Análise da eficiência do gasto público em ações e serviços de saúde nas capitais brasileiras
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25389 |
Resumo: | Considerando os óbices para a otimização do gasto público em saúde e a obtenção de um padrão único de desempenho que atenda às diferentes realidades socioeconômicas da população, esta pesquisa objetivou identificar quais fatores estão associados com a eficiência econômica das capitais brasileiras na alocação do gasto com ações e serviços públicos de saúde, no período de 2006 a 2015. Para tanto, o primeiro estágio da pesquisa utilizou a Análise Envoltória de Dados, com retornos variáveis de escala e orientação para outputs, para identificar as capitais eficientes no período, as variações de produtividade e o conjunto de referência para as capitais ineficientes (benchmarks). O segundo estágio da pesquisa utilizou a análise de regressão por Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), com dados em painel e efeitos aleatórios, para encontrar os seus determinantes. Foi utilizada como variável dependente os escores de eficiência calculados no primeiro estágio, e como variáveis explicativas, fatores exógenos sobre os quais os gestores não possuem controle em curto prazo. Os resultados da pesquisa revelam que dez capitais foram eficientes em todos os períodos analisados (Salvador, Rio de Janeiro, Rio Branco, Recife, Porto Alegre, Manaus, João Pessoa, Fortaleza, Boa Vista e Belo Horizonte), e apenas duas capitais foram eficientes em apenas um ano (Vitória e Campo Grande). As capitais que tiveram os melhores escores de eficiência foram aquelas que tiveram os menores gastos per capita. 57% das indicações para o conjunto de benchmarks ficaram concentradas em cinco capitais das regiões Norte (Rio Branco) e Nordeste (João Pessoa, Recife, Salvador e Fortaleza) do país. Quanto aos fatores determinantes dos níveis de eficiência, três variáveis apresentaram-se significantes: o Produto Interno Bruto per capita, a taxa de urbanização e o percentual da população beneficiada com o abastecimento de água potável. Portanto, conclui-se que o desempenho médio das capitais é considerado satisfatório, embora a variação de produtividade no período tenha sido insuficiente para maioria delas. Neste sentido, há um longo caminho a seguir pelo conjunto das capitais brasileiras para alcançar a máxima eficiência, obter maior produtividade e proporcionar maiores níveis bem-estar social. Isto passa por maiores investimentos distribuição de renda, abastecimento de água potável e urbanização. |
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Silva, Francisco Felipe daBarbosa, AlexandroLucena, Wenner Glaucio LopesGomes, Anailson Márcio2018-06-13T21:07:08Z2018-06-13T21:07:08Z2018-04-12SILVA, Francisco Felipe da. Análise da eficiência do gasto público em ações e serviços de saúde nas capitais brasileiras. 2018. 116f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25389Considerando os óbices para a otimização do gasto público em saúde e a obtenção de um padrão único de desempenho que atenda às diferentes realidades socioeconômicas da população, esta pesquisa objetivou identificar quais fatores estão associados com a eficiência econômica das capitais brasileiras na alocação do gasto com ações e serviços públicos de saúde, no período de 2006 a 2015. Para tanto, o primeiro estágio da pesquisa utilizou a Análise Envoltória de Dados, com retornos variáveis de escala e orientação para outputs, para identificar as capitais eficientes no período, as variações de produtividade e o conjunto de referência para as capitais ineficientes (benchmarks). O segundo estágio da pesquisa utilizou a análise de regressão por Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), com dados em painel e efeitos aleatórios, para encontrar os seus determinantes. Foi utilizada como variável dependente os escores de eficiência calculados no primeiro estágio, e como variáveis explicativas, fatores exógenos sobre os quais os gestores não possuem controle em curto prazo. Os resultados da pesquisa revelam que dez capitais foram eficientes em todos os períodos analisados (Salvador, Rio de Janeiro, Rio Branco, Recife, Porto Alegre, Manaus, João Pessoa, Fortaleza, Boa Vista e Belo Horizonte), e apenas duas capitais foram eficientes em apenas um ano (Vitória e Campo Grande). As capitais que tiveram os melhores escores de eficiência foram aquelas que tiveram os menores gastos per capita. 