Educar para a solidariedade: uma perspectiva para a educação física escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tinôco, Elizabeth Jatobá Bezerra
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/27102
Resumo: Este trabalho se propõe a dar continuidade a temática solidariedade que vem sendo investigada no âmbito da Educação Física escolar como possibilidade de avançar em uma perspectiva de educação que considere o ser como totalidade, na qual a dimensão solidária seja privilegiada como componente da sua humanização. Objetivou investigar como o solidarizar-se se constrói corporalmente e manifesta-se na vivência do saber ser, conviver, conhecer, e fazer na perspectiva de uma Educação Física solidária. Como premissa afirmamos a proposta por Mariotti (2000), entendendo que a construção do saber solidarizar-se poderá se dá na dinâmica da corporeidade do olhar, do esperar, do dialogar, do amar e do abraçar, constituindo-se a base para o aprender a conhecer, fazer, conviver e ser solidário. Como opção metodológica acolhemos a abordagem colaborativa que se estruturou a partir de diversos dispositivos mediadores como o questionário e entrevista temática, a narrativa de formação, o observação participante, o seminário de estudo reflexivo, a aula-laboratório, a filmagem e a sessão reflexiva. O grupo colaborativo foi composto por duas professoras de Educação Física, no qual nos incluímos, e duas turmas de terceira série do ensino fundamental de uma Escola Municipal. Como síntese podemos constatar que esse saber fazer que permeia as ações pedagógicas nesse estudo apresenta uma perspectiva colaborativa solidária e tem suas raízes em uma metodologia que utiliza a problematização como possibilidade de resolução dos conflitos que vão surgindo nas relações interpessoais do cotidiano escolar. A professora age como elemento mediador desses conflitos, empregando o diálogo como fonte desencadeadora do processo reflexivo e através de questionamentos mobilizadores, permite o avanço na compreensão dos alunos, podendo surgir consensos partilhados sem a confrontação que nossa cultura privilegia e é tão evidente nas práticas predominantes da Educação Física. A Educação Física escolar tem, portanto, a responsabilidade maior com a educação da dimensão espírito-corporal do ser pela condição de ter como corpo epistêmico a cultura do movimento, e por essa condição, deve ser potencializadora do aprimoramento das possibilidades físicas, mentais, sociais e espirituais como ato de comprometimento com a construção histórica de um mundo mais harmonioso. E como expressão de amor essa educação materializa-se nas interações humanas de um fazer colaborativo partilhado. É assim uma educação de corpo, alma e espírito, dimensionada para toda a vida, mas inacabada pela incompletude dos homens, por isso contínua nas dimensões pessoais e interpessoais, adotando todas as vertentes de saberes com as mesmas valorações, porém, voltadas para um agir ético e justo, por conseguinte, um agir movido pela solidariedade que existencializa-se na corporeidade humana. Em síntese podemos concluir que a iteração dos saberes que sustentam a perspectiva de uma educação solidária, o conhecer, o fazer, o ser e o conviver se fundamentam e se materializam na ação docente do cotidiano escolar, se alimentam do entrecruzamento entre as experiências vividas na formação profissional e pessoal, e se reestruturam na dinâmica da vida. São, portanto, sementes plantadas no coração e na razão dos alunos que precisam ser cultivadas para a emergência da solidariedade humana.
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Tese (Doutorado em Educação) - Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2007.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/27102Este trabalho se propõe a dar continuidade a temática solidariedade que vem sendo investigada no âmbito da Educação Física escolar como possibilidade de avançar em uma perspectiva de educação que considere o ser como totalidade, na qual a dimensão solidária seja privilegiada como componente da sua humanização. Objetivou investigar como o solidarizar-se se constrói corporalmente e manifesta-se na vivência do saber ser, conviver, conhecer, e fazer na perspectiva de uma Educação Física solidária. Como premissa afirmamos a proposta por Mariotti (2000), entendendo que a construção do saber solidarizar-se poderá se dá na dinâmica da corporeidade do olhar, do esperar, do dialogar, do amar e do abraçar, constituindo-se a base para o aprender a conhecer, fazer, conviver e ser solidário. 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A professora age como elemento mediador desses conflitos, empregando o diálogo como fonte desencadeadora do processo reflexivo e através de questionamentos mobilizadores, permite o avanço na compreensão dos alunos, podendo surgir consensos partilhados sem a confrontação que nossa cultura privilegia e é tão evidente nas práticas predominantes da Educação Física. A Educação Física escolar tem, portanto, a responsabilidade maior com a educação da dimensão espírito-corporal do ser pela condição de ter como corpo epistêmico a cultura do movimento, e por essa condição, deve ser potencializadora do aprimoramento das possibilidades físicas, mentais, sociais e espirituais como ato de comprometimento com a construção histórica de um mundo mais harmonioso. E como expressão de amor essa educação materializa-se nas interações humanas de um fazer colaborativo partilhado. 