Frequência de síndrome metabólica em pacientes com infarto agudo do miocárdio

• Autor(a) principal: Oliveira, Carlos Diego Ramos
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50347
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO; Infarto do miocárdio; Síndrome metabólica; Obesidade abdominal; Cardiopatia congênita; Comorbidade

Introdução: A Sociedade Brasileira de Cardiologia afirma que as doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de mortes no Brasil e consistem em um grupo de alterações que envolvem distúrbios no coração e nos vasos sanguíneos e a cardiopatia isquêmica é responsável pela maioria das mortes devido às DCV. As alterações metabólicas que são fatores de risco para DCV, como obesidade central, HAS e DM são também critérios de diagnóstico da Síndrome Metabólica (SM), reforçando a importância de estudar a frequência da SM em pessoas que tiveram o IAM. Objetivos: Avaliar a frequência da SM e a associação com o tempo de internação hospitalar em pacientes hospitalizados devido a um infarto agudo do miocárdio. Metodologia: Trata-se de um estudo longitudinal, que analisou dados de pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, até alta hospitalar no período entre julho de 2019 e março de 2020, todos admitidos no Hospital Universitário Onofre Lopes em Natal/RN, com diagnóstico de IAM. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, histórico pregresso de doenças crônicas não transmissíveis, histórico familiar e pessoal de infarto agudo do miocárdio e variáveis antropométricas (peso, altura e CA). Resultados: Foram avaliados um total de 146 indivíduos, 28,5% do sexo feminino. As mulheres apresentaram maior frequência de obesidade central que os homens (92,7% vs 35,2%) e de todos os outros fatores relacionados com a SM. Quando considerado o tempo de internação, a maior parte (60,2%) dos pacientes com SM tiveram maior tempo de internação, mas sem associação estatística. Conclusão: Foi encontrada alta frequência de SM nos pacientes avaliados e sexo feminino apresentou frequência de obesidade central, SM e DM consideravelmente maiores que o sexo masculino e o tempo de internação prolongado e histórico de IAM não apresentou diferenças significativas entre o grupo de pacientes com ou sem SM.