Efeitos da restrição de fluxo sanguíneo aplicada antes ou após o exercício nos marcadores indiretos de dano muscular: uma revisão sistemática e metanálise
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32662 |
Resumo: | Introdução: O dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) pode ocorrer quando atividades físicas não habituais ou muito intensas são realizadas. Perda de força e amplitude de movimento, dor muscular tardia, edema e aumento nas concentrações de creatina quinase, redução de desempenho físico e/ou função são alguns marcadores indiretos característicos do DMIE. Dentre as técnicas utilizadas para reduzir os efeitos negativos do dano muscular, a restrição de fluxo sanguíneo (RFS) tem sido utilizada antes ou após o DMIE. Entretanto, os efeitos da RFS nos marcadores indiretos de dano muscular ainda são controversos na literatura, sendo reportados resultados positivos e negativos quanto ao benefício desta intervenção comparado a condições sham ou nenhuma intervenção. Objetivo: Analisar os efeitos da RSF aplicada antes ou após o exercício sobre os marcadores indiretos do dano muscular. Métodos: Esta revisão sistemática com metanálise foi conduzida de acordo com as recomendações PRISMA. Dois pesquisadores realizaram de forma independente e cega as buscas nas seguintes bases de dados eletrônicas: National Library of Medicine (PubMed), Scopus, Web of Science, SPORTdicus, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), CINAHL, Pedro e Clinicaltrias.gov. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, publicados até janeiro de 2021, com amostras compostas por humanos e que avaliaram os efeitos da RFS aplicada antes ou após o exercício em marcadores indiretos de DMIE. O risco de viés foi avaliado por meio da ferramenta RoB2. A metanálise foi conduzida com cinco artigos. Três artigos não foram incluídos na análise quantitativa: dois por heterogeneidade metodológica; um artigo por ausência de dados em média e desvio padrão. Os dados foram extraídos dos estudos e analisados em forma de gráficos de floresta na ferramenta Review Manager 5.4.1. Resultados: Após remoção de duplicatas, leitura de títulos, resumos e textos completos, foram considerados elegíveis oito artigos (2 artigos com utilização da RFS antes do DMIE e 6 com utilização após) publicados entre 2012 a 2021, englobando 221 indivíduos (151 homens e 4 mulheres). A maioria dos estudos apresentou qualidade metodológica com vieses metodológicos consideráveis. A metanálise foi descrita em diferença média (DM) ou diferença de média padronizada (DMP) de acordo com as diferenças entre os desfechos. Para a RFS pré-exercício, percebe-se que a RFS pode atenuar a elevação da dor em comparação ao sham/controle. Quando a RFS foi aplicada pós exercício, houve atenuação na redução na altura do salto com contramovimento (DM: 1.72; 95% IC: 1.13, 2.30; efeito geral <0.00001) e no aumento da dor muscular (DMP: −2.16; 95% IC: −3.94, −2.03; efeito geral: <0.00001) e da concentração de CK (DMP: −1.39; 95% IC: −2.26, -0.51; efeito geral: =0.002) em comparação com o controle/sham. Conclusão: A evidência atual sugere que a RFS pré-exercício pode atenuar o aumento da dor após DMIE, enquanto a RFS utilizada pós-dano poderia atenuar a redução da altura do salto com contramovimento, além de minimizar a dor muscular e a elevação dos níveis séricos de CK se comparado com o controle/sham. |
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Perda de força e amplitude de movimento, dor muscular tardia, edema e aumento nas concentrações de creatina quinase, redução de desempenho físico e/ou função são alguns marcadores indiretos característicos do DMIE. Dentre as técnicas utilizadas para reduzir os efeitos negativos do dano muscular, a restrição de fluxo sanguíneo (RFS) tem sido utilizada antes ou após o DMIE. Entretanto, os efeitos da RFS nos marcadores indiretos de dano muscular ainda são controversos na literatura, sendo reportados resultados positivos e negativos quanto ao benefício desta intervenção comparado a condições sham ou nenhuma intervenção. Objetivo: Analisar os efeitos da RSF aplicada antes ou após o exercício sobre os marcadores indiretos do dano muscular. Métodos: Esta revisão sistemática com metanálise foi conduzida de acordo com as recomendações PRISMA. Dois pesquisadores realizaram de forma independente e cega as buscas nas seguintes bases de dados eletrônicas: National Library of Medicine (PubMed), Scopus, Web of Science, SPORTdicus, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), CINAHL, Pedro e Clinicaltrias.gov. