Avaliação da atividade antiviral e imunomoduladora do Zinco em modelo de infecção por SARS-CoV-2 in vitro
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54491 |
Resumo: | A infecção pelo SARS-CoV-2 pode desencadear uma resposta inflamatória exacerbada, caracterizada pela atividade excessiva do sistema imunológico na tentativa de proteger o organismo do patógeno. Ao reconhecer as partículas virais, é desencadeada uma resposta imunológica bem agressiva podendo provocar imunopatologias mediada pela liberação de citocinas pró-inflamatórias, além de eventos citopáticos nas células infectadas. O zinco (Zn) é um micronutriente essencial, que desempenha papéis fisiológicos importantes em processos celulares, desde a resposta imune, transdução de sinal, homeostase de organelas a proliferação celular, já sendo bem conhecido por desempenhar atividades antioxidante, anti-inflamatória, imunomoduladora e antiviral. Alguns estudos relacionam o papel antiviral do Zn a imunidade, atrelando sua eficácia contra a COVID-19. As propriedades antivirais do Zn podem ocorrer desde a redução da infecção viral, inibição de protease e polimerase virais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antiviral do zinco em linhagens de células epiteliais pulmonares infectadas por SARS-CoV-2 e investigar a relação com marcadores inflamatórios e estresse oxidativo. Para isso, foi realizado ensaio in vitro, no qual células Calu-3 foram infectadas com SARS-CoV-2 e tratadas com diferentes concentrações de Zn e Cobalto (Co), o qual foi utilizado como controle codependente, e as células e sobrenadante foram coletados para avaliações da carga viral, viabilidade celular, parâmetros inflamatórios e de estresse oxidativo. Os resultados demonstram que o Zn foi capaz de inibir a replicação viral em Calu-3, além de apresentar um efeito anti-inflamatório pela diminuição de produção de IL-6 e TNF-a, diminuiu o estresse oxidativo e o perfil de morte celular. Esses dados sugerem que o Zn possui potencial efeito antiviral como terapia adjuvante e poderá fornecer proteção através da diminuição da inflamação pulmonar. |
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Gomes, Léa Isis Martinshttp://lattes.cnpq.br/3628747214363132https://orcid.org/0000-0002-3085-9778http://lattes.cnpq.br/8904316209025915Freitas, Janaina Cristiana de Oliveira Crispimhttp://lattes.cnpq.br/2644540835478572Farias, Kleber Juvenal SilvaMachado, Paula Renata Lima2023-08-15T23:03:54Z2023-08-15T23:03:54Z2023-05-31GOMES, Léa Isis Martins. Avaliação da atividade antiviral e imunomoduladora do Zinco em modelo de infecção por SARS-CoV-2 in vitro. Orientador: Paula Renata Lima Machado. 2023. 68f. Dissertação (Mestrado em Biologia Parasitária) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54491A infecção pelo SARS-CoV-2 pode desencadear uma resposta inflamatória exacerbada, caracterizada pela atividade excessiva do sistema imunológico na tentativa de proteger o organismo do patógeno. Ao reconhecer as partículas virais, é desencadeada uma resposta imunológica bem agressiva podendo provocar imunopatologias mediada pela liberação de citocinas pró-inflamatórias, além de eventos citopáticos nas células infectadas. O zinco (Zn) é um micronutriente essencial, que desempenha papéis fisiológicos importantes em processos celulares, desde a resposta imune, transdução de sinal, homeostase de organelas a proliferação celular, já sendo bem conhecido por desempenhar atividades antioxidante, anti-inflamatória, imunomoduladora e antiviral. Alguns estudos relacionam o papel antiviral do Zn a imunidade, atrelando sua eficácia contra a COVID-19. As propriedades antivirais do Zn podem ocorrer desde a redução da infecção viral, inibição de protease e polimerase virais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antiviral do zinco em linhagens de células epiteliais pulmonares infectadas por SARS-CoV-2 e investigar a relação com marcadores inflamatórios e estresse oxidativo. Para isso, foi realizado ensaio in vitro, no qual células Calu-3 foram infectadas com SARS-CoV-2 e tratadas com diferentes concentrações de Zn e Cobalto (Co), o qual foi utilizado como controle codependente, e as células e sobrenadante foram coletados para avaliações da carga viral, viabilidade celular, parâmetros inflamatórios e de estresse oxidativo. Os resultados demonstram que o Zn foi capaz de inibir a replicação viral em Calu-3, além de apresentar um efeito anti-inflamatório pela diminuição de produção de IL-6 e TNF-a, diminuiu o estresse oxidativo e o perfil de morte celular. Esses dados sugerem que o Zn possui potencial efeito antiviral como terapia adjuvante e poderá fornecer proteção através da diminuição da inflamação pulmonar.Infection with SARS-CoV-2 can trigger an exacerbated inflammatory response, characterized by excessive activity of the immune system in an attempt to protect the organism from the pathogen. Upon recognition of viral particles, a very aggressive immune response is triggered, which may cause immunopathologies mediated by the release of pro-inflammatory cytokines, in addition to cytopathic events in infected cells. Zinc (Zn) is an essential micronutrient, which plays important physiological roles in cellular processes, from the immune response, signal transduction, organelle homeostasis to cell proliferation, and is already well known for its antioxidant, anti-inflammatory, immunomodulatory and antiviral. Some studies relate the antiviral role of Zn to immunity, linking its effectiveness against COVID-19. The antiviral properties of Zn can occur from reducing viral infection, inhibition of viral protease and polymerase. Thus, the aim of this study was to evaluate the antiviral action of Zn in pulmonary epithelial cell lines infected with SARS-CoV-2 and to investigate the relationship with inflammatory markers and oxidative stress. For this, an in vitro assay was performed, in which Calu-3 cells were infected with SARS-CoV-2 and treated with different concentrations of Zinc and Cobalt, which was used as a codependent control, and cells and supernatant were collected for evaluation of viral load, cell viability, inflammatory parameters and oxidative stress. The results demonstrate that Zn was able to inhibit viral replication in Calu-3, in addition to having an anti-inflammatory effect by decreasing IL-6 and TNF-a production, decreasing oxidative stress and cell death profile. These data suggest that Zn has potential antiviral effect as an adjuvant therapy and may provide protection by decreasing lung inflammation.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA PARASITÁRIAUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASZincoSARS-CoV-2Covid-19Estresse oxidativoAntiviralAvaliação da atividade antiviral e imunomoduladora do Zinco em modelo de infecção por SARS-CoV-2 in vitroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALAvaliacaoatividadeantiviral_Gomes_2023.pdfapplication/pdf753126https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/54491/1/Avaliacaoatividadeantiviral_Gomes_2023.pdf86a0de4e93412662566115d9d2a18080MD51123456789/544912023-08-15 20:04:40.188oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/54491Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-08-15T23:04:40Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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