Análise Multiparamétrica da Pressão Inspiratória Nasal (SNIP) em indivíduos pós COVID-19

• Autor(a) principal: Meneses, Wesley Ribeiro Costa
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50425
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; COVID-19; Pressões respiratórias máxima; Músculos inspiratórios

Introdução: A Coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2 que apresenta diferentes sintomatologias clínicas nos indivíduos indo desde febre, tosse, dor de garganta à dispneia e fadiga muscular. A literatura sugere que a musculatura respiratória de pacientes pós COVID-19 podem apresentar alterações importantes em suas capacidade de gerar força relacionadas à fadiga. Para avaliar essas alterações pode-se utilizar os testes de medida de PImax e PEmax, e além desses de forma complementar, pode realizar-se o SNIP para medir a força inspiratória ao fungar, para ajudar na identificação dos preditores de fadiga na musculatura respiratória. Objetivo: Avaliar as variáveis de contração e relaxamento dos músculos inspiratórios derivados da curva pressórica do SNIP teste em pacientes com COVID-19 e comparados a sujeitos saudáveis. Metodologia: A amostra foi composta por dois grupos, um pós COVID-19 e um grupo controle com indivíduos saudáveis que foram recrutados e avaliados nos testes de espirometria, pressões inspiratória e expiratória máximas, e SNIP. A partir dos dados gerados pela curva de SNIP foram calculadas as taxas de relaxamento dos músculos inspiratórios, como taxa máxima de relaxamento (MRR) e metade do tempo da curva de relaxamento (½ TR), além das propriedades de contração da mesma musculatura, como taxa máxima de desenvolvimento de pressão (MRPD) e tempo de contração (TC). Resultados: Foram incluídos 29 sujeitos pós COVID-19, com idade média de 39,79 ± 13,36 anos e 29 sujeitos saudáveis, com idade média de 39,69 ± 12,42 anos. Os indivíduos pós COVID-19 apresentaram referentes à força muscular respiratória, diferença estatisticamente significativa nos valores de SNIP (L) (p<0,0001) e SNIP (%pred.) (p<0,0001) e na propriedade de relaxamento relacionada a ½ TR (p<0,0001) comparado à saudáveis. Conclusão: As propriedades de contração e relaxamento dos músculos respiratórios mostraram-se alteradas pela COVID-19, principalmente com relação ao relaxamento da mesma, tanto em indivíduos que foram hospitalizados ou não. Está relacionada a perda de força muscular ou a fadiga associada.