Descarbonização de combustíveis marítimos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista, Rebeca Rayane de Carvalho
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/56521
Resumo: O transporte marítimo é responsável pela emissão de cerca de 3% dos gases do efeito estufa. A poluição causada pelo setor marítimo é um problema significativo em todo mundo e a partir de regulamentações internacionais que buscam reduzir os impactos ambientais definindo limites de emissão para navios, como por exemplo a MARPOL, surge a necessidade da substituição dos combustíveis marítimos para que seja possível cumprir as metas de redução do teor de enxofre do bunker marítimo para 0,5% e a redução das emissões de GEE pelos navios. Estudos realizados por cientistas ao redor do mundo mostram que alguns combustíveis vêm se destacando como potenciais alternativas aos combustíveis marítimos para descarbonização do setor marítimo, são eles: biogás, éter dimetílico, etanol, metanol, GNL, GLP, biodiesel, amônia e hidrogênio. De acordo com os critérios de qualidade, a literatura apresenta o teste de avaliação do ciclo de vida no qual estes combustíveis foram submetidos, dos pontos de vista técnico, ambiental e econômico. A partir dele foi possível verificar que os combustíveis analisados têm grande potencial na busca pela mitigação das emissões. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar os estudos e ressaltar, através da análise comparativa dos resultados obtidos, quais seriam as melhores opções a serem utilizadas de forma integral ou parcial no setor marítimo brasileiro. Como resultado, foi observado que as alternativas a curto e médio prazo são o biodiesel que já possui regulamentação para ser usado como combustível drop-in, sem a necessidade de mudanças na infraestrutura dos navios e o GNL, que apesar de não reduzir a emissão de GEE de forma significativa, reduziria as emissões de enxofre ajudando a atingir as metas da IMO, além de apresentar uma maturidade tecnológica, podendo ser utilizado em motores dual-fuel.
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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química do Petróleo), Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/56521Universidade Federal do Rio Grande do NorteQuímica do PetróleoUFRNBrasilCentro de Ciências Exatas e da TerraAttribution 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRACombustíveis marítimosAvaliação do ciclo de vidaDescarbonizaçãoMarine fuelsLife cycle assessmentDecarbonizationQuímica do PetróleoDescarbonização de combustíveis marítimosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisO transporte marítimo é responsável pela emissão de cerca de 3% dos gases do efeito estufa. A poluição causada pelo setor marítimo é um problema significativo em todo mundo e a partir de regulamentações internacionais que buscam reduzir os impactos ambientais definindo limites de emissão para navios, como por exemplo a MARPOL, surge a necessidade da substituição dos combustíveis marítimos para que seja possível cumprir as metas de redução do teor de enxofre do bunker marítimo para 0,5% e a redução das emissões de GEE pelos navios. Estudos realizados por cientistas ao redor do mundo mostram que alguns combustíveis vêm se destacando como potenciais alternativas aos combustíveis marítimos para descarbonização do setor marítimo, são eles: biogás, éter dimetílico, etanol, metanol, GNL, GLP, biodiesel, amônia e hidrogênio. De acordo com os critérios de qualidade, a literatura apresenta o teste de avaliação do ciclo de vida no qual estes combustíveis foram submetidos, dos pontos de vista técnico, ambiental e econômico. 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