Eu imaginado: as selfies como representação de si no Instagram
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45684 |
Resumo: | A incorporação das tecnologias digitais da informação e comunicação em nosso meio social nos faz ressignificar vários aspectos do nosso cotidiano, e corroborou o surgimento de novas maneiras de vivenciar tempo e espaço. O registro de autorretratos por meio de câmeras fotográficas frontais dos smartphones e sua divulgação em mídias sociais digitais disponibilizadas nos aplicativos para telefones móveis ocasionou a popularização das “selfies”, fotografias digitais de si mesmo, mas também a adoção de atitudes públicas e comportamentos sociais que correspondem ao registro e à divulgação constantes de autoimagens. Nesse sentido, fizemos o acompanhamos desde 2018 do percurso de autoimagens no Instagram por meio da hashtag “selfie”, tendo como intuito perceber a possibilidade representação de si através das selfies postadas no Instagram na forma de “eus imaginados”. Mais especificamente compreender o sentido atribuído à selfie no cotidiano das pessoas, e perceber a ressignificação do “eu imagem” demonstrado na plataforma, além de refletir sobre a importância atribuída à busca por visibilidade e aprovação das pessoas. Em outras palavras, perceber dentre os pesquisados a utilização de subterfúgios representativos do eu no Intagram. Como suporte para a investigação, reflexões teóricas e articulações com a empiria, utilizamos Morin (2012;2014) como forma de fundamentar alguns conceitos referentes a imagem; Norval Baitello (2010; 2014; 2019) na pespectiva de uma soceidade iconofágica, e principalmente na discussão sobre as selfies; Le Breton (2012;2013) para a compreensão do contexto social de ressignifcação do próprio corpo, dentre outros. Nesse contexto, percebemos através da pesquisa empírico-metodológica que as selfies ancoradas no Intagram possibilitam uma imagem representativa de si, levando em consideração suas inúmeras possibilidades de recortes, filtros, edições, possibilitadas pela ferramenta. Há, assim, através dos registros, a busca por alcançar ideais de si desejados e/ou imaginados que se concretizam no registro e publicização das autoimagens. |
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O registro de autorretratos por meio de câmeras fotográficas frontais dos smartphones e sua divulgação em mídias sociais digitais disponibilizadas nos aplicativos para telefones móveis ocasionou a popularização das “selfies”, fotografias digitais de si mesmo, mas também a adoção de atitudes públicas e comportamentos sociais que correspondem ao registro e à divulgação constantes de autoimagens. Nesse sentido, fizemos o acompanhamos desde 2018 do percurso de autoimagens no Instagram por meio da hashtag “selfie”, tendo como intuito perceber a possibilidade representação de si através das selfies postadas no Instagram na forma de “eus imaginados”. Mais especificamente compreender o sentido atribuído à selfie no cotidiano das pessoas, e perceber a ressignificação do “eu imagem” demonstrado na plataforma, além de refletir sobre a importância atribuída à busca por visibilidade e aprovação das pessoas. Em outras palavras, perceber dentre os pesquisados a utilização de subterfúgios representativos do eu no Intagram. Como suporte para a investigação, reflexões teóricas e articulações com a empiria, utilizamos Morin (2012;2014) como forma de fundamentar alguns conceitos referentes a imagem; Norval Baitello (2010; 2014; 2019) na pespectiva de uma soceidade iconofágica, e principalmente na discussão sobre as selfies; Le Breton (2012;2013) para a compreensão do contexto social de ressignifcação do próprio corpo, dentre outros. Nesse contexto, percebemos através da pesquisa empírico-metodológica que as selfies ancoradas no Intagram possibilitam uma imagem representativa de si, levando em consideração suas inúmeras possibilidades de recortes, filtros, edições, possibilitadas pela ferramenta. Há, assim, através dos registros, a busca por alcançar ideais de si desejados e/ou imaginados que se concretizam no registro e publicização das autoimagens.The incorporation of digital information and communication technologies in our social environment makes us give new meanings to several aspects of our daily lives, and has corroborated the emergence of new ways of experiencing time and space. The recording of selfportraits through smartphone front cameras and their dissemination on digital social media made available on mobile phone applications led to the popularization of "selfies", digital photographs of oneself, but also the adoption of public attitudes and social behaviors that they correspond to the constant registration and dissemination of self-images. In this sense, we have followed since 2018 the trajectory of self-images on Instagram through the “selfie” hashtag, aiming to realize the possibility of representing oneself through selfies posted on Instagram in the form of “imagined selves”. More specifically, understanding the meaning attributed to the selfie in people's daily lives, and realizing the redefinition of the “image self” shown on the platform, in addition to reflecting on the importance attributed to the search for visibility and approval by people. In other words, to notice among those surveyed the use of subterfuges representing the self in Intagram. As support for the investigation, theoretical reflections and articulations with empiricism, we use Morin (2012; 2014) as a way to support some concepts related to image; Norval Baitello (2010; 2014; 2019) from the perspective of an iconophagic society, and especially in the discussion about selfies; Le Breton (2012;2013) for understanding the social context of redefinition of the body itself, among others. In this context, we realized through the empirical-methodological research that the selfies anchored in Intagram enable a representative image of oneself, taking into account its countless possibilities of clippings, filters, editions, made possible by the tool. There is, thus, through the records, the search for achieving desired and/or imagined ideals of oneself that materialize in the registration and publication of self-images.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAISUFRNBrasilEuSelfieInstagramVisibilidadeEu imaginado: as selfies como representação de si no Instagraminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALEuimaginadoselfies_Rodrigues_2021.pdfapplication/pdf4102355https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45684/1/Euimaginadoselfies_Rodrigues_2021.pdf7500ae8634e5db543709f1d538cef9f7MD51123456789/456842022-05-02 12:17:55.532oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/45684Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-05-02T15:17:55Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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