Utilização do colostro bovino na produção de queijos
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31224 |
Resumo: | Esta pesquisa foi conduzida com o objetivo de desenvolver queijos frescos e maturados com a adição de diferentes níveis de colostro bovino. Para a produção dos queijos frescos e maturados foram utilizadas diferentes proporções de colostro (0, 15, 20 e 25%) de vacas da raça Jersey. A maturação foi realizada por 10, 20, 30 e 40 dias, à temperatura de 5 ºC e umidade relativa do ar de 75%. Foi determinada a cracterização físico-química do leite e colostro. Os queijos foram avaliados quanto à concentração de lipídios, proteínas, sólidos totais, gordura no extrato seco, cinzas, umidade, pH, atividade da água eacidez titulável, além da determinação de cor, perfil de textura, análise microbiológica e avaliação sensorial. Os queijos controles com 20 e 30 dias de maturação e as amostras com 15% de colostro maturados por 30 e 40 dias foram classificados como queijos de média umidade (35,0-45,9 g/100g). Os queijos com adição de colostro maturados por 20 dias, as amostras controle e com 20 e 25% de colostro maturadas por 30 e 40 dias foram determinadas como queijos de alta umidade (46,0 a 54,9 g/100g). Quanto ao teor de gordura no extrato seco, as amostras controle e os tratamentos com 20 e 30 dias de maturação foram classificadas como queijos gordos (45,0 a 59,9 g/100g). Os demais queijos e seus respectivos tratamentos foram classificados como queijos semigordos (25,0 e 44,9 g/100g). A formulação com 20% de colostro maturado por 10 dias foi classificada como queijo magro (10,0 e 24,9 g/100g). O teor de cinzas foi maior nas formulações com a adição de colostro maturado por 40, 20 e 30 dias, respectivamente. A adição de 20 e 25% de colostro aos queijos frescos aumentou o pH. A acidez dos queijos foi baixa. Os queijos apresentaram rendimento, com média de 6,08 a 7,57 L de mistura de leite e colostro para a produção de um quilo de queijo. Portanto, a inserção do colostro para aplicação na produção de queijos se mostrou uma alternativa viável do ponto de vista da tecnologia de produção utilizada e da aceitação sensorial. |
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A maturação foi realizada por 10, 20, 30 e 40 dias, à temperatura de 5 ºC e umidade relativa do ar de 75%. Foi determinada a cracterização físico-química do leite e colostro. Os queijos foram avaliados quanto à concentração de lipídios, proteínas, sólidos totais, gordura no extrato seco, cinzas, umidade, pH, atividade da água eacidez titulável, além da determinação de cor, perfil de textura, análise microbiológica e avaliação sensorial. Os queijos controles com 20 e 30 dias de maturação e as amostras com 15% de colostro maturados por 30 e 40 dias foram classificados como queijos de média umidade (35,0-45,9 g/100g). Os queijos com adição de colostro maturados por 20 dias, as amostras controle e com 20 e 25% de colostro maturadas por 30 e 40 dias foram determinadas como queijos de alta umidade (46,0 a 54,9 g/100g). Quanto ao teor de gordura no extrato seco, as amostras controle e os tratamentos com 20 e 30 dias de maturação foram classificadas como queijos gordos (45,0 a 59,9 g/100g). Os demais queijos e seus respectivos tratamentos foram classificados como queijos semigordos (25,0 e 44,9 g/100g). A formulação com 20% de colostro maturado por 10 dias foi classificada como queijo magro (10,0 e 24,9 g/100g). O teor de cinzas foi maior nas formulações com a adição de colostro maturado por 40, 20 e 30 dias, respectivamente. A adição de 20 e 25% de colostro aos queijos frescos aumentou o pH. A acidez dos queijos foi baixa. Os queijos apresentaram rendimento, com média de 6,08 a 7,57 L de mistura de leite e colostro para a produção de um quilo de queijo. Portanto, a inserção do colostro para aplicação na produção de queijos se mostrou uma alternativa viável do ponto de vista da tecnologia de produção utilizada e da aceitação sensorial.This research was conducted with the objective of developing fresh and aged cheeses with the addition of different levels of bovine colostrum. For the production of fresh and matured cheeses, different proportions of colostrum (0, 15, 20 and 25%) from Jersey cows were used. Maturation was carried out for 10, 20, 30 and 40 days, at a temperature of 5 ºC and relative humidity of 75%. The physicochemical characterization of milk and colostrum was determined. The cheeses were evaluated for the concentration of lipids, proteins, total solids, fat in the dry extract, ash, moisture, pH, water activity and titratable acidity, in addition to color determination, texture profile, microbiological analysis and sensory evaluation. Control cheeses with 20 and 30 days of maturation and samples with 15% colostrum matured for 30 and 40 days were classified as medium moisture cheeses (35,0- 45,9 g/100g). The cheeses with the addition of colostrum matured for 20 days, the control samples and with 20 and 25% of colostrum matured for 30 and 40 days were determined as high moisture cheeses (46,0 to 54,9 g/100g). As for the fat content in the dry extract, the control samples of treatments with 20 and 30 days of maturation were classified as fatty cheeses (45.0 to 59.9 g / 100g). The other cheeses and their respective treatments were classified as semi-fat cheeses (25,0 and 44,9 g/100g). The formulation with 20% colostrum matured for 10 days was classified as lean cheese (10,0 and 24,9 g/100g). The ash content was higher in the formulations with the addition of colostrum matured for 40, 20 and 30 days, respectively. The addition of 20 and 25% colostrum to fresh cheeses increased the pH. The acidity of the cheeses was low. The cheeses showed an average yield of 6.08 to 7,57 L of mixture of milk and colostrum for the production of one kilogram of cheese. Therefore, the insertion of colostrum for application in cheese production proved to be a viable alternative from the point of view of the production technology used and the sensory acceptance.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMALUFRNBrasilAvaliação sensorialBromatologiaDerivado lácteoMaturaçãoUtilização do colostro bovino na produção de queijosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTUtilizacaocolostrobovino_Barbosa_2020.pdf.txtUtilizacaocolostrobovino_Barbosa_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain127963https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31224/2/Utilizacaocolostrobovino_Barbosa_2020.pdf.txtf1471b3e038691bab49af6440f98d4a0MD52THUMBNAILUtilizacaocolostrobovino_Barbosa_2020.pdf.jpgUtilizacaocolostrobovino_Barbosa_2020.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1255https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31224/3/Utilizacaocolostrobovino_Barbosa_2020.pdf.jpg9a3fcfe2b054d2ca95eefd47b2bf77f2MD53ORIGINALUtilizacaocolostrobovino_Barbosa_2020.pdfapplication/pdf1042959https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31224/1/Utilizacaocolostrobovino_Barbosa_2020.pdf56a79b1475e753711b93402b269e5846MD51123456789/312242021-01-10 04:54:37.173oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/31224Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-01-10T07:54:37Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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