Endometrite em éguas: identificação bacteriana e perfil de resistência a antibióticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ewerton Renner Gomes de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1521
Resumo: Objetivou-se com esse trabalho, mostrar quais microrganismos foram isolados do útero de éguas e seu perfil de resistência aos antimicrobianos mais utilizados para terapia de endometrites, no ano de 2017/2018 na região da zona da mata e agreste do estado de Pernambuco. Como também uma breve revisão de literatura sobre aspectos anátomofisiológicos do sistema reprodutivo, os mecanismos de defesa, os principais agentes isolados, sinais clínicos, formas de diagnóstico, tratamento e profilaxia da endometrite. Como sabemos, hoje vem sendo considerada umas das causas mais importante de sub-fertilidade em éguas. Foram selecionadas 140 amostras de útero de éguas de várias raças, com suspeita de endometrite clínica. O material coletado foi semeado em ágar base acrescido de 8% de sangue ovino desfibrinado, e outros meios bioquímicos para identificação do agente. Os testes de sensibilidade antimicrobiana in vitro dos isolados foram realizados utilizando-se a técnica de difusão em ágar Müeller Hinton, sendo utilizado a penicilina, gentamicina, estreptomicina, neomicina, azitromicina e tetraciclina como antimicrobianos. Observou que 32,2% das culturas analisadas foram negativas, Dentre os microorganismos encontrados, o de maior frequência no isolamento foi Klebsiella sp (17,8 %) seguida por Streptococcus sp (15,7%) e Enterobacter sp. (14,3). No perfil de resistência dos microrganismos, observou medias altas frente aos antibióticos utilizados, onde observamos que algumas bactérias como Staphylococcus sp e Klebsiella sp, como também as infecções mistas, apresentaram aproximadamente (100 %) de resistência a penicilina. No perfil de sensibilidade dos microrganismos frente aos aos antibióticos utilizados. O microrganismos que foi mais encontrado, a Klebsiella sp, teve uma sensibilidade de (46%) para a estreptomicina, seguido pela gentamicina onde apresentou (40 %) de sensibilidade. Com isso vemos a importância dos teste in vitro, com antimicrobianos para tratamento de endometrites bacterianas utilizando antibióticos.
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