“Um passo para o homem, um salto para a Marinha”: a Companhia de Aprendizes Marinheiros do Rio Grande do Norte (1872-1890)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Francisco, Laelson Vicente
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/42317
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar a formação e os primeiros anos de atuação da Companhia de Aprendizes Marinheiros, que funcionou na Província do Rio Grande do Norte, com sede na cidade do Natal, na segunda metade do século XIX. Delimitamos para esta pesquisa o intervalo de tempo compreendido entre os anos de 1872 a 1890. Apresentamos aqui parte do resultado da pesquisa de iniciação científica intitulada ‘“Marchando com muito garbo e correcção’: a disciplinarização de corpos na Escola de Aprendizes Marinheiro do Rio Grande do Norte”, sob a orientação do Prof. Dr. Azemar dos Santos Soares Júnior. Essa instituição foi criada por decreto número 5181, de 16 de dezembro de 1872, tendo a sua abertura oficial no dia 12 de agosto de 1873. Sua função esteve atrelada à formação do corpo nacional para a Marinha de Guerra brasileira, disciplinando os corpos ali aquartelados, tornando-os obedientes e aptos para a vida militar como marujos. A Companhia objetivava recrutar menores entre 12 e 17 anos de idade. Após a primeira formatura ou ao desenvolvimento físico tido como ideal pela Marinha brasileira, os menores eram encaminhados à Corte para assentarem praça nas Companhias de Imperiais Marinheiros. Para realização das análises, usamos os pressupostos teóricos sobre a disciplina, de Michel Foucault (2009), dentre outros autores que também trabalham a temática das Companhias de Aprendizes Marinheiros. Como metodologia, problematizamos as informações contidas nos Relatórios de Presidente de Província do Rio Grande do Norte, dos Relatórios do Ministério da Marinha, das informações contidas no jornal A República e nas Leis do Império Brasileiro. Concluímos então que a referida Companhia pleiteou normatizar os corpos infantis preparando-os para o trabalho profissional/militar na Marinha do Brasil.
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