A condição sub-humana do infrator menor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1982 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48292 |
Resumo: | O presente estudo, de natureza exploratória, teve como objetivo levantar elementos para a compreensão do comporte mento infrator dos adolescentes institucionalizados no Centro de Reeducação do Menor do Rio Grande do Norte, anos de 197l a 1981. A investigação foi realizada em quatro etapas: na primeira, caracterizou-se a clientela; na segunda, analisaram-se as condições de socialização e ressocialização dos internos entrevistados. A terceira teve por objetivo a validação de um teste para as entrevistas e a quarta e última etapa consistiu na análise das percepções dos sujeitos acerca das suas condições de existência e seu projeto de vida. Os dados levantados mostraram que as condições de socialização dos internos foram marcadas pela miséria e abandono. Os pais, sem conseguirem cumprir seus papéis, abandonaram os filhos ou sentiram-se impossibilitados de exercerem qualquer controle em sua trajetória. O internamento foi aceito como alternativa viável para os filhos "problemas". A escola não protegeu contra a vida delinquente e reforçou a estigmatização pela expulsão ou punição dos "inadaptados". A rua representou o espaço onde se desenvolveu a luta pela sobrevivência dos internos e o aprendizado dos padrões comportamentais considerados infratores. O sistema repressor não funcionou como corretivo e o internamento não proporcionou condições de conscientização e profissionalização. As percepções dos entrevistados reproduziram a ideologia dominante, quando se auto-avaliaram negativamente, e atribuiram o comportamento infrator aos fatores de mediação e às próprias características pessoais. Mostraram-se céticos acerca da possibilidade de “recuperação” no contexto local, idealizando mobilizarem-se para o Sul do País, na expectativa de obter trabalho e identidade social "normal". O contexto social mais abrangente, onde se desenvolveu o denominado problema do menor infrator, mostrou que as raizes da infração dos menores encontram-se na superexploração das classes subalternas, decorrentes do modo de acumulação capitalista existente no Brasil, notadamente no Nordeste, onde as desigualdades de condições de vida são mais acentuadas. |
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Siqueira, Maria Dilma FerreiraSafieh, Jacira GondimVasconcelos, Hélio Xavier deSantiago, Neide Varela2022-06-28T19:08:52Z2022-06-28T19:08:52Z1982SIQUEIRA, Maria Dilma Ferreira . A condição sub-humana do infrator menor. 1982. 192f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 1982.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48292O presente estudo, de natureza exploratória, teve como objetivo levantar elementos para a compreensão do comporte mento infrator dos adolescentes institucionalizados no Centro de Reeducação do Menor do Rio Grande do Norte, anos de 197l a 1981. A investigação foi realizada em quatro etapas: na primeira, caracterizou-se a clientela; na segunda, analisaram-se as condições de socialização e ressocialização dos internos entrevistados. A terceira teve por objetivo a validação de um teste para as entrevistas e a quarta e última etapa consistiu na análise das percepções dos sujeitos acerca das suas condições de existência e seu projeto de vida. Os dados levantados mostraram que as condições de socialização dos internos foram marcadas pela miséria e abandono. Os pais, sem conseguirem cumprir seus papéis, abandonaram os filhos ou sentiram-se impossibilitados de exercerem qualquer controle em sua trajetória. O internamento foi aceito como alternativa viável para os filhos "problemas". A escola não protegeu contra a vida delinquente e reforçou a estigmatização pela expulsão ou punição dos "inadaptados". A rua representou o espaço onde se desenvolveu a luta pela sobrevivência dos internos e o aprendizado dos padrões comportamentais considerados infratores. O sistema repressor não funcionou como corretivo e o internamento não proporcionou condições de conscientização e profissionalização. As percepções dos entrevistados reproduziram a ideologia dominante, quando se auto-avaliaram negativamente, e atribuiram o comportamento infrator aos fatores de mediação e às próprias características pessoais. Mostraram-se céticos acerca da possibilidade de “recuperação” no contexto local, idealizando mobilizarem-se para o Sul do País, na expectativa de obter trabalho e identidade social "normal". O contexto social mais abrangente, onde se desenvolveu o denominado problema do menor infrator, mostrou que as raizes da infração dos menores encontram-se na superexploração das classes subalternas, decorrentes do modo de acumulação capitalista existente no Brasil, notadamente no Nordeste, onde as desigualdades de condições de vida são mais acentuadas.This study, an exploratory one, has as its main goal to raise elements for understanding the delinquent behavior of adolescents admitted. to the Juvenile Re-ed.ucation