Estudo tribológico de óleos biodegradáveis de coco e de rícino através de ensaios abrasivos
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Data de Publicação: | 2010 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45371 |
Resumo: | Os óleos podem ser de duas origens diferentes, biológicos e não biológicos, e este fornece uma vasta gama de compostos de hidrocarbonetos. Estas substâncias estão geralmente presentes em misturas complexas e podem ser usadas para muitas outras finalidades além de lubrificação, que é o controle do desgaste e atrito. A moderna tecnologia coloca exigências severas e variadas aos lubrificantes, assim como a seleção e a formulação de misturas de hidrocarbonetos adequados para fins de lubrificação é um processo especializado e complexo. Em substituição aos óleos minerais, os óleos biodegradáveis vêm proporcionando uma grande alternativa ao mercado, uma vez que o mesmo diminui os impactos ambientais. Com a finalidade de avaliar o desempenho do óleo de rícino (refinado e bruto) e o óleo de coco comparando-os com os óleos minerais SAE 20W50 SJ e W40, realizaram-se ensaios tribológicos de desgaste na configuração pino-contra-cilindro de aço AISI 52100. As superfícies das amostras metálicas foram confeccionadas por torneamento e lixamento, utilizando-se lixas de diferentes granulometrias, seguidas por limpeza com banho ultrassônico e pesagem antes e após a realização dos ensaios. Os corpos-de-prova foram analisados antes dos ensaios no microscópio óptico. A dureza do aço AISI 52100 foi medida utilizando-se um durômetro Rockwell. O óleo foi caracterizado através de ensaios de densidade e tensão superficial. A eficiência da ação do lubrificante foi avaliada através da taxa de desgaste calculada para as amostras utilizando-se a equação de Archard e através da microscopia eletrônica de varredura (MEV). Segundo resultados da taxa de desgaste, os óleos vegetais de rícino e coco obtiveram valores de 88,89 % e 33,33 % menores que para os óleos W40 e SAE 20W50 SJ, respectivamente. Sendo assim, os óleos vegetais possuem propriedades tribológicas equivalentes e até superiores às dos óleos minerais estudados |
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Santana, Jaciana Silva deFarias, Aline Cristina Mendes deSantana, Janaina Silva deBarbosa, Cleiton Rubens FormigaMedeiros, João Telésforo Nóbrega de2021-12-14T19:05:49Z2021-12-14T19:05:49Z2010SANTANA, Jaciana Silva de; FARIAS, Aline Cristina Mendes de; SANTANA, Janaína Silva de; BARBOSA, Cleiton Rubens Formiga; MEDEIROS, João Telésforo Nóbrega de. Estudo tribológico de óleos biodegradáveis de coco e de rícino através de ensaios abrasivos. Holos, Natal, v. 4, p. 88-98, 2010. Disponível em: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/470/358. Acesso em: 29 out. 2021. https://doi.org/10.15628/holos.2010.470.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/4537110.15628/holos.2010.470Os óleos podem ser de duas origens diferentes, biológicos e não biológicos, e este fornece uma vasta gama de compostos de hidrocarbonetos. Estas substâncias estão geralmente presentes em misturas complexas e podem ser usadas para muitas outras finalidades além de lubrificação, que é o controle do desgaste e atrito. A moderna tecnologia coloca exigências severas e variadas aos lubrificantes, assim como a seleção e a formulação de misturas de hidrocarbonetos adequados para fins de lubrificação é um processo especializado e complexo. Em substituição aos óleos minerais, os óleos biodegradáveis vêm proporcionando uma grande alternativa ao mercado, uma vez que o mesmo diminui os impactos ambientais. Com a finalidade de avaliar o desempenho do óleo de rícino (refinado e bruto) e o óleo de coco comparando-os com os óleos minerais SAE 20W50 SJ e W40, realizaram-se ensaios tribológicos de desgaste na configuração pino-contra-cilindro de aço AISI 52100. As superfícies das amostras metálicas foram confeccionadas por torneamento e lixamento, utilizando-se lixas de diferentes granulometrias, seguidas por limpeza com banho ultrassônico e pesagem antes e após a realização dos ensaios. Os corpos-de-prova foram analisados antes dos ensaios no microscópio óptico. A dureza do aço AISI 52100 foi medida utilizando-se um durômetro Rockwell. O óleo foi caracterizado através de ensaios de densidade e tensão superficial. A eficiência da ação do lubrificante foi avaliada através da taxa de desgaste calculada para as amostras utilizando-se a equação de Archard e através da microscopia eletrônica de varredura (MEV). Segundo resultados da taxa de desgaste, os óleos vegetais de rícino e coco obtiveram valores de 88,89 % e 33,33 % menores que para os óleos W40 e SAE 20W50 SJ, respectivamente. Sendo assim, os óleos vegetais possuem propriedades tribológicas equivalentes e até superiores às dos óleos minerais estudadosOils can be of two different origins, biological and non-biological, and this provides a vast array of hydrocarbon compounds. These substances are usually present as complex mixtures and can be used for many other purposes besides lubrication, that is the control of wear and friction. Modern technology places severe and varied demands on lubricants, so the selection and formulation of appropriate mixtures of hydrocarbons for the purposes of lubrication is a skilled and complex process. Replacing mineral oils, biodegradable oils have been providing a great alternative to the industrial market, since it reduces environmental impacts. In order to evaluate the performance of ricin oil (crude and refined) coconut oil and comparing them with mineral oil SAE 20W50 SJ and W40, tribological wear tests were performed using the steel AISI 52100 pin-on-cylinder configuration. The surfaces of metallic samples were prepared by turning and sanding, using sandpaper of different grain sizes, followed by ultrasonic cleaning bath and weighing before and after the tests. The coupons (pins) used in evidence before the tests were analyzed in the optical microscope. The hardness of the AISI 52100 steel was measured using a Rockwell hardness test. The oils were characterized by testing the density and surface tension. The efficiency of action of the lubricant was evaluated through the calculated wear rates for the coupons using Archard's equation and by scanning electron microscopy (SEM). According to results of the wear rates, the vegetable oils such as castor oil and unrefined coconut obtained values of 88.89% and 66.67% lower than for the oils and SAE 20W50 SJ W40, respectively. Therefore, the vegetable oils have similar or superior tribological properties than for the studied mineral oilsInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).Attribution-NonCommercial 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessÓleo de rícinoÓleo de cocoLubrificaçãoDesgasteTribologiaEstudo tribológico de óleos biodegradáveis de coco e de rícino através de ensaios abrasivosTribology study of biodegradable oils (coconut and castor) from testing abrasiveinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45371/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53ORIGINALEstudoTribológicoÓleosBiodegradáveis_BARBOSA_2010.pdfEstudoTribológicoÓleosBiodegradáveis_BARBOSA_2010.pdfapplication/pdf764774https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45371/1/EstudoTribol%c3%b3gico%c3%93leosBiodegrad%c3%a1veis_BARBOSA_2010.pdfaf9140a06e24a71b800df1f35387634bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8920https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45371/2/license_rdf728dfda2fa81b274c619d08d1dfc1a03MD52123456789/453712021-12-14 16:05:49.935oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/45371Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-12-14T19:05:49Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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