Conhecimento, satisfação e autoconfiança de estudantes técnicos de enfermagem a partir do uso da simulação clínica: estudo quase-experimental
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28423 |
Resumo: | Objetivou-se comparar o conhecimento, a satisfação e a autoconfiança de estudantes do curso técnico em enfermagem a partir do uso da simulação no ensino de suporte básico de vida no contexto da Atenção Primária à Saúde. Tratase de um estudo de intervenção, longitudinal e de abordagem quantitativa. Utilizouse o delineamento quase-experimental de grupo-controle não-equivalente do tipo pré-teste e pós-teste, através de uma amostragem não-probabilística por conveniência. Utilizou-se o referencial teórico da aprendizagem experiencial proposto por David Kolb. O estudo foi realizado na Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte com 46 estudantes do curso técnico em enfermagem da referida instituição. A avaliação de conhecimento, de satisfação e de autoconfiança na aprendizagem e autoconfiança para atuar em situações de emergência, validados, foram aplicados em três momentos: pré-teste, pós-teste imediato e pós-teste tardio (após 30 dias). O grupo controle participou do curso teórico-prático de Suporte Básico de Vida com ênfase na Atenção Primária à Saúde com as seguintes estratégias metodológicas: aula expositiva com demonstração de habilidades. Já o grupo experimental participou do mesmo curso, porém, com as seguintes estratégias: aula expositiva com demonstração de habilidades acrescida de simulação clínica. Para a realização da simulação, foi seguido o modelo conceitual de Simulação NLN/Jeffries para o ensino de enfermagem. Participaram do presente estudo 46 estudantes, predominantemente do sexo feminino (69,6%), na faixa etária compreendida entre 16 a 25 anos (63%), que nunca haviam estudado suporte básico de vida no curso técnico (76,9%) e sem experiência profissional na área da saúde (100%). Quanto a comparação do nível de conhecimento, tem-se que, ao nível de significância 5%, houve diferença estatística entre as medianas do grupo controle e experimental no pós-teste tardio, dessa forma, os estudantes do grupo experimental retiveram mais conhecimento que os do grupo controle. Além disso, os estudantes do grupo experimental mantiveram maiores níveis de autoconfiança para atuação em emergência, observando-se diferença nos pós-testes imediato e tardio. Nesse aspecto, estudantes do sexo feminino apresentaram maiores níveis de autoconfiança para atuação em emergência quando comparados aos do sexo masculino. Quanto a satisfação e autoconfiança na aprendizagem aplicada para os estudantes do grupo experimental após a utilização da simulação, tem-se uma predominância de estudantes fortemente satisfeitos e autoconfiantes com a aprendizagem após a participação na simulação clínica. Com isso, a aprendizagem a partir da metodologia de simulação clínica conferiu scores maiores de conhecimento, de satisfação e de autoconfiança, comparados àqueles adquiridos através de aula expositiva com demonstração de habilidades. |
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Araújo, Marília Souto deCosta, Edilma de OliveiraCosta, Raphael Raniere de OliveiraCoutinho, Verônica Rita DiasMedeiros, Soraya Maria de2020-02-05T21:29:29Z2020-02-05T21:29:29Z2019-12-06ARAÚJO, Marília Souto de. Conhecimento, satisfação e autoconfiança de estudantes técnicos de enfermagem a partir do uso da simulação clínica: estudo quase-experimental. 2019. 144f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28423Objetivou-se comparar o conhecimento, a satisfação e a autoconfiança de estudantes do curso técnico em enfermagem a partir do uso da simulação no ensino de suporte básico de vida no contexto da Atenção Primária à Saúde. Tratase de um estudo de intervenção, longitudinal e de abordagem quantitativa. Utilizouse o delineamento quase-experimental de grupo-controle não-equivalente do tipo pré-teste e pós-teste, através de uma amostragem não-probabilística por conveniência. Utilizou-se o referencial teórico da aprendizagem experiencial proposto por David Kolb. O estudo foi realizado na Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte com 46 estudantes do curso técnico em enfermagem da referida instituição. A avaliação de conhecimento, de satisfação e de autoconfiança na aprendizagem e autoconfiança para atuar em situações de emergência, validados, foram aplicados em três momentos: pré-teste, pós-teste imediato e pós-teste tardio (após 30 dias). O grupo controle participou do curso teórico-prático de Suporte Básico de Vida com ênfase na Atenção Primária à Saúde com as seguintes estratégias metodológicas: aula expositiva com demonstração de habilidades. Já o grupo experimental participou do mesmo curso, porém, com as seguintes estratégias: aula expositiva com demonstração de habilidades acrescida de simulação clínica. Para a realização da simulação, foi seguido o modelo conceitual de Simulação NLN/Jeffries para o ensino de enfermagem. Participaram do presente estudo 46 estudantes, predominantemente do sexo feminino (69,6%), na faixa etária compreendida entre 16 a 25 anos (63%), que nunca haviam estudado suporte básico de vida no curso técnico (76,9%) e sem experiência profissional na área da saúde (100%). Quanto a comparação do nível de conhecimento, tem-se que, ao nível de