Center of Rio Grande do Norte State (Centro de Reeducação do Menor do Rio. Grande do Norte), through a period from 197.1 to 1981. The research was carried out in four stages: 1) characterization of the subjects: 2) analysis of the conditions of socialization and resocialization of the interviewed inmates; 3) validation testing on the interviews; 4) analysis of the perceptions the subjects have about their conditions of existence and their life projects. The collected data showed that the inmates1 conditions of socialization have been marked with poverty and dereliction. Their parents, unable to fulfil their roles, have abandoned their offspring or felt inapt to exercise any control on its trajectory. Confinement has been accepted as practicable altérnative for their problem children. School has not scheltered them from delinquent life. It has rather reinforced their stigmatization, by expelling or punishing the "ill-integrated". Only the streets have provided the arena where these inmates have fought their way and have learned. behavioral patterns which are considered delinquent. The repression system has not functioned as a corrective, and confinement has not afforded them opportunities for social awareness and getting an occupation. Their perceptions reproduce the dominant ideology when they assess themselses negatively and impute their delinquent behavior to mediation factors and to their own personal characteristics. They are sceptlcal about their recuperation possibilities in the local 'environment and imagine migrating to the south of the»country, expecting to obtain jobs and “normal*' social identities. The broader social environment where the so called juvenile delinquent's problem has evolved shows that juvenile delinquency roots in the overexploitation of the lower classes by the capitalist accumulatiòn model prevalent in Brazil, more conspicuously in its northeastern region, where inequalities of life conditions are much more observable.Universidade Federal do Rio Grande do NortePrograma de Pós-graduação em EducaçãoUFRNBrasilCentro de Ciências Sociais Aplicadascomportamento infratorestudo da infraçãoA condição sub-humana do infrator menorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/48292/2/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD52ORIGINALCondicaosubhumanainfrator_Siqueira_1982.pdfCondicaosubhumanainfrator_Siqueira_1982.pdfapplication/pdf153232267https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/48292/1/Condicaosubhumanainfrator_Siqueira_1982.pdf4616ea4df6352e32bbc02edd88e4cf31MD51123456789/482922022-06-28 16:09:34.117oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/48292Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-06-28T19:09:34Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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O presente estudo, de natureza exploratória, teve como objetivo levantar elementos para a compreensão do comporte mento infrator dos adolescentes institucionalizados no Centro de Reeducação do Menor do Rio Grande do Norte, anos de 197l a 1981. A investigação foi realizada em quatro etapas: na primeira, caracterizou-se a clientela; na segunda, analisaram-se as condições de socialização e ressocialização dos internos entrevistados. A terceira teve por objetivo a validação de um teste para as entrevistas e a quarta e última etapa consistiu na análise das percepções dos sujeitos acerca das suas condições de existência e seu projeto de vida. Os dados levantados mostraram que as condições de socialização dos internos foram marcadas pela miséria e abandono. Os pais, sem conseguirem cumprir seus papéis, abandonaram os filhos ou sentiram-se impossibilitados de exercerem qualquer controle em sua trajetória. O internamento foi aceito como alternativa viável para os filhos "problemas". A escola não protegeu contra a vida delinquente e reforçou a estigmatização pela expulsão ou punição dos "inadaptados". A rua representou o espaço onde se desenvolveu a luta pela sobrevivência dos internos e o aprendizado dos padrões comportamentais considerados infratores. O sistema repressor não funcionou como corretivo e o internamento não proporcionou condições de conscientização e profissionalização. As percepções dos entrevistados reproduziram a ideologia dominante, quando se auto-avaliaram negativamente, e atribuiram o comportamento infrator aos fatores de mediação e às próprias características pessoais. Mostraram-se céticos acerca da possibilidade de “recuperação” no contexto local, idealizando mobilizarem-se para o Sul do País, na expectativa de obter trabalho e identidade social "normal". O contexto social mais abrangente, onde se desenvolveu o denominado problema do menor infrator, mostrou que as raizes da infração dos menores encontram-se na superexploração das classes subalternas, decorrentes do modo de acumulação capitalista existente no Brasil, notadamente no Nordeste, onde as desigualdades de condições de vida são mais acentuadas. |
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