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São, portanto, sementes plantadas no coração e na razão dos alunos que precisam ser cultivadas para a emergência da solidariedade humana.This work aims at giving continuity the thematic solidarity that comes being investigated in the scope of school Physical Education as possibility to advance in an education perspective that considers the being as totality, in which the solidary dimension is privileged as component of its humanization. It has aimed at investigating as the solidarizing corporally constructs itself and manifests in the experience of knowing to be, to coexist, to know, and to make in the perspective of a solidary Physical Education. As premises, we affirm the proposal by Mariotti (2000), understanding that the construction of knowing to solidarize will be able gives in the dynamics of embodiment of looking, waiting, of dialoguing, of loving and hugging, consisting the base the learning to know, to make, to coexist and to be solidary. As methodological option, we receive the collaborative approach that has structuralized from diverse mediating devices as the questionnaire and thematic interview, the formation narrative, the participant comment, the seminary of reflective study, the lesson-laboratory, the filming and the reflective session. The collaborative group was composed by two teachers of Physical Education, in which we take part them, and two classes of third grade of the elementary education of a Municipal School. As synthesis, we can evidence that this knowing-making that permeates the pedagogical actions in this study presents a solidary collaborative perspective and have its roots in a methodology that uses the discussions as possibility of resolution of the conflicts that go appearing in the interpersonal relations of the school routine. Teacher acts as mediating element of these conflicts, using the dialogue as triggering source of the reflective process and through mobilizing questionings, allows the advance in the understanding of pupils, being able to appear shared consensuses without the confrontation that our culture privileges and is so evident in predominant practices of the Physical Education. The school Physical Education has, therefore, the bigger responsibility with the education of the corporal-minded dimension of being by condition to have as epistemic body the culture of the movement, and for this condition, must be powerful of improvement of the physical, mental and social and spirituals possibilities as act of commitment with the historical construction of a more harmonious world. And as loving expression this education materializes in the human interactions of a shared collaborative making. It is thus an education of body, soul and spirit, dimensioned for all the life, but unfinished by incompleteness of men, therefore continuous in the personal and interpersonal dimensions, adopting all the sources of knowing with the same valuations, however, directed to a just and ethical acting, therefore, an acting moved by solidarity that exists in the human embodiment human. In synthesis, we can conclude that the iteration of knowing that support the perspective of a solidary education, the knowing, making, the being and coexisting base and materialize in the teaching action of school routine, they feed of the crossing among the lived experiences in the professional and personal formation, and they reorganize in the life dynamics. They are, therefore, seeds planted in the heart and the reason of pupils who need to be cultivated for the emergency of human solidarity.Universidade Federal do Rio Grande do NortePrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUFRNBrasilCentro de EducaçãoEducaçãoSolidariedadeEducação Física EscolarEducar para a solidariedade: uma perspectiva para a educação física escolarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTEducarSolidariedade_Tinoco_2007.pdf.txtEducarSolidariedade_Tinoco_2007.pdf.txtExtracted texttext/plain814794https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27102/3/EducarSolidariedade_Tinoco_2007.pdf.txt4144edc7418ed7dbc57401280f7d0303MD53THUMBNAILEducarSolidariedade_Tinoco_2007.pdf.jpgEducarSolidariedade_Tinoco_2007.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1773https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27102/4/EducarSolidariedade_Tinoco_2007.pdf.jpg03ed717fdc7e448c2c60127420037be5MD54LICENSEEducarSolidariedade_Tinoco_2007.txtEducarSolidariedade_Tinoco_2007.txttext/plain; charset=utf-81597https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27102/2/EducarSolidariedade_Tinoco_2007.txtc06df47c0e9e9a9e1042ec6b4e4f68b5MD52ORIGINALEducarSolidariedade_Tinoco_2007.pdfEducarSolidariedade_Tinoco_2007.pdfapplication/pdf7543718https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27102/1/EducarSolidariedade_Tinoco_2007.pdf997795d0a74751a3b30c95fbf5360075MD51123456789/271022019-06-10 18:39:08.521oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/27102TElDRU7Dh0HCoERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBDQoNCg0KQW8gYXNzaW5hciBlIGVudHJlZ2FyIGVzdGHCoGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcik6DQoNCg0KYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZQ0KcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291DQpkaXN0cmlidWlyIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QpIGVtDQpmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgaW1wcmVzc28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLg0KDQpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlDQpkZXTDqW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhwqBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYQ0KdGFtYsOpbSBxdWUgYSBlbnRyZWdhIGRvIGRvY3VtZW50byBuw6NvIGluZnJpbmdlLCB0YW50byBxdWFudG8gbGhlIMOpDQpwb3Nzw612ZWwgc2FiZXIsIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIHBlc3NvYSBvdSBlbnRpZGFkZS4NCg0KYykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgY29udMOpbSBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zDQpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zDQpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YcKgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZQ0KdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UNCmNvbnRlw7pkbyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUuDQoNClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvDQpwb3Igb3V0cmEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBxdWUgbsOjbyBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUsIGRlY2xhcmEgcXVlIGN1bXByaXUgcXVhaXNxdWVyIG9icmlnYcOnw7VlcyBleGlnaWRhcyBwZWxvIHJlc3BlY3Rpdm8gY29udHJhdG8gb3UgYWNvcmRvLg0KDQpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1IChzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyAocykgYXV0b3IgKGVzKSBvdSBkZXRlbnRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8NCmVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yDQplc3RhwqBsaWNlbsOnYS4NCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-06-10T21:39:08Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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