A terceirização de mão de obra: uma análise através da percepção de funcionários terceirizados
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50484 |
Resumo: | A terceirização surgiu durante a Segunda Guerra Mundial e tem sido polêmica no Brasil. Se por um lado temos autores que defendem o processo de terceirização, analisando-o com otimismo, reivindicando aumento de produtividade, competitividade e geração de empregos; por outro, temos atores que se opõem a ele, qualificando-o como precarização do trabalho. Sendo uma relação tripartite, ela pressupõe a existência de relações e fluxos de trabalho dotados por diferentes estruturas organizacionais. Assim, esta monografia foi desenvolvida em duas etapas, uma constituída de pesquisa bibliográfica, com o levantamento de dados em livros, artigos e websites. E outra, na qual foram aplicados questionários a trabalhadores de empresas terceirizadas. Aplicando métodos quantitativos, este trabalho realizou entrevistas online para que, a partir da análise de categorias autônomas, pudéssemos derivar fatores importantes para explicar os objetivos. Assim é possível verificar na literatura a primazia de uma abordagem que aponte para o benefício das empresas privadas, ao reduzir custos e assim gerar vantagem competitiva, e ao flexibilizar o processo de contratação e demissão para a administração pública. Na fase empírica, observou-se que para os trabalhadores envolvidos no estudo de campo, essa forma de trabalho representava relações de trabalho fragilizadas devido a mudanças de empresas e dificuldades quanto ao cumprimento dos direitos trabalhistas, atraso no pagamento de benefícios e salários, além de relações de trabalho conflituosas. |
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Rocha, Renata de Oliveirahttps://lattes.cnpq.br/9517433128527940Medeiros, Carlos Alberto FreireFerreira, Antônio CarlosSilva, Gilson Gomes daMedeiros, Carlos Alberto Freire2022-12-22T15:08:02Z2022-12-22T15:08:02Z2022-12-08ROCHA, Renata de Oliveira. A terceirização de mão de obra: uma análise através da percepção de funcionários terceirizados. Orientador: Carlos Alberto Freire Medeiros. 2022. 92f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) - Departamento de Ciências Administrativas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50484A terceirização surgiu durante a Segunda Guerra Mundial e tem sido polêmica no Brasil. Se por um lado temos autores que defendem o processo de terceirização, analisando-o com otimismo, reivindicando aumento de produtividade, competitividade e geração de empregos; por outro, temos atores que se opõem a ele, qualificando-o como precarização do trabalho. Sendo uma relação tripartite, ela pressupõe a existência de relações e fluxos de trabalho dotados por diferentes estruturas organizacionais. Assim, esta monografia foi desenvolvida em duas etapas, uma constituída de pesquisa bibliográfica, com o levantamento de dados em livros, artigos e websites. E outra, na qual foram aplicados questionários a trabalhadores de empresas terceirizadas. Aplicando métodos quantitativos, este trabalho realizou entrevistas online para que, a partir da análise de categorias autônomas, pudéssemos derivar fatores importantes para explicar os objetivos. Assim é possível verificar na literatura a primazia de uma abordagem que aponte para o benefício das empresas privadas, ao reduzir custos e assim gerar vantagem competitiva, e ao flexibilizar o processo de contratação e demissão para a administração pública. Na fase empírica, observou-se que para os trabalhadores envolvidos no estudo de campo, essa forma de trabalho representava relações de trabalho fragilizadas devido a mudanças de empresas e dificuldades quanto ao cumprimento dos direitos trabalhistas, atraso no pagamento de benefícios e salários, além de relações de trabalho conflituosas.Outsourcing emerged during World War II and has been controversial in Brazil. If, on the one hand, we have authors who defend the outsourcing process, analyzing it with optimism, claiming increased productivity, competitiveness and job creation; on the other hand, we have actors who oppose it, qualifying it as precarious work. Being a tripartite relationship, it presupposes the existence of relationships and workflows provided by different organizational structures. Thus, this monograph was developed in two stages, one consisting of bibliographical research, with data collection in books, articles and websites. And another, in which questionnaires were applied to workers from outsourced companies. Applying quantitative methods, this work carried out online interviews so that, from the analysis of autonomous categories, we could derive important factors to explain the objectives. Thus, it is possible to verify in the literature the primacy of an approach that points to the benefit of private companies, by reducing costs and thus generating a competitive advantage, and by making the hiring and dismissal process more flexible for the public administration. In the empirical phase, it was observed that for the workers involved in the field study, this form of work represented weakened work relationships due to changes in companies and difficulties in complying with labor rights, delay in the payment of benefits and wages, in addition to conflictual work relationships.Universidade Federal do Rio Grande do NorteAdminsitraçãoUFRNBrasilDepartamento de Ciências AdministrativasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTerceirização de mão de obraGeração de empregoPrecarizaçãoTrabalhadoresDireitos trabalhistasOutsourcing of laborEmployment generationPrecariousnessWorkersLabor rightsA terceirização de mão de obra: uma análise através da percepção de funcionários terceirizadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/50484/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/50484/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53ORIGINALTerceirizacaoMaoObra_Rocha_2022.pdfTerceirizacaoMaoObra_Rocha_2022.pdfapplication/pdf3460517https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/50484/1/TerceirizacaoMaoObra_Rocha_2022.pdfdeb5dcaa5d10853709bfee74c7baf61aMD51123456789/504842023-06-22 15:18:33.03oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/50484Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-06-22T18:18:33Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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A terceirização surgiu durante a Segunda Guerra Mundial e tem sido polêmica no Brasil. Se por um lado temos autores que defendem o processo de terceirização, analisando-o com otimismo, reivindicando aumento de produtividade, competitividade e geração de empregos; por outro, temos atores que se opõem a ele, qualificando-o como precarização do trabalho. Sendo uma relação tripartite, ela pressupõe a existência de relações e fluxos de trabalho dotados por diferentes estruturas organizacionais. Assim, esta monografia foi desenvolvida em duas etapas, uma constituída de pesquisa bibliográfica, com o levantamento de dados em livros, artigos e websites. E outra, na qual foram aplicados questionários a trabalhadores de empresas terceirizadas. Aplicando métodos quantitativos, este trabalho realizou entrevistas online para que, a partir da análise de categorias autônomas, pudéssemos derivar fatores importantes para explicar os objetivos. Assim é possível verificar na literatura a primazia de uma abordagem que aponte para o benefício das empresas privadas, ao reduzir custos e assim gerar vantagem competitiva, e ao flexibilizar o processo de contratação e demissão para a administração pública. Na fase empírica, observou-se que para os trabalhadores envolvidos no estudo de campo, essa forma de trabalho representava relações de trabalho fragilizadas devido a mudanças de empresas e dificuldades quanto ao cumprimento dos direitos trabalhistas, atraso no pagamento de benefícios e salários, além de relações de trabalho conflituosas. |
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