Custos da emissão de carteira de identidade: um estudo de caso no instituto técnico-científico de perícia do Rio Grande do Norte

• Autor(a) principal: Azevedo, Alícia Beatriz Pinheiro
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54187
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS; custeio variável; margem de contribuição; tomada de decisão

Este trabalho é um estudo prático de gestão de custos na área pública, o qual objetiva analisar, pelo método do custeio variável, se a taxa cobrada dos cidadãos para emissão de uma carteira de identidade é suficiente para suprir seus custos. Com relação a metodologia trata-se de um estudo de caso realizado no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), do estado do Rio Grande do Norte, com abordagem quantitativa e qualitativa. Em relação aos objetivos, esta pesquisa denomina-se descritiva. Os dados foram coletados por meio de uma consulta aos sistemas de informação, contratos e planilhas utilizadas na entidade para o controle dos serviços. Os esclarecimentos necessários foram realizados pelos gestores e subcoordenadores do órgão. Visando atingir os objetivos do estudo, foram coletados os seguintes dados: gastos fixos, gastos variáveis, receita de vendas, quantitativo de RGs pagantes e gratuitos e descrição dos serviços prestados. Com base na identificação dos gastos fixos e variáveis, a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio, a margem de segurança monetária e o grau de alavancagem operacional, considera-se que o estudo foi importante para o órgão, uma vez que, o ente público não tinha conhecimento do gasto do serviço de emissão de carteiras de identidade. Esses indicadores são vitais para o controle financeiro e a tomada de decisões pelos gestores públicos, além disso, constataram que o ITEP/RN emite mais RGs Gratuitos do que RGs Pagantes. Pode-se concluir por meio da análise do custo/volume/lucro que nesse segmento o órgão opera com resultado operacional negativo, apesar do custo ser inferior à taxa de emissão, em virtude das gratuidades do serviço previstas em lei sem a especificação da forma de subsídio de tais políticas públicas.