Aspectos psicológicos do Zé Pelintra na cultura do Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14440 |
Resumo: | A compreensão da complexidade da alma brasileira desperta o interesse de psicólogos e pesquisadores alinhados com o referencial teórico da psicologia analítica de Carl Gustav Jung. Logo, é presente o desenvolvimento de pesquisas sobre a diversidade religiosa afro-brasileira. Genuinamente brasileira, a umbanda é marcada pelo sincretismo das tradições indígenas, africanas, o catolicismo e espiritismo de Kardec. É marcante a integração, no plano mítico, em seu Panteão, de categorias sócias marginalizadas. Nesse sentido, Zé Pelintra é o representante direto da malandragem carioca surgida no começo do século XX. Fato histórico desse período, que destacamos, são as intensas remoções conhecidas como o “bota-a-baixo” de Pereira Passos. É nesse período que a figura do “malandro” aparece circulando por várias áreas da cidade. Em 1808, com a chegada da Família Real e a Corte Portuguesa no Brasil, foi instituída a Lei das Aposentadorias para garantir aos nobres portugueses o direito de requisitar uma moradia que lhe trouxesse satisfação. Nesse período, as maltas de capoeira e assim como os malandros, ocupavam a cidade a sua maneira. Já no século XXI, o Rio de Janeiro vive novo processo de mudança no espaço urbano e social, assim como nos anteriores as remoções arbitrarias fizeram parte da história. Jung compreende que os processos inconscientes e a atividade consciente geram compensações psíquicas pautadas em manifestações tangíveis e/ou abstratas. Então, aqui temos os seguintes questionamentos: qual impacto material e psicológico as remoções urbanas estão causando na cidade do Rio de Janeiro? Se as remoções revelam aspectos da luta de classes, presentes na cidade, então, podemos considerar que o malandro e a falange de Zé Pelintra são compensações inconscientes individuais e coletivas? Em nossa pesquisa reconhecemos que a imagem de Zé Pelintra revela e, ao mesmo tempo, desvela aspectos psicológicos que apontam para a personificação de um complexo cultural. |
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É marcante a integração, no plano mítico, em seu Panteão, de categorias sócias marginalizadas. Nesse sentido, Zé Pelintra é o representante direto da malandragem carioca surgida no começo do século XX. Fato histórico desse período, que destacamos, são as intensas remoções conhecidas como o “bota-a-baixo” de Pereira Passos. É nesse período que a figura do “malandro” aparece circulando por várias áreas da cidade. Em 1808, com a chegada da Família Real e a Corte Portuguesa no Brasil, foi instituída a Lei das Aposentadorias para garantir aos nobres portugueses o direito de requisitar uma moradia que lhe trouxesse satisfação. Nesse período, as maltas de capoeira e assim como os malandros, ocupavam a cidade a sua maneira. Já no século XXI, o Rio de Janeiro vive novo processo de mudança no espaço urbano e social, assim como nos anteriores as remoções arbitrarias fizeram parte da história. Jung compreende que os processos inconscientes e a atividade consciente geram compensações psíquicas pautadas em manifestações tangíveis e/ou abstratas. Então, aqui temos os seguintes questionamentos: qual impacto material e psicológico as remoções urbanas estão causando na cidade do Rio de Janeiro? Se as remoções revelam aspectos da luta de classes, presentes na cidade, então, podemos considerar que o malandro e a falange de Zé Pelintra são compensações inconscientes individuais e coletivas? Em nossa pesquisa reconhecemos que a imagem de Zé Pelintra revela e, ao mesmo tempo, desvela aspectos psicológicos que apontam para a personificação de um complexo cultural.The understanding of the brazilian soul complexity arouses the interest of psychologists and researchers aligned with the theoretical framework of analytical psychology of Carl Gustav Jung. So this is the development of research on the african-Brazilian religious diversity. Genuinely Brazilian, Umbanda is marked by syncretism of indigenous, african traditions, catholicism and the spiritism of Kardec. It is remarkable the integration, on the mythical plan in his own Pantheon, of marginalized members categories. In this sense, Zé Pelintra is the direct representative of the Rio’s trickery which emerged in the early of the twentieth century. Historical fact of this period which we highlight, are the intense removals (remocao de que???) known as the "put-to-low" of Pereira Passos. It is in this period that the figure of the "trickster" appears circulating for several areas of the city. In 1808, with the arrival of the Royal Family and the Portuguese Court in Brazil, the Law of Pensions was established to ensure the Portuguese nobles the right to request a house to bring them satisfaction. During this period, the groups of “capoeira” as well as tricksters, occupied the city on their own way. In the XXI century, Rio de Janeiro lives a new process of change in the urban and social space, as in the previous arbitrary removals which were part of history. Hence, Jung understands that the unconscious processes and the conscious activity generate psychic compensation ruled by tangible and / or abstract expressions. So here we have the following questions: what material and psychological impact urban removals are causing in the city of Rio de Janeiro? If removals reveal aspects of the class struggle present in the city, then we can consider the trickster and Zé Pelintra phalanx as individual and collective unconscious compensations? In our research we recognize that the image of Zé Pelintra reveals the psychological aspects related to the personification of a cultural complex.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaUFRRJBrasilInstituto de EducaçãoAnalytical PsychologyUmbandaTrickeryRacismPsicologia analíticaUmbandaMalandragemZé PelintraRacismoPsicologiaAspectos psicológicos do Zé Pelintra na cultura do Rio de JaneiroPsychological aspects of Zé Pelintra on Rio de Janeiro’s cultureinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/6887/2016%20-%20Adriano%20Lima%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/20830/2016%20-%20Adriano%20Lima%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/27199/2016%20-%20Adriano%20Lima%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/33610/2016%20-%20Adriano%20Lima%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/40020/2016%20-%20Adriano%20Lima%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/46362/2016%20-%20Adriano%20Lima%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/52714/2016%20-%20Adriano%20Lima%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/59200/2016%20-%20Adriano%20Lima%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2286Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2018-05-09T18:11:56Z No. of bitstreams: 1 2016 - Adriano Lima de Souza.pdf: 2192319 bytes, checksum: 807ca78fcd7f6e3b189d186b495a2ac9 (MD5)Made available in DSpace on 2018-05-09T18:11:56Z (GMT). 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