Estabilização de solo típico de Natal/RN com emulsão asfáltica para fins de pavimentação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Lucas Fonseca
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40530
Resumo: As rodovias são o modal mais utilizado para o escoamento de cargas e pessoas no Brasil, o que torna necessário grandes investimentos nelas. Entretanto, é comum que os solos disponíveis para construção não possuam as características necessárias para garantir qualidade. Surge então a necessidade de realizar mais estudos a fim de promover a melhoria dessas rodovias. Dentre as alternativas de melhorias, a estabilização dos solos consiste em alterar as características do solo disponível. Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento de um solo da cidade de Natal/RN com características pouco adequadas para uso na pavimentação, após a estabilização deste com emulsão asfáltica. O solo caracterizado como areia siltosa bem-graduada (SM-SW) foi misturado com uma emulsão de ruptura rápida (RR-2C). Posteriormente foram realizados ensaios de Índice de Suporte Califórnia (CBR) que foram correlacionados com o Penetrômetro Dinâmico de Cone (DCP) para então comparar os resultados obtidos com resultados disponíveis para o solo puro. As misturas foram feitas em três teores de emulsão (3%, 5% e 7%) e os ensaios realizados em três condições: sem cura e sem imersão, sem cura e com imersão, com cura de 7 dias e com imersão. Os resultados mostraram que a mistura de emulsão promove uma redução da capacidade de suporte quando comparado ao solo puro, mas por outro lado as correlações entre CBR e DCP apresentaram ajustes mais adequados e maiores valores de coeficientes de determinação (R²), na maior parte das amostras, todos acima de 0,80. Os resultados também mostram a importância da cura, haja vista que os valores de capacidade de suporte foram elevados, quando comparados com os valores das amostras da mistura sem cura, mas não superiores aos do solo puro. Tudo isso corrobora para atestar que o uso de emulsão asfáltica de ruptura rápida como estabilizador tende não ser satisfatório.
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