“Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36333 |
Resumo: | O presente trabalho de conclusão de curso pretende fazer uma análise a respeito da temática da violência contra a mulher, no contexto do capitalismo contemporâneo, situando o patriarcado e o machismo como raízes da desigualdade das relações sociais de gênero. Desse modo compreendemos esse fenômeno como uma das expressões da Questão Social oriunda das determinações do sistema capitalista, cuja essência é a exploração e dominação, gerando desigualdades sociais. Assim, destacamos a luta árdua do movimento de mulher e feminista desde a Revolução Francesa por direitos e igualdade entre homens e mulheres, continuando hoje na busca por políticas públicas de enfrentamento a violência contra a mulher. Uma das principais conquistas para o atendimento a violência contra a mulher é a promulgação da Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha, que veio para mudar o ordenamento jurídico, prevendo um conjunto articulado de medidas no que tange ao atendimento e proteção à mulher em situação de violência. A lei está em consonância com acordos e pactos internacionais para efetivação dos direitos da mulher; e com a Política Nacional e o Pacto Nacional de Enfrentamento a Violência Contra as Mulheres que cria o conceito de rede de atendimento e enfrentamento a violência contra a mulher contando com serviços especializados e os não-especializados de atendimento as mulheres em situação de violência. Mas compreendemos em nossas reflexões que por mais que tenhamos conquistado avanços, ainda enfrentamos muitas dificuldades na efetivação da totalidade da Lei Maria da Penha, bem como da articulação e funcionamento da rede de atendimento as mulheres em situação de violência, pois bem sabemos que com a ascensão do modelo de desenvolvimento neoliberal, vem-se o sucateamento dos serviços públicos. Outro fator que destacamos como dificultador é o de termos ainda um sistema político conservador e vivermos em constante contradição e disputa. Desse modo o que resta é resistir e continuar na luta por direitos e por políticas públicas para a sobrevivência e dignidade da vida das mulheres. |
id |
UFRN_895c31d938fe9e75d91da8e10e36fed8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/36333 |
network_acronym_str |
UFRN |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRN |
repository_id_str |
|
spelling |
Silva, Raniely Santos daJoffer, Suzana da CunhaSouza, Virginia Maria Peixoto deBarros, Ilena Felipe2017-08-31T13:13:22Z2021-09-20T18:36:21Z2017-08-31T13:13:22Z2021-09-20T18:36:21Z20172012961665SILVA, Raniely Santos da. “Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher. 2017. 102f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social), Departamento de Serviço Social, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36333Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilServiço SocialViolência contra a mulherPolíticas públicasRede de atendimentoLei Maria da Penha“Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisO presente trabalho de conclusão de curso pretende fazer uma análise a respeito da temática da violência contra a mulher, no contexto do capitalismo contemporâneo, situando o patriarcado e o machismo como raízes da desigualdade das relações sociais de gênero. Desse modo compreendemos esse fenômeno como uma das expressões da Questão Social oriunda das determinações do sistema capitalista, cuja essência é a exploração e dominação, gerando desigualdades sociais. Assim, destacamos a luta árdua do movimento de mulher e feminista desde a Revolução Francesa por direitos e igualdade entre homens e mulheres, continuando hoje na busca por políticas públicas de enfrentamento a violência contra a mulher. Uma das principais conquistas para o atendimento a violência contra a mulher é a promulgação da Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha, que veio para mudar o ordenamento jurídico, prevendo um conjunto articulado de medidas no que tange ao atendimento e proteção à mulher em situação de violência. A lei está em consonância com acordos e pactos internacionais para efetivação dos direitos da mulher; e com a Política Nacional e o Pacto Nacional de Enfrentamento a Violência Contra as Mulheres que cria o conceito de rede de atendimento e enfrentamento a violência contra a mulher contando com serviços especializados e os não-especializados de atendimento as mulheres em situação de violência. Mas compreendemos em nossas reflexões que por mais que tenhamos conquistado avanços, ainda enfrentamos muitas dificuldades na efetivação da totalidade da Lei Maria da Penha, bem como da articulação e funcionamento da rede de atendimento as mulheres em situação de violência, pois bem sabemos que com a ascensão do modelo de desenvolvimento neoliberal, vem-se o sucateamento dos serviços públicos. Outro fator que destacamos como dificultador é o de termos ainda um sistema político conservador e vivermos em constante contradição e disputa. Desse modo o que resta é resistir e continuar na luta por direitos e por políticas públicas para a sobrevivência e dignidade da vida das mulheres.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTRanielySS_Monografia.pdf.txtExtracted texttext/plain226297https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36333/1/RanielySS_Monografia.pdf.txt63418aadc584a60d7ea58a1cbc569d86MD51LICENSElicense.txttext/plain756https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36333/2/license.txta80a9cda2756d355b388cc443c3d8a43MD52ORIGINALRanielySS_Monografia.pdfServiço Socialapplication/pdf1322856https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36333/3/RanielySS_Monografia.pdf3a191f1e7d4575cf30b394f5253e29baMD53123456789/363332021-09-20 15:36:21.435oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/36333PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPlVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERPIFJJTyBHUkFOREUgRE8gTk9SVEU8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4KPGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkJJQkxJT1RFQ0EgRElHSVRBTCBERSBNT05PR1JBRklBUzwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5UZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgKEJETSk8L2NlbnRlcj4KCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkYSBtb25vZ3JhZmlhLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgKFVGUk4pIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgYXRyYXbDqXMgZGEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRhIFVGUk4sIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIExlaSBuwrAgOTYxMC85OCwgbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCBkYSBvYnJhIHN1Ym1ldGlkYSBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCBhIHTDrXR1bG8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgYnJhc2lsZWlyYSwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZXN0YSBzdWJtaXNzw6NvLiAKRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-20T18:36:21Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
