the epidemiological context, as well as assist in the identification and monitoring of these cases. Aim: To estimate the infection rate of Leishmania in blood donors from an endemic area for VL. Method: This is a cross-sectional study conducted at the Dalton Cunha Blood Center in Rio Grande do Norte. The investigation was carried out with voluntary blood donors during the donation process from May 7, 2020, to November 19, 2021. For the volunteers who consented to provide data, sociodemographic, environmental, and health history information was collected. Simultaneously, 10ml samples of venous blood were collected from all participants and subjected to ELISA serological testing for Leishmania Soluble Antigen. Serologically positive samples were further tested using qPCR for Leishmania DNA detection. Statistical analysis of the data was performed using the R software, in which a bivariate logistic regression model was applied to evaluate the association between Leishmania infection and the studied variables. Results: A total of 1,307 blood donors were included in the study and screened for Anti-Leishmania antibodies. The sociodemographic characteristics of the participants were recorded during sample collection. Male donors constituted 63% (n=827) of the participants. The ages of the donors ranged from 17 to 68 years, with a mean age of 35.2 years and a standard deviation of 17.01. We identified 115 (8.8%, 95% CI: 7.4%-10.5%) blood donors positive for Leishmania infection by ELISA SLA, while 37 (32.2%, 95% CI: 24.3%-41.2%) of seropositive donors were positive for Leishmania infection by PCR KDNA7. Significant statistical differences were observed between the infection profile and travel history in the last 12 months (p=0.003) and the non-educated category (p=0.01). The seropositive donors resided in 15 municipalities of the state. The municipality of Natal concentrated the majority of positive cases (n=70), demonstrating that the positivity rate in this population is 10.1% (n=70, 95% CI: 8.1-12.6). Conclusion: Blood donors from endemic areas for Visceral Leishmaniasis (VL) may be infected with Leishmania, consequently supporting the hypothesis that the assessment of blood donors from endemic areas can serve as sentinels to estimate the magnitude of asymptomatic infection. These data also indicate a potential risk of Leishmania transmission through blood donation, as already documented in other endemic areas for Visceral Leishmaniasis.CNPQNIHUniversidade Federal do Rio Grande do NorteEnfermagemUFRNBrasilEnfermagemAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLeishmaniaInfecção assintomáticaLeishmaniose VisceralDoadores de sangueLeishmaniaAsymptomatic infectionVisceral LeishmaniasisBlood donorsPrevalência da infecção assintomática por Leishmania em doadores de sangue de área endêmica para Leishmaniose VisceralPrevalence of asymptomatic Leishmania infection in blood donors from an endemic area for Visceral Leishmaniasisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/56725/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53ORIGINALPrevalenciaInfeccaoAssintomatica_Pedrosa_2023.pdfPrevalenciaInfeccaoAssintomatica_Pedrosa_2023.pdf.application/pdf3395044https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/56725/1/PrevalenciaInfeccaoAssintomatica_Pedrosa_2023.pdfdc7a02b68da2b186cc621438559b16f9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/56725/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52123456789/567252023-12-21 14:42:51.96oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/56725Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-12-21T17:42:51Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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