57% das indicações para o conjunto de benchmarks ficaram concentradas em cinco capitais das regiões Norte (Rio Branco) e Nordeste (João Pessoa, Recife, Salvador e Fortaleza) do país. Quanto aos fatores determinantes dos níveis de eficiência, três variáveis apresentaram-se significantes: o Produto Interno Bruto per capita, a taxa de urbanização e o percentual da população beneficiada com o abastecimento de água potável. Portanto, conclui-se que o desempenho médio das capitais é considerado satisfatório, embora a variação de produtividade no período tenha sido insuficiente para maioria delas. Neste sentido, há um longo caminho a seguir pelo conjunto das capitais brasileiras para alcançar a máxima eficiência, obter maior produtividade e proporcionar maiores níveis bem-estar social. Isto passa por maiores investimentos distribuição de renda, abastecimento de água potável e urbanização.Considering the obstacles to the optimization of public expenditure on health and the achievement of a single standard of performance that meets the different socioeconomic realities of the population, this research aimed to identify which factors are associated with the economic efficiency of the Brazilian capital cities in the allocation of the expenditure with actions and public health services, from 2006 to 2015. In thus, the first stage of the research used the Data Envelopment Analysis, with variable returns of scale and orientation for outputs, to identify efficient capitals cities in the period, the productivity changes, and the reference set for inefficient capital cities (benchmarks). The second stage of the research used the regression analysis by Ordinary Least Squares (OLS), with panel data and random effects. It was used as a dependent variable the efficiency scores calculated in the first stage, and as explanatory variables, exogenous factors over which managers do not have control in short time. The results of the research show that ten capital cities were efficient in all the analyzed periods (Salvador, Rio de Janeiro, Rio Branco, Recife, Porto Alegre, Manaus, João Pessoa, Fortaleza, Boa Vista e Belo Horizonte), and only two capital cities were efficient in just one year (Vitória e Campo Grande). The capital cities that performed better were those with lower per capita expenditures. 57% of the indications for the benchmark set were concentrated in five capital cities of the North (Rio Branco) and Northeast (João Pessoa, Recife, Salvador e Fortaleza) regions of the country. Regarding the determinants of efficiency levels, four variables were significant: the human development index in education, the per capita gross domestic product, the rate of urbanization and the percentage of the population benefited by the provision of potable water. Therefore, it can be concluded that the average capital performance is considered satisfactory, although the productivity variation in the period was insufficient for most of them. In this sense, there is a long way to go for all Brazilian capital cities to achieve maximum efficiency, greater higher productivity and provide higher levels of social well-being. This is due to greater investments in income distribution, potable water supply and urbanization.porCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS:EficiênciaGasto públicoSaúdeCapitais brasileirasDEAAnálise da eficiência do gasto público em ações e serviços de saúde nas capitais brasileirasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEISUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTFranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.txtFranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain265926https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25389/2/FranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.txt625046d9ffeddc08b99135fdef337e86MD52AnáliseEficiênciaGasto_Silva_2018.pdf.txtAnáliseEficiênciaGasto_Silva_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain265926https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25389/4/An%c3%a1liseEfici%c3%aanciaGasto_Silva_2018.pdf.txt625046d9ffeddc08b99135fdef337e86MD54THUMBNAILFranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.jpgFranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2740https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25389/3/FranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.jpg529352681913dde6dd9f28494008c9cfMD53AnáliseEficiênciaGasto_Silva_2018.pdf.jpgAnáliseEficiênciaGasto_Silva_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2740https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25389/5/An%c3%a1liseEfici%c3%aanciaGasto_Silva_2018.pdf.jpg529352681913dde6dd9f28494008c9cfMD55TEXTFranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.txtFranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain265926https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25389/2/FranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.txt625046d9ffeddc08b99135fdef337e86MD52THUMBNAILFranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.jpgFranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2740https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25389/3/FranciscoFelipeDaSilva_DISSERT.pdf.jpg529352681913dde6dd9f28494008c9cfMD53ORIGINALAnáliseEficiênciaGasto_Silva_2018.pdfapplication/pdf2302131https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25389/1/An%c3%a1liseEfici%c3%aanciaGasto_Silva_2018.pdf9608c489899621db5b05da1df2f9d15cMD51123456789/253892019-02-15 01:39:12.421oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/25389Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-02-15T04:39:12Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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