significância 5%, houve diferença estatística entre as medianas do grupo controle e experimental no pós-teste tardio, dessa forma, os estudantes do grupo experimental retiveram mais conhecimento que os do grupo controle. Além disso, os estudantes do grupo experimental mantiveram maiores níveis de autoconfiança para atuação em emergência, observando-se diferença nos pós-testes imediato e tardio. Nesse aspecto, estudantes do sexo feminino apresentaram maiores níveis de autoconfiança para atuação em emergência quando comparados aos do sexo masculino. Quanto a satisfação e autoconfiança na aprendizagem aplicada para os estudantes do grupo experimental após a utilização da simulação, tem-se uma predominância de estudantes fortemente satisfeitos e autoconfiantes com a aprendizagem após a participação na simulação clínica. Com isso, a aprendizagem a partir da metodologia de simulação clínica conferiu scores maiores de conhecimento, de satisfação e de autoconfiança, comparados àqueles adquiridos através de aula expositiva com demonstração de habilidades.This study aimed to compare the knowledge, satisfaction and self-confidence of nursing technical students from the use of simulation in the teaching of basic life support in the context of Primary Health Care. This is a longitudinal intervention study. and quantitative approach. A quasi-experimental design of a non-equivalent pre-test and post-test control group was used through a non-probabilistic convenience sampling. The theoretical framework of experiential learning proposed by David Kolb was used. The study was carried out at the School of Health of the Federal University of Rio Grande do Norte with 46 students of the technical nursing program of that institution. The assessment of knowledge, satisfaction and selfconfidence in learning and self-confidence to act in emergency situations, validated, were applied in three moments: pretest, immediate posttest and late posttest (after 30 days). The control group participated in the theoretical-practical course of Basic Life Support with emphasis on Primary Health Care with the following methodological strategies: lecture with demonstration of skills. The experimental group participated in the same course, however, with the following strategies: lecture with demonstration of skills plus clinical simulation. To perform the simulation, the NLN / Jeffries Simulation conceptual model for nursing teaching was followed. Forty-six students, predominantly female (69.6%), aged 16 to 25 years (63%), who had never studied basic life support in the technical course (76.9%) and participated in this study. without professional experience in health (100%). Regarding the comparison of the level of knowledge, it was found that, at the 5% level of significance, there was a statistical difference between the medians of the control and experimental groups in the late posttest, thus, the students of the experimental group retained more knowledge than the of the control group. In addition, students in the experimental group maintained higher levels of self-confidence for emergency work, with a difference in the immediate and late posttests. In this respect, female students had higher levels of self-confidence for emergency work when compared to male students. As for the satisfaction and self-confidence in the applied learning for the students of the experimental group after the use of the simulation, there is a predominance of students strongly satisfied and self-confident with the learning after the participation in the clinical simulation. Thus, learning from the clinical simulation methodology gave higher scores of knowledge, satisfaction and self-confidence, compared to those acquired through lectures with demonstration of skills.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMSimulaçãoEducação técnica em enfermagemEnfermagemConhecimento, satisfação e autoconfiança de estudantes técnicos de enfermagem a partir do uso da simulação clínica: estudo quase-experimentalConformity, satisfaction and self-confidence of face from infirmary simulationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEMUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTConhecimentosatisfacaoautoconfianca_Araújo_2019.pdf.txtConhecimentosatisfacaoautoconfianca_Araújo_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain226216https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28423/2/Conhecimentosatisfacaoautoconfianca_Ara%c3%bajo_2019.pdf.txt59978cc412663f4ce2687e4a38b1e85fMD52THUMBNAILConhecimentosatisfacaoautoconfianca_Araújo_2019.pdf.jpgConhecimentosatisfacaoautoconfianca_Araújo_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1254https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28423/3/Conhecimentosatisfacaoautoconfianca_Ara%c3%bajo_2019.pdf.jpg9679d4007664793a6140674e549f9749MD53ORIGINALConhecimentosatisfacaoautoconfianca_Araújo_2019.pdfapplication/pdf4513978https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28423/1/Conhecimentosatisfacaoautoconfianca_Ara%c3%bajo_2019.pdf1da9308cdd0dfcb912dfa0e259ed6a0cMD51123456789/284232020-02-09 04:28:22.76oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/28423Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2020-02-09T07:28:22Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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