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, publicados até janeiro de 2021, com amostras compostas por humanos e que avaliaram os efeitos da RFS aplicada antes ou após o exercício em marcadores indiretos de DMIE. O risco de viés foi avaliado por meio da ferramenta RoB2. A metanálise foi conduzida com cinco artigos. Três artigos não foram incluídos na análise quantitativa: dois por heterogeneidade metodológica; um artigo por ausência de dados em média e desvio padrão. Os dados foram extraídos dos estudos e analisados em forma de gráficos de floresta na ferramenta Review Manager 5.4.1. 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Conclusão: A evidência atual sugere que a RFS pré-exercício pode atenuar o aumento da dor após DMIE, enquanto a RFS utilizada pós-dano poderia atenuar a redução da altura do salto com contramovimento, além de minimizar a dor muscular e a elevação dos níveis séricos de CK se comparado com o controle/sham.Background: Exercise-induced muscle damage (EIMD) can occur when unusual or very intense physical activities are performed. Loss of strength and range of motion, delayed muscle pain, edema and increased creatine kinase practices, reduced physical performance and / or function are some indirect markers characteristic of EIMD. Among the techniques used to reduce the negative effects of muscle damage, blood flow restriction (BFR) has been used before or after EIMD. However, the effects of RFS on indirect markers of muscle damage are still controversial in the literature. Some studies indicate that the RFS attenuates the damage and accelerates the recovery after muscle damage, while others do not identify benefits when compared to the sham or any intervention. Objective: To analyze the effects of RSF applied before or after exercise on indirect markers of muscle damage. Methods: This systematic review with meta-analysis was conducted according to the PRISMA recommendations. Two researchers independently and blindly searched the following electronic databases: National Library of Medicine (PubMed), Scopus, Web of Science, SPORTdicus, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), CINAHL, Pedro and Clinicaltrias.gov. Randomized clinical trials, published up to January 2021, with human compounds, that evaluated the effects of RFS applied before or after exercise on indirect EIMD markers were included. The risk of bias was assessed using the RoB2 tool. The metaanalysis was conducted with five articles. Three articles were not included in the quantitative analysis: two for methodological heterogeneity; one article due to lack of data in mean and standard deviation. The data were extracted from studies and stimuli in the form of forest graphics in the Review Manager 5.4.1 tool. Results: collection of duplicates removal, reading of titles, abstracts and full texts, articles were selected (2 articles using RFS before DMIE and 6 with use after) published between 2012 to 2021, comprising 221 belonging (151 men and 4 women). Most of the studies presented methodological quality with considerable methodological bias. The meta-analysis was dimensioned as mean difference (MD) or standardized mean difference (SMD) according to the differences between the outcomes. For a pre-exercise BFR, realize that an BFR can mitigate the increase in pain compared to sham / control. When the RFS was applied post exercise, there was an attenuation in the reduction in the height of the jump with countermovement (MD: 1.72; 95% CI: 1.13, 2.30; general effect <0.00001) and no increase in pain muscle (SMD: −2.16; 95% CI: −3.94, −2.03; general effect: <0.00001) and CK concentration (SMD: −1.39; 95% CI: - 2.26, -0.51; general effect: = 0.002) compared to the control / sham, false. Conclusion: The current pertinent evidence that pre-exercise RFS can mitigate the increase in pain after EIMD, while BFR taking advantage of post-injury could mitigate the reduction in heel height with countermovement, in addition to minimizing muscle pain and raising levels serum CK compared to the control / sham.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIAUFRNBrasilIsquemia pré-condicionanteDano muscularRestrição de fluxo sanguíneoRecuperaçãoEfeitos da restrição de fluxo sanguíneo aplicada antes ou após o exercício nos marcadores indiretos de dano muscular: uma revisão sistemática e metanáliseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALEfeitosrestricaofluxo_Franca_2021.pdfapplication/pdf1153909https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/32662/1/Efeitosrestricaofluxo_Franca_2021.pdf3655d30a8d2edb40c182be87776cdeb4MD51123456789/326622021-06-11 15:09:35.937oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/32662Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-06-11T18:09:35Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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