dc.title.pr_BR.fl_str_mv |
“Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher |
title |
“Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher |
spellingShingle |
“Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher Silva, Raniely Santos da Violência contra a mulher Políticas públicas Rede de atendimento Lei Maria da Penha |
title_short |
“Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher |
title_full |
“Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher |
title_fullStr |
“Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher |
title_full_unstemmed |
“Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher |
title_sort |
“Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher |
author |
Silva, Raniely Santos da |
author_facet |
Silva, Raniely Santos da |
author_role |
author |
dc.contributor.referees1.none.fl_str_mv |
Joffer, Suzana da Cunha |
dc.contributor.referees2.none.fl_str_mv |
Souza, Virginia Maria Peixoto de |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Raniely Santos da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Barros, Ilena Felipe |
contributor_str_mv |
Barros, Ilena Felipe |
dc.subject.pr_BR.fl_str_mv |
Violência contra a mulher Políticas públicas Rede de atendimento Lei Maria da Penha |
topic |
Violência contra a mulher Políticas públicas Rede de atendimento Lei Maria da Penha |
description |
O presente trabalho de conclusão de curso pretende fazer uma análise a respeito da temática da violência contra a mulher, no contexto do capitalismo contemporâneo, situando o patriarcado e o machismo como raízes da desigualdade das relações sociais de gênero. Desse modo compreendemos esse fenômeno como uma das expressões da Questão Social oriunda das determinações do sistema capitalista, cuja essência é a exploração e dominação, gerando desigualdades sociais. Assim, destacamos a luta árdua do movimento de mulher e feminista desde a Revolução Francesa por direitos e igualdade entre homens e mulheres, continuando hoje na busca por políticas públicas de enfrentamento a violência contra a mulher. Uma das principais conquistas para o atendimento a violência contra a mulher é a promulgação da Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha, que veio para mudar o ordenamento jurídico, prevendo um conjunto articulado de medidas no que tange ao atendimento e proteção à mulher em situação de violência. A lei está em consonância com acordos e pactos internacionais para efetivação dos direitos da mulher; e com a Política Nacional e o Pacto Nacional de Enfrentamento a Violência Contra as Mulheres que cria o conceito de rede de atendimento e enfrentamento a violência contra a mulher contando com serviços especializados e os não-especializados de atendimento as mulheres em situação de violência. Mas compreendemos em nossas reflexões que por mais que tenhamos conquistado avanços, ainda enfrentamos muitas dificuldades na efetivação da totalidade da Lei Maria da Penha, bem como da articulação e funcionamento da rede de atendimento as mulheres em situação de violência, pois bem sabemos que com a ascensão do modelo de desenvolvimento neoliberal, vem-se o sucateamento dos serviços públicos. Outro fator que destacamos como dificultador é o de termos ainda um sistema político conservador e vivermos em constante contradição e disputa. Desse modo o que resta é resistir e continuar na luta por direitos e por políticas públicas para a sobrevivência e dignidade da vida das mulheres. |
publishDate |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-08-31T13:13:22Z 2021-09-20T18:36:21Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-08-31T13:13:22Z 2021-09-20T18:36:21Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.pr_BR.fl_str_mv |
2012961665 |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SILVA, Raniely Santos da. “Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher. 2017. 102f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social), Departamento de Serviço Social, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36333 |
identifier_str_mv |
2012961665 SILVA, Raniely Santos da. “Liberdade é quando não temos mais medo”: análise da violência contra a mulher. 2017. 102f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social), Departamento de Serviço Social, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017. |
url |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36333 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRN |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Serviço Social |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRN instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) instacron:UFRN |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
instacron_str |
UFRN |
institution |
UFRN |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRN |
collection |
Repositório Institucional da UFRN |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36333/1/RanielySS_Monografia.pdf.txt https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36333/2/license.txt https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36333/3/RanielySS_Monografia.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
63418aadc584a60d7ea58a1cbc569d86 a80a9cda2756d355b388cc443c3d8a43 3a191f1e7d4575cf30b394f5253e29ba |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1814833